Aumentou muito a procura por feijão preto de boa qualidade na sexta-feira

Publicado em 09/08/2010 16:10 e atualizado em 09/08/2010 16:55

FEIJÃO CARIOCA 7H30 - Muito mais  do que a maioria percebe a área colhida no cerrado aumenta rapidamente. Em algumas regiões como Paracatu, em Minas Gerais, estimativas locais apontam para área colhida já ultrapassando os  40% e, em Unaí,  entre 25 / 30%. Em Goiás varia um pouco mais, mas também avança rápido. Os produtores estão escalonando as vendas e procurando diminuir a pressão neste momento em que se concentram as colheitas.  O mercado continuou ativo nas fontes durante o fim de semana. Os compradores, pagando por volta de R$90/95, encontraram algum volume para embarcar. Nesta madrugada, em São Paulo, o volume ofertado foi de 8 mil  sacas e  o saldo por volta das 7h30  era de  2 mil. Os preços subiram um pouco, R$115 para nota 9 e R$ 105 para 8. Se os produtores mantiverem a posição de negociar mais lentamente o mercado pode apresentar novas altas. 

FEIJÃO PRETO 7H30- Aumentou muito a procura por feijão preto de boa qualidade na sexta-feira à tarde. Até mesmo empacotadores próximos às zonas de produção da região Sul estão com grande dificuldade de embarcar feijão em fardos já vendidos. Assim, vai aumentar muito durante esta semana os volumes nacionalizados da Argentina e Bolívia. Os lotes ofertas ao redor de US$ 700/730 devem sair rapidamente. Se a Bolívia não for capaz de atender esta demanda rapidamente pode ocorrer uma correção pequena nos valores do feijão argentino em poucos dias.


 ALERTA PARA A REGIÃO SUL 

Difícil saber em que previsão climática acreditar,  afinal o fenômeno La Niña pode ir de ameno até intenso. Na dúvida é prudente trabalhar com mais de uma previsão. Veja a matéria abaixo do site da Somar Meteorologia sobre o que se espera para a Primavera e Verão com forte impacto sobre os feijões. Vale lembrar que o ano de 1998 foi marcante na história recente do feijão com forte valorização naquela oportunidade.  

*FENÔMENO LA NIÑA INTENSO INFLUENCIA A ATMOSFERA AO LONGO DA PRIMAVERA, VERÃO E OUTONO


A temperatura da água do Oceano Pacífico na altura da Linha do Equador está mais baixa que o normal em todas as áreas, desde o "Niño 1+2" (leste) até o "Niño 4" (oeste do Oceano), segundo dados de 28 de julho. A área "Niño 3.4", onde existe maior correlação com os efeitos na atmosfera, registra desvio entre -1°C e -1,5°C. Entretanto, como há uma defasagem entre Oceano e Atmosfera, víamos na atmosfera até a semana passada uma condição mais próxima do fenômeno El Niño, com excesso de chuvas na Região Sul. Apenas as previsões do tempo desta semana começaram a indicar uma situação mais próxima da normalidade, com menor freqüência de chuvas nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná neste mês de agosto. Voltando às previsões de temperatura do Oceano Pacífico, a análise de 01º de agosto indica que até pelo menos abril de 2011, a temperatura permanecerá mais baixa que o normal na região "Niño 3.4". O auge do La Niña acontece entre outubro e novembro, quando as simulações indicam desvio de -2,5°C, configurando um fenômeno intenso. A partir daí, o desvio diminui lentamente, mas permanecerá abaixo de -1,5°C em abril de 2011, último mês de simulação. Ou seja, a influência do fenômeno La Niña será perceptível ao longo da próxima primavera, do verão e, de pelo menos até o outono do ano que vem. Independentemente da intensidade do último El Niño e do próximo fenômeno La Niña, a rápida variação da temperatura do Oceano Pacífico em poucos meses nos remete ao ano de 1998, quando a variação também foi bastante significativa. Por fim, algumas pessoas nos perguntaram sobre a duração deste fenômeno La Niña. Vale lembrar que depois da rápida mudança em 1998, o fenômeno La Niña foi duradouro e prosseguiu até o início de 2001. Para responder a esta pergunta, apela-se a anomalia da temperatura sub-superficial da água do Oceano Pacífico na altura da Linha do Equador. Apesar da temperatura mais baixa que o normal em toda a superfície, o oeste do Oceano já registra temperatura mais elevada que o normal, especialmente entre 150 e 200 metros de profundidade. Em anos anteriores, a atual configuração fez com que o fenômeno La Niña não se prolongasse por muito tempo. Ou seja, apesar de não ser possível responder até quando irá o fenômeno La Niña, é possível cogitar a hipótese de que este fenômeno não será tão duradouro quanto o registrado entre 1998 e 2001.

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Correpar

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