Feijão: Nesta manhã o valor alcançado por feijão nota 9/9,5 foi R$ 115 e o volume de entrada foi de 17.500 sacas

Publicado em 30/08/2010 16:06 e atualizado em 30/08/2010 17:05

FEIJÃO CARIOCA  7h30- Nesta madrugada, finalmente, o mercado paulista repercutiu o que vem acontecendo no campo desde o início da colheita da terceira safra. Nesta manhã o valor alcançado por feijão nota 9/9,5 foi R$ 115   e o volume de entrada foi de   17.500 sacas. Por volta de 07h30 o volume total vendido não era expressivo devido ao fato de que muitos compradores deixaram para comprar após o fechamento dos relatórios. Certamente não existe nenhum interesse dos operadores de São Paulo em inflacionar rapidamente as cotações pois imaginam que se pagararem mais em lá ficará difícil comprar durante o dia no campo. Quem esperou para fazer uma posição com volume maior, pode ter perdido a chance enquanto o mercado permaneceu abaixo de R$ 95. Já na sexta-feira os poucos negócios que ocorreram estiveram na faixa de R$ 100 seja em Goiás ou Minas Gerais. Os produtores entenderam que o mercado estava em suas mãos e agiram de acordo. Com tempo mais seco aumenta o volume de colheita no sertão da Bahia, porém ,ainda assim, a grande maioria das marcas não acreditam que a qualidade permita que estes grãos sejam empacotados na primeira marca e, algumas, nem mesmo na segunda marca. Miúdo, manchado ou úmido: é o feijão "sem padrão".  Já nos pivôs da Bahia também ficou um pouco mais difícil a compra na sexta-feira. Ainda pode-se adquirir algum volume por  R$ 90/95 mas nota 8,5 9 o 10 mesmo os produtores também preferiram esperar até hoje ou amanhã  para voltar a vender.  

U R G E N T E :  A compra e venda de feijão pela Bolsa Brasileira agora pode ser financiada pelo Banco do Brasil.  São juros de 1% ao mês mais taxas com prazo de até de 2 anos. Em breve serão retomados os leilões  direto do produtor no  Centro-Oeste. Para maiores informações e cadastro ligue agora para (041) 3259-4433.  

FEIJÃO PRETO 7h30- O mercado de feijão preto está firmíssimo. Todos tem em conta que o preço de feijão preto é muito menos elástico neste momento,  em virtude que subindo um pouco entra o feijão da Argentina que lá na fonte já foi pressionado pela forte presença de brasileiros na região. Muito do feijão circula ainda dentro da Argentina,  "em negro", ou seja, só passa a ter documentos fiscais na hora da exportação. Como a Argentina ainda tem um sistema falho na área fiscal e altos impostos ao produtor interessa vender sem nota o seu feijão e receber em dinheiro na fonte. Isto tira a competividade das empresas lá estabelecidas e que não podem competir com a "picaretagem". Diversos operadores apostam que o mercado deverá caminhar rapidamente para algo em torno de US$ 750, porém há uma quantidade não confirmada de feijão mais fraco, peneira 10, nas fronteiras sendo vendido na casa de US$ 700. Sexta-feira o mercado trabalhou em US$ 725 fronteira de Iguazu. 

 

Preço da Saca de 60 kg

 

Fonte: Correpar

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