Soja: Cotações encontram sustentação na forte demanda e fecham a quinta-feira em alta na CBOT

Publicado em 24/09/2010 07:14
Forte demanda global ainda confere suporte às cotações futuras de soja, em Chicago, apesar dos recuos dos preços futuros de trigo e de milho.
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Nesta quinta-feira, vinte e três de setembro de 2010, as cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos fecharam com ganhos modestos, na Bolsa Mercantil de Chicago (CME), conforme a tabela acima. Na manhã desta data, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) informou que exportadores privados venderam 120.000 toneladas de soja norte-americana destinadas à China e outras 120.000 toneladas de soja também norte-americana com cláusula de destino a ser informado, ambas essas vendas para entrega durante a safra 2010/2011. Este foi o quarto dia útil consecutivo em que o USDA anunciou vendas de vulto, não incluídas no comunicado semanal normalmente divulgado às quintas-feiras, pertinente aos registros prévios de venda efetuados na semana anterior.

Nesta data, o USDA comunicou aos participantes do mercado da oleaginosa que na semana passada foram efetuados registros prévios de vendas no total de 1.083.700 toneladas de soja norte-americana, em contrapartida a expectativas prévias do mercado situadas tão somente entre 450.000 e 650.000 toneladas. Somente a China comprou nada menos do que 810.500 toneladas. E nesta quinta-feira, como também na última quarta-feira, traders desfizeram em Chicago operações de spread comprado milho/trigo versus vendido soja. E isto ocorreu devido à notável demanda global por soja norte-americana.

As previsões meteorológicas pertinentes ao clima no Brasil parecem ainda imprecisas, permanecendo incertezas sobre a real influência do fenômeno La Niña sobre o clima no Cone Sul. Parece difícil, entretanto, superar possível atraso de duas a três semanas, com respeito ao plantio da oleaginosa em distintas regiões produtoras de soja em nosso país. Nesta data, a ainda que reduzida valorização do Dólar dos EUA perante o Euro e as vendas futuras maciças de trigo e de milho limitaram os ganhos futuros da soja, em Chicago.

Cumpre ainda ter em mente que, no acumulado até a data de dezesseis de setembro corrente, os registros prévios de venda de soja norte-americana para exportação representavam 48,3 % do total previsto pelo USDA para ser exportado ao longo de todo o ano-safra 2010/2011. A este percentual compara-se a média exportada até a mesma época, durante os cinco últimos anos-safra, ou seja, 31,4 %.

Da mesma forma, no acumulado, até dezesseis de setembro corrente os registros prévios de venda de óleo de soja norte-americano para exportação somavam o equivalente a 44,0 % da meta de exportação prevista pelo USDA para toda a safra 2010/2011. A este percentual contrapõe-se o percentual médio até esta mesma época do total de vendas de exportação de óleo de soja dos EUA em cada um dos cinco últimos anos-safra, expresso como parcela da meta do USDA de exportação para cada ano, ou seja, trata-se da média de tão somente 6,4 %.

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Fonte:
SojaNet

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