Soja encerra com mais de 30 pontos na CBOT nesta quarta-feira sustentada pela demanda chinesa e queda do dólar

Publicado em 21/10/2010 06:17
Desvalorização do Dólar perante moedas conversíveis e outros fatores ensejam notável valorização das cotações futuras de soja, em Chicago.
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Nesta quarta-feira, vinte de outubro de 2010, as cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos fecharam com ganhos notáveis, na Bolsa Mercantil de Chicago (CME), conforme a tabela acima. As cotações da oleaginosa relativas ao vencimento Novembro/2010 atingiram o seu mais alto nível no pregão futuro de soja em Chicago em período superior a dois anos.

Acentuada desvalorização do Dólar dos EUA perante uma cesta de moedas conversíveis - explicitada pela queda assinalada em vermelho do Índice do Dólar (no quarto gráfico abaixo) - resultou em acentuadas altas de várias outras commodities, incluindo o petróleo (alta assinalada em azul, no terceiro gráfico abaixo) e o milho.

Igualmente positivo para as cotações futuras de soja em Chicago foi a venda nesta data anunciada pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) de 180.000 toneladas da oleaginosa norte-americana de safra 2010/2011 para a China. Traders da oleaginosa acreditam que adicionalmente na quinta-feira o USDA anunciará total muito expressivo referente aos registros de venda de soja norte-americana destinada à exportação, atingindo possivelmente cerca de 1,35 milhões de toneladas métricas.

Analistas norte-americanos afastaram nesta data a possibilidade de as autoridades chinesas adotarem medidas que possam prejudicar o atual fluxo chinês de importação de soja. A China vem apresentando tremendo crescimento de consumo de vários tipos de carne, algo que requer a importação de soja - a fonte mais eficiente de proteínas animais - de forma cada vez mais expressiva.

Firmas norte-americanas de meteorologia informaram nesta data que mais chuvas são necessárias no Mato Grosso, ressaltando, porém, que as precipitações pluviométricas em outros estados brasileiros foram muito bem recebidas. Nesta quarta-feira, os comentários nos EUA sobre o clima nas regiões brasileiras de sojicultura foram curtos e supérfluos.

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Fonte:
SojaNet

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