Demanda aquecida e clima favorável fazem cotações fecharem em terreno misto nesta quinta-feira na CBOT

Publicado em 29/10/2010 06:16
Notícias de boas chuvas no Brasil apontadas como impeditivas de altas significativas das cotações futuras de soja, em Chicago, apesar da notável e continuada demanda chinesa pela oleaginosa.

Comentário:

As cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos fecharam mistas, nesta quinta-feira, vinte e oito de outubro de 2010, na Bolsa Mercantil de Chicago (CME), conforme a tabela acima. O Dólar dos EUA operou em baixa e deveria, portanto, ter ensejado ganhos das cotações futuras da oleaginosa, na sessão desta quinta-feira.

Outro fator muito positivo para as cotações futuras de soja consistiu nesta data no comunicado do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) no sentido de que os registros prévios de vendas de soja norte-americana destinada à exportação efetuados na semana passada atingiram o notável total de 2.025.800 toneladas, o que corresponde ao mais alto nível das últimas dez semanas. Somente a China comprou 1.370.000 toneladas, não incluídas compras com cláusula de destino a ser declarado. Isto não bastasse, uma venda adicional de 305.000 toneladas para destino não especificado foi também anunciada pelo USDA, nesta data.

Apesar dos dois fatores muito positivos acima referidos, os vencimentos mais próximos no pregão futuro de soja registraram fechamentos praticamente inalterados. Os traders e analistas de Chicago atribuíram a estagnação nesta quinta-feira das cotações futuras de soja em Chicago a excelentes volumes de precipitações pluviométricas nos estados brasileiros do Paraná e do Mato Grosso do Sul, onde o plantio está bastante avançado e os níveis de umidade dos solos estão em geral adequados. Além disso, estão previstas chuvas no curto prazo também nas regiões sujeitas à estiagem, no Mato Grosso.

Ajustes de posições futuras da oleaginosa em final de mês foram também mencionados como fator adicional que teria neutralizado, em certa medida, o ímpeto comprador no pregão futuro de soja, em Chicago.

Fonte: SojaNet

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