Entre as estimativas, tendências e perspectivas...quando vender a produção?, por Valdir Fries

Publicado em 05/08/2013 08:29
Valdir Edemar Fries é produtor rural em Itambé/PR.

Diante de um mercado cada vez mais globalizado a gestão das propriedades rurais ficam cada vez mais complexas. Nos últimos tempos, para melhor gerir seus negócios, o produtor rural vem buscando melhores informações para definir o que plantar e quando comercializar, e na tomada da decisão final de cada operação, a analise fica entre as estimativas, as tendências e as perspectivas.

É na analise destes três fatores que devemos ficar atentos, porque todos os três fatores que tomamos por base são fatores variáveis e podem oscilar por inúmeros motivos.

O mercado define as tendencias de plantio, e o Governo  ao lançar os chamados “plano safra” se antecipa em definir um “xaveco” na estimativa de produção, e as perspectivas do produtor fica ao DEUS DARÁ.

Ao plantarmos, sabemos das consequências climáticas que sempre enfrentamos, e baseado nas perspectivas dos fatores climáticos podemos definir ou não a antecipação da venda de parte da produção no mercado de contrato futuro.

Não faltam indicadores, os meteorologistas estão a cada instante nos informando as previsões, e diante das perspectivas podemos colocar parte da produção estimada à venda, garantindo ao menos os custos de produção, e nesta comercialização antecipada no mercado futuro fica sempre a pergunta:

VOU EVITAR DE PERDER E/OU DEIXAR DE GANHAR?

Analistas de mercado dão seus palpites, que muitas vezes me fazem lembrar um velho ditado, sempre proclamado por nossos avós, “Se palpite fosse bom ninguém dava. VENDIA!”

Entre as estimativas de produção, a tendência de mercado, e as perspectivas do mercado, devemos sim nos precaver, comercializar parte da produção com contratos a futuro, é e sempre sera um bom negócio para o produtor rural garantir a recuperação dos investimentos aplicados no custeio da lavoura. O mercado é fácil de ser entendido por cada produtor rural por mais simples que seja, quando se toma por base a produção/produto como moeda de troca em relação aos custos.

Na tomada da decisão o produtor rural nunca deve perguntar, deve sim é afirmar…VOU EVITAR DE PERDER, deixo de ganhar um pouco mais, para evitar de perder o que já tenho. EVITAR DE PERDER sempre foi a preocupação de todos os produtores rurais para continuar produzindo e comercializando…

Devemos lembrar que vivemos em um País que não vem crescendo nem 2% ao ano, apesar que o governo previa um crescimento de 4% do PIB para 2013, teoria que certos “ANALISTAS DE MERCADO” proclamaram e avalizaram no inicio do ano.

Na duvida é melhor o pouco com DEUS, para não se sujeitar aos juros dito como “subsidiados” mas cobrados em até 6.5 % ao ano, em um País que não vem crescendo nem 2% ao ano. 

Devemos buscar sempre as melhores informações e não simplesmente os palpites, até porque a exemplo de outubro de 2012, o mercado físico do MILHO batia os R$ 27,70 por saca, já na Bolsa BM&F, especuladores apontavam o valor de R$ 31,00 a saca para janeiro de 2013, no entanto as informações com base na tendência de plantio de milho, a relação produção e demanda, saíram os contratos de mercado futuro realizados ainda em 2012 garantindo R$ 24,00 por saca de milho a ser paga em setembro de 2013…

Entre as estimativas, as tendências e as perspectivas…O MELHOR É SE GARANTIR. …Fique atento, “seja o produtor mais bem informado deste País” o SITE https://www.noticiasagricolas.com.br/ está aqui para isso.

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Fonte:
Valdir Edemar Fries

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