O início da safra de grãos 2024/25 e as ferramentas que potencializam o poder de compra do agricultor
Foi dada a largada da safra brasileira de grãos 2024/25. Os agricultores, de Norte a Sul do país, já estão preparando o solo para os cultivos ou até mesmo semeando as culturas da nova temporada. Segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra de grãos 2024/25 deve atingir uma produção de 322,47 milhões de toneladas, alta de 8,3% em relação ao período anterior. Se confirmado, o número é um novo recorde da série histórica da entidade. Todo esse protagonismo se deve a um ator fundamental: o agricultor brasileiro.
Mas antes mesmo do novo período de plantio começar, os produtores rurais já estavam trabalhando e planejando a compra dos insumos: sementes, defensivos, biológicos, entre outros itens fundamentais para a produtividade e rentabilidade da lavoura. Com isso, investiram os lucros da temporada anterior para transformar a atual em uma histórica, como prevê a Conab.
Com o desenvolvimento da lavoura e, possíveis condições externas, como as pragas, doenças e plantas daninhas, é possível que o produtor faça um novo investimento para o manejo da lavoura. Tudo para seguir produzindo as culturas com qualidade e impulsionando o setor. Neste cenário, será que o agricultor tem dinheiro em caixa para adquirir mais insumos, já que recentemente, ele fez a compra das soluções?
Para apoiar o produtor rural com mais esse desafio, vem crescendo as ferramentas que potencializam o seu poder de compra. É mais uma inovação que as empresas que trabalham ao seu lado com suas soluções tecnológicas para maximizar e rentabilizar a lavoura, estão oferecendo. Os programas de incentivos, como são conhecidos, estão conectados aos outros parceiros do agricultor: os distribuidores de insumos, que facilitam o acesso aos principais itens que a lavoura demanda, de sementes aos defensivos, chegando aos biológicos.
Hoje, entre as vantagens e benefícios, estão o acúmulo de pontos, que são gerados a cada compra de insumos e depois podem ser convertidos em novos produtos, vouchers de compras e cartões pré-pagos para compras em diferentes estabelecimentos comerciais. O retorno do valor gasto pelo produtor nos insumos pode chegar até 2,1%. Percentual maior que o rendimento da poupança. É um valor que ele vai ter a cada compra e vai voltar da forma que ele achar melhor, dentre as opções existentes.
Os programas de benefícios também são desenvolvidos para facilitar o dia a dia do agricultor. Por isso, estão cada vez mais fáceis e inovadores. Não tem mais a necessidade de cadastro de notas em sistemas, tudo é gerado automaticamente ao informar o cadastro na hora das compras. Outra facilidade, que vem de encontro com as necessidades do produtor rural são os serviços de concierge que lhe ajuda com todas as demandas da propriedade: de compra de máquinas a personalização de itens.
Diante de um cenário de cada vez mais produção de grãos e, consequentemente, de trabalho e demandas, o agricultor deve ter ainda mais apoio. Ele sempre teve auxílio nos desafios da lavoura com os consultores, time técnico e, principalmente, tecnologias. Mas agora, essa parceria tem que ir além: do poder de compras à assistência na rotina administrativa. E os programas de incentivos chegam para suprir essa carência. Temos que dar apoio em todas as frentes do protagonista do agronegócio brasileiro: o produtor rural.
0 comentário
Abacaxi no Maranhão: Principais pragas, manejo integrado e uso correto e seguro de pesticidas agrícolas
Smart farming: como a IoT pode destravar o problema de conexão rural no Brasil?
Artigo/Cepea: Produtividade e renda dos trabalhadores no Brasil: uma análise intersetorial
Milho sob ameaça: mancha bipolaris pode se confundir com outras doenças e trazer prejuízos para a safrinha
On farm passa a ser regulado no Brasil, por Auro Ruschel da ABINBIO
Projeto que regulamenta Mercado de Carbono pesa no acordo Mercosul x UE, por André Ricardo Passos