China cresce de 9,2% em 2011 (meta era crescer 8%)

Publicado em 17/01/2012 06:28
PIB chinês ultrapassa meta do governo, vendas a varejo registram alta de 17,1% no ano

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 8,9% no último trimestre de 2011, dois décimos a menos que no terceiro, informou nesta terça-feira o Birô Nacional de Estatísticas.

O fraco desempenho econômico do quarto trimestre - o pior em dois anos e meio para o país asiático - colaborou para que a China encerrasse 2011 com um crescimento inferior àquele apresentado em 2010 (de 10,3%). Ainda assim, os 9,2% de 2011 se posicionam acima da meta traçada originalmente pelo governo chinês, de 8%.

O comissário do escritório de estatísticas, Ma Jiantang, ressaltou que, em 2011, a China tomou medidas macroeconômicas capazes de representar um bom começo para o Plano Quinquenal 2011-2015, frente a um ambiente internacional complicado e voláti, na avaliação de Jiantang.

A instituição também publicou outros dados macroeconômicos do ano passado, como o investimento em ativos fixos, que em 2011 ascendeu a 30,19 trilhões de iuanes (US$ 4,77 trilhões), um crescimento anualizado de 23,8%.

Quanto às vendas a varejo, principal indicador do consumo - fator macroeconômico que Pequim deseja estimular nos próximos anos para atenuar a redução das exportações -, a soma foi de 18,12 trilhões de iuanes (US$ 2,86 trilhões), um aumento de 17,1%.

O ano passado foi marcado na China pela luta de seu governo contra a inflação, as tentativas de contenção do crédito e do setor imobiliário e o freio das exportações.

Fonte: veja.com.br

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Xarvio lança tecnologias na Agrishow 2024
Relação custo X benefício pesa mais para que o agricultor decida por máquinas com motorização a combustíveis alternativos
Powell diz ser improvável que próximo movimento do Fed seja de alta de juros
Mapas para identificar plantas daninhas em cana alta tornam controle mais eficiente, otimizando operação de colheita e evitando banco de sementes
Avanços nas tecnologias para pulverizadoras ainda são mais lentas que os avanços do agro brasileiro, diz especialista