Cientistas desenvolvem laranja transgênica resistente ao greening

Publicado em 02/02/2012 16:26
As laranjeiras modificadas são resistentes ao inseto vetor do greening, doença que ameaça a produção de cítricos em todo o mundo

Cientistas da Universidade de Cornell, Estados Unidos, desenvolveram laranjeiras geneticamente modificadas (GM) que oferecem resistência a uma doença bacteriana que tem ameaçado a produção de cítricos em todo o mundo. 

As árvores foram modificadas para serem imunes ao Diaphorina citri, inseto responsável pela transmissão do greening da laranja, doença que faz com que os frutos fiquem permanentemente verdes, com gosto amargo, medicinal e azedo.

Kerik Cox and Herb Aldwinckle, pesquisadores envolvidos no estudo, identificaram alguns genes que naturalmente expressavam a característica inseticida em bactérias, fungos e plantas conhecidas por afastarem alguns tipos de insetos. 

Posteriormente, por meio da biotecnologia, os possíveis genes de resistência ao inseto vetor do greening foram inseridos em plantas de tomate para testar sua eficiência. Uma vez que alguns tomateiros apresentaram a característica desejada, os genes foram transferidos para uma variedade de laranja.

Aldwinckle espera que os resultados dos primeiros testes com as laranjeiras transgênicas estejam disponíveis em um ano.

O Greening foi identificado inicialmente na Flórida em 2005 e, desde então, espalhou-se por todos os países produtores de frutas cítricas. O atual combate ao Diaphorina citri é feito por meio do uso de inseticidas e do corte de árvores contaminadas.

Fonte: Cornell University - Janeiro de 2012

Melancia transgênica é estudada em Taiwan      

A pesquisa com a fruta geneticamente modificada (GM) garante a resistência diversas doenças virais

A produtividade do cultivo da melancia diminui significativamente em virtude de várias doenças virais. Para evitar essas perdas, a equipe do pesquisador da National Chung Hsing University de Taiwan, Ching-Yi Lin, desenvolveu uma melancia GM resistente a alguns tipos de vírus.

Eles colocaram em um único gene fragmentos provenientes do vírus da mancha prateada, vírus do mosaico do pepino, vírus da mancha verde do pepino  e vírus do mosaico da melancia. Por meio da bactéria do solo Agrobacterium tumefaciens os cientistas inseriram esse gene em um cultivar de melancia.

A modificação genética foi confirmada por meio de análises de laboratório e as variedades da planta que foram expostas às doenças causadas pelos vírus apresentaram resultados promissores de resistência. 

Para realizar o download do estudo completo, acesse: Transgenic Research

Fonte: ISAAA - Janeiro de 2012

Avança o mapeamento genético do cacaueiro     

A iniciativa pode beneficiar tanto os produtores de cacau quanto a indústria do chocolate

Uma parceria entre a iniciativa privada e a divisão de pesquisa em agricultura do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) está trabalhando no mapeamento genético do cacaueiro. Até agora, 92% do genoma da planta já foi sequenciado. A iniciativa pode beneficiar tanto os produtores de cacau quanto a indústria do chocolate.

De acordo com o Banco de Dados do Genoma do Cacau, historicamente, a produção do fruto com o qual se faz o chocolate foi severamente afetada por pragas e doenças. O mapeamento do genoma da planta vai permitir que os cientistas lancem mão de ferramentas genéticas para melhorar as propriedades do vegetal.

Países como Estados Unidos, França e Alemanha consomem mais da metade do suprimento mundial da fruta. Embora o mercado consumidor esteja majoritariamente nos países desenvolvidos, os países em desenvolvimento são responsáveis pela maior parte da produção.

Fonte: Banco de Dados do Genoma do Cacau- Dezembro de 2011

Saiba mais sobre o mosquito da dengue transgênico      

Tecnologia brasileira com mosquito transgênico pode ser solução para epidemia da dengue no Brasil e no mundo.

O mosquito da dengue transgênico pode ser a saída para deter o avanço da doença no Brasil e no mundo. Em decorrência de uma modificação genética, todos os mosquitos machos nascem estéreis, o que impediria a proliferação da doença. Quando cruzam, sua prole herda o gene e morre ainda em estágio larval. O estudo é liderado pela pesquisadora brasileira da Universidade de São Paulo (USP) Margareth Capurro.

O Portal ‘Saiba Mais Sobre Biotecnologia’ da Sociedade Brasileira de Genética (SBG) traz um novo módulo sobre animais geneticamente modificados (GM) com explicações e artigos científicos sobre o novo inseto. Didaticamente, o curso explica um pouco mais sobre o atual estágio da pesquisa.

De acordo com resultado do LIRAa 2011 (Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti), divulgado em dezembro de 2011, 48 municípios brasileiros estão em situação de perigo para surto de dengue e 4,6 milhões de pessoas vivem em áreas de risco para epidemia. A mesma pesquisa aponta que 236 cidades estão em alerta e 277 possuem índice satisfatório. Os municípios em risco estão localizados em 16 estados brasileiros: quatro na Região Norte; sete no Nordeste; três no Sudeste; um no Centro-Oeste e um na Região Sul.

Acesse o Portal ‘Saiba Mais Sobre Biotecnologia’ para outras informações.

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CIB

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