Anvisa publica cartilha para proutor sobre como evitar intoxicação com agrotóxicos

Publicado em 03/02/2012 08:34
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou uma cartilha com orientações para trabalhadores rurais que trabalham com agrotóxicos. O objetivo é que eles saibam como evitar intoxicações.

De acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmcaológicas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em 2009, foram registradas 188 mortes por agrotóxicos e 11.641 casos de intoxicação. O agrotóxico de uso no campo é a segunda causa de intoxicação no país, ficando atrás apenas dos medicamentos, que somaram 26.540 registros no mesmo ano.

A cartilha cita quais são os principais sintomas de intoxicação aguda, seja pela respiração, boca ou contato com a pele, e como a pessoa deve agir. Alguns dos efeitos são inchaço no corpo, alergias, dor de cabeça, câimbras, vômitos, dificuldade de respirar e irritação na pele. Nos casos agudos, a contaminação pode provocar impotência, aborto e depressão.

O material orienta o agricultor a comprar o agrotóxico seguindo as recomendações de um agrônomo, que vai indicar a substância adequada para o tipo de plantação e a dose certa. Outras dicas são sobre o transporte, armazenamento e descarte correto das embalagens.

De acordo com a Anvisa, 20 mil exemplares da publicação foram distribuídos para as vigilâncias sanitárias estaduais, a Associação Brasileira de Supermercados, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e os ministérios da Agricultura e Saúde.

Fonte: Agência Brasil

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Xarvio lança tecnologias na Agrishow 2024
Relação custo X benefício pesa mais para que o agricultor decida por máquinas com motorização a combustíveis alternativos
Powell diz ser improvável que próximo movimento do Fed seja de alta de juros
Mapas para identificar plantas daninhas em cana alta tornam controle mais eficiente, otimizando operação de colheita e evitando banco de sementes
Avanços nas tecnologias para pulverizadoras ainda são mais lentas que os avanços do agro brasileiro, diz especialista