Agricultores devolvem 34 mil t de embalagens de agrotóxicos nos postos em 2011
Publicado em 12/03/2012 13:27
Os agricultores brasileiros devolveram cerca de 34 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos vazias aos postos de recolhimento no ano passado. O índice é 9% maior que o do ano anterior, que foi de 31 mil toneladas. O recolhimento é obrigatório, previsto em lei desde 2000 e, para incentivar a prática, o governo federal lança campanha divulgando a destinação correta dessas embalagens. Chamada Orgulho da Nação, a campanha será veiculada nas emissoras de televisão até maio. A iniciativa orienta sobre a importância de lavar e devolver todas as embalagens vazias de agrotóxicos no local indicado na nota fiscal.
A destinação final das embalagens é obrigação das indústrias, mas o revendedor precisa ter um local adequado para armazenar o produto. As especificações técnicas incluem pontos como o cuidado com o chão, que deve ser impermeabilizado para evitar vazamento de resto de agrotóxico.
E o agricultor deve colaborar, levando as embalagens vazias para os postos de recolhimento. “O que não pode é ser como no passado, quando o agricultor enterrava ou queimava a embalagem. Isso tem um custo ambiental grande. Agora, a embalagem, se tratada adequadamente, volta a virar embalagem. É totalmente reciclada”, disse o coordenador-geral de agrotóxicos do Ministério da Agricultura, Luís Eduardo Rangel.
A lei prevê que os postos de recolhimento fiquem a, no máximo, 100 quilômetros das propriedades rurais. A determinação já é cumprida no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Nos casos em que essa distância não pode ser cumprida, como no Norte e Nordeste, é preciso haver outras formas de recolhimento, como postos volantes. “O principal é determinar de maneira efetiva que revendas ou cooperativas construam postos, centrais de recolhimento de acordo com as características da região”, explicou Luís Eduardo Rangel.
Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Agência Brasil
0 comentário
Programa Global de Agricultura de Baixo Carbono da BASF indicam caminhos para reduzir emissões
Caos Normativo: Ferramentas de apoio ao produtor gaúcho têm recursos insuficientes e mudanças frequentes
“É em anos difíceis que a agricultura regenerativa mostra seu potencial produtivo”, diz CEO de empresa
Faesp busca articulação em várias instâncias para amparar produtor frente a intempéries climáticas
Agoro Carbon Alliance, da Yara International, marca presença no Top Farmers 2024 com caso de sucesso da Fazenda Gravataí
Transição para incremento da produção de grãos na Bolívia começa pelas sementes tratadas