Código Florestal: Manifestação de cooperativas catarinenses aos deputados federais

Publicado em 23/03/2012 14:29
O Manifesto está assinado pelos presidentes das Cooperativas Coperio e Copérdia, entidades que integram 19 mil pequenos produtores rurais.

À Câmara dos Deputados Federais,
Exmos. Srs.(as):
                          
Estamos fazendo um apelo em nome dos 9.000 associados da Cooperativa Rio do Peixe - Coperio, e dos 10.000 associados da Cooperativa de Produção e Consumo de Concórdia – Copérdia, para que não se cometa essa desastrosa injustiça com os pequenos produtores rurais de Santa Catarina, os quais, a exemplo dos associados das cooperativas acima citadas, possuem o mesmo perfil.
 
Não é possível que tenhamos que ver nossos sócios e demais produtores (mini, pequenos e médios), que representam mais de 95% das 187.000 propriedades rurais de Santa Catarina, onde mais de 70% são sócios de cooperativas, estarem submetidos a um código florestal que irá descaracterizar o código ambiental de Santa Catarina, colocando os produtores, cooperativas e 
demais organizações que sustentam as cadeias produtivas de carnes, leite e grãos de Santa Catarina, num processo de degradação das estruturas produtivas e começarem de forma extremamente acelerada a desestruturação das propriedades, num processo de taperização das propriedades rurais do nosso Estado pelo abandono compulsório por parte da lei que está para ser votada.

A favelização do meio rural será evidente num futuro muito breve e as cooperativas terão que criar um serviço de apoio para encaminhar os produtores rurais associados, a se cadastrarem nos programas assistenciais do governo federal, como o bolsa família.

É desumano e cruel fazer isso com produtores exemplares, como os de Santa Catarina, os quais estarão sendo atingidos com uma Lei inadequada a sua realidade em prol do interesse internacional, sabido de todos os brasileiros mais esclarecidos e patriotas que é o de tomar a Amazônia do Brasil e usá-la para os interesses dos países desenvolvidos em detrimento do nosso país usando  estratégias de Ongs que estão sendo pagas para essa inescrupulosa finalidade .
      
A preservação dos parâmetros e critérios contidos no código ambiental Catarinense, principalmente com relação às áreas consolidadas, matas ciliares, apps e reserva legal,  se não forem previstas formas de contemplar no código  florestal brasileiro,  estará comprometendo seriamente o futuro dos agricultores e do agronegócio catarinense.

Apelamos aos deputados e senadores do nosso Estado para que não permitam que se aprove uma lei que se transformara numa fabrica de tapera no meio rural de Santa Catarina.  Somos  cooperativistas catarinenses e brasileiros. Nem Santa Catarina nem o Brasil podem aceitar esse jogo de falácias de ambientalismo como um fim em si mesmo e que está desprovido, em grande parte, de fundamentação técnica e cientifica adequada, onde claramente percebemos a manipulação irresponsável de Ongs e de um percentual, graças a Deus, pequeno de deputados anti-patriotas e que não deveriam estar nas casas legislativas porque estão tentando criar uma lei contra o país.
         
Os órgãos de pesquisa e extensão e assistência rural brasileiros possuem tecnologia de sobra para promover o desenvolvimento sustentável e ambientalmente adequado para o nosso país.
Todos nós sabemos o real interesse disso tudo, pois faz parte das estratégias internacionais que qualquer brasileiro com o mínimo de cultura percebe. 

Sabedores do espírito publico e do compromisso que os nobres deputados e senadores tem com Santa Catarina  e com o Brasil contamos com o espírito de luta para influenciar os demais por esse Brasil,  afim de corrigir em tempo esse grave erro que esta prestes a acontecer.

Joaçaba, 19 de março de 2012.

Valdemar Bordignon
Presidente da Copérdia

Decio Sonaglio
Presidente Coperio

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Fonte:
Secom Coperio e Copérdia

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