Grãos: Conab estima safra brasileira 2,2% menor em 2012

Publicado em 10/04/2012 09:36
Área cultivada com as principais culturas de grãos é 4,8% maior que em 2011.
A estimativa de área plantada está em 52,29 milhões de hectares e é 4,8% maior que a cultivada na safra 2010/11, 49,89 ha. Isso representa um aumento de 2,40 milhões de ha. Os números são do sétimo levantamento realizado pela Conab e anunciado hoje (10), em Brasília.  Entre as principais culturas de verão, as de milho primeira e segunda safras e soja, apresentam crescimento, com destaque para o milho segunda safra, com acréscimo de 20,1% ou 1.181,5 mil hectares, seguido da soja, com ganho de 3,4% (817,1 mil hectares) e do milho primeira safra, com ganho de 8,4%  ou seja, 664,0 mil toneladas. As culturas de arroz e feijão apresentam redução na área. O feijão, em função das dificuldades na comercialização e aos preços deprimidos, e o arroz, pela falta de água nos reservatórios, aumento no custo de produção e preços pouco atrativos.

A produção estimada é de 159,20 milhões de toneladas, 2,2% inferior à obtida na safra 2010/11, quando atingiu 162,84 milhões de toneladas. Esse resultado representa uma redução de 3,63 milhões de toneladas. A maior redução é observada na soja (9,72 milhões de toneladas), e no arroz (1,95 milhão de toneladas). O recuo se deve, principalmente, às condições climáticas não favoráveis, principalmente, no período entre 15 de novembro/11 e 15 de janeiro/12, que afetaram mais as lavouras de milho e de soja, sobretudo nos estados da região Sul, parte da Sudeste e no Sudoeste de Mato Grosso do Sul. Para o milho segunda safra a previsão indica crescimento de 35,1%, equivalente a 7,54 milhões de toneladas.

Este levantamento contempla informações já definidas para as áreas cultivadas com as culturas de verão de primeira safra. Para as culturas de inverno na região Centro-Sul, culturas de segunda safra na região Centro-Sul e as culturas da região Norte/Nordeste, com exceção das áreas de cerrado, o plantio está em andamento, portanto, as áreas ainda não estão definidas.

O estudo de campo envolveu 60 técnicos da Conab Matriz e Superintendências Regionais, que fizeram entrevistas e aplicaram questionários junto a agrônomos e técnicos de Cooperativas, Secretarias de Agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural (oficiais e privados), agentes financeiros e revendedores de insumos.
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Fonte:
Conab

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