Índice CEAGESP tem retração de 1,68% em abril

Publicado em 11/05/2012 07:50
Os preços dos principais produtos comercializados na Ceagesp apresentaram queda de 1,68% em abril. Principal em representatividade na cesta de produtos balizado pelo índice, o setor de frutas apontou baixa de 1,84%. Mamão papaya, kiwi estrangeiro e melancia foram os responsáveis pela queda dos preços. As altas ficaram por conta da uva itália, do morango e do figo. “A grande maioria dos alimentos frescos, em frutas, legumes e verduras são opções de compra para os consumidores, devido a um ligeiro aumento do volume ofertado destes itens”, afirma o economista da estatal, Flávio Godas. No ano, o indicador acumula queda de 2,03% e, nos últimos 12 meses, o recuo é de 9,97%.

Outro setor a computar retração nos preços foi o de legumes, com 3,22%. As principais quedas foram da ervilha torta, do chuchu e do jiló. As elevações dos preços foram da abobrinha italiana, da abobrinha brasileira e do quiabo.

O setor de verduras também registrou recuos nos preços, com 7%. A melhores ofertas foram do coentro (-32,8%), da couve-flor (-29,7%) e do brócolis (-12,9%). E os aumentos foram do milho verde (9,8%) e da cebolinha (2,5%).

Os setores de diversos pescados apresentaram ligeira elevação nos preços, com 3,17% e 2,29%, respectivamente. Em diversos, as principais altas foram do alho, da batata lisa e da canjica. Apenas o amendoim registrou queda no preço.

Já em pescados, os aumentos foram da pescada goete (16,8%), da sardinha (16,1%) e do cascote (10,8%). O peixe espada (-12,2%), o polvo (-4,7%) e a tainha (-4,5%) computaram as baixas nos preços.

“Após a alta da cebola no mês passado, o preço do setor de diversos se estabilizou. Já em pescados, os preços foram majorados devido a grande procura no mês, em razão da Semana Santa”, explica Godas.

Tendência

Com as quedas bruscas de temperaturas e leves geadas ocorridas no final de abril, algumas leguminosas mais sensíveis como tomate e as abobrinhas italiana e brasileira, já teve queda do volume ofertado, perda de qualidade e elevação dos preços praticados na última semana do mês. “Esta deve ser a tendência para os setores de legumes e verduras. No entanto, por ser esta uma época de demanda retraída, principalmente para as Verduras, os preços não devem sofrer elevações acentuadas, exceto em casos pontuais, onde ocorram geadas mais severas e por períodos mais longos”, prevê Godas.

Segundo o economista, com a entrada de produtos sazonais no setor de frutas como morango, tangerinas, peras, manga, a expectativa é de ligeira queda dos preços praticados. E o setor de diversos deve seguir com volumes ofertados estáveis e não deve apresentar oscilações de preços significativas.

Já o volume extraído de pescados dependerá muito das condições marítimas. “Normalmente, o volume de extração é suficiente para atender a demanda, levemente retraída nesta época do ano. Assim, tainha, camarões, pescadas, cações, além dos importados atum e salmão, deverão ser as opções do setor”, afirma Godas.
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Fonte:
Ceagesp

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