Com feriado nos EUA nesta segunda-feira, bolsas de NY e Chicago não operam

Publicado em 28/05/2012 11:04 e atualizado em 28/05/2012 12:33
Nesta segunda-feira (28), comemora-se nos Estados Unidos o feriado do Memorial Day. Por conta disso, não há negociações nem na Bolsa de Chicago e nem na Bolsa de Nova York. Amanhã, as movimentações voltam ao normal. 

Na sexta-feira a soja encerrou os negócios em alta na Bolsa de Chicago. Depois de uma sessão de bastante volatilidade, as cotações da oleaginosa tomaram fôlego e encerraram a semana do lado positivo da tabela, após consecutivos pregões de baixa onde os preços passaram por expressivas correções. 

Não há novidades que permitam ganhos muito expressivos para os preços. O mercado novamente tomou impulso nos fundamentos, que permanecem positivos. A demanda pela soja mostra-se crescente e firme e os estoques dos principais fornecedores cada vez mais ajustados. 

Além disso, os traders conta, no momento, apenas com expectativas sobre a nova safra dos Estados Unidos. No entanto, já há preocupações com o clima quente e seco que está se mostrando em importantes regiões produtoras do país. Analistas já adiantaram, no entanto, que mesmo que a safra norte-americana seja perfeita, ela será insuficiente para promover uma recuperação dos estoques a níveis satisfatórios. 

O que o mercado espera também é saber como será a recuperação da produção sulamericana na próxima temporada. Na safra 2011/12, a colheita do Brasil, da Argentina, do Paraguai, entre outras nações da América do Sul, foi seriamente comprometida pela seca causada pelo La Niña, o que provocou um forte rally de preços no mercado da soja nos últimos meses. Entre março e abril, a oleaginosa chegou a bater os US$ 15 por bushel. 

Assim como a soja, o milho também fechou o pregão desta sexta-feira em alta. As incertezas climáticas nos Estados Unidos e a forte alta registrada pelo mercado do trigo também estimularam os avanços do cereal. 

O clima quente e seco também incentivou a alta dos futuros do trigo. A falta de chuvas nos EUA e na região do Mar Morto já chama atenção dos traders e há algumas sessões vem impulsionando a alta do grão. 
Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas

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