Monsanto participa de debate sobre segurança alimentar na Rio+20

Publicado em 22/06/2012 14:15
Tecnologias e práticas sustentáveis na cadeia produtiva são as chaves para enfrentar o desafio da produção saudável de alimentos, afirmam especialistas.
Um dos assuntos mais discutidos durante a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a segurança alimentar ganhou destaque nesta quinta-feira, 21 de junho, em um dos painéis do seminário Lideranças Empresariais, realizado pelo Sistema FIRJAN e FIESP, no espaço Humanidade, no Forte de Copacabana. O grande desafio, segundo os líderes empresariais que debateram o tema, é potencializar a produção, utilizando menos recursos e garantindo ainda acesso aos alimentos, o que está intimamente ligado à capacidade de geração de renda.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), um bilhão de pessoas passam fome no mundo, o que corresponde a um sétimo da população mundial. E com a perspectiva de um aumento populacional de 2 bilhões de pessoas até 2050, diversos setores, em especial o agrícola, buscam maneiras de solucionar a equação de oferta e demanda, sem comprometer o meio ambiente, que é parte fundamente do processo produtivo. Nesse cenário, ganha força a aposta em inovação tecnológica e desenvolvimento de melhores práticas agronômicas.

“O acesso ao alimento é um direito humano fundamental. Por isso, nosso principal desafio é produzir mais em cada hectare de terra. Dentro dessa visão, a Monsanto pretende ampliar a produtividade de seus grãos em 50% até 2030. Também precisamos preservar mais, por isso temos a meta de reduzir em 1/3 o uso de água e energia no mesmo período. E o componente mais importante em tudo isso é melhorar vidas. Porque podemos ter toda a comida necessária para alimentar o mundo, mas se as pessoas não tiverem acesso a ela, não adiantará nada”, disse Brian Lowry, vice-presidente jurídico da Monsanto Company, durante o evento sobre segurança alimentar.

Integração de esforços
O uso de biotecnologia para atingir uma maior produção com menos recursos naturais foi apoiado por empresários do setor de alimentos. Ao fechar o encontro, Roberto Rodrigues, presidente do Conselho Superior de Agronegócio da FIESP e ex-ministro da Agricultura, destacou como positiva a postura empresarial de apostar em desenvolvimento tecnológico e na expansão de práticas sustentáveis para toda a cadeia de alimentos. “Percebo que o investimento em novas tecnologias e a ideia da cadeia produtiva funcionando de uma maneira integrada faz parte das visões das empresas e isso é bastante positivo para alcançarmos a sustentabilidade e vencermos o desafio de promover a segurança alimentar, afirmou Roberto Rodrigues.

Além do painel sobre Segurança Alimentar, que teve a participação de Brian Lowry, vice-presidente jurídico da Monsanto Company, outros eventos oficiais e paralelos fizeram parte da agenda da empresa nos últimos dias na Rio+20. "Estamos na véspera de finalizar essa que foi a maior Conferencia de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e sentimos a honra de termos contribuído do primeiro ao último dia de diálogos com toda a sociedade por um desenvolvimento sustentável. Sabemos que nosso papel é maior em relação aos próximos passos e trabalharemos sempre ativamente por uma sociedade sustentável”, destacou Gabriela Burian, gerente de Sustentabilidade da Monsanto.

 
Sobre a Monsanto
A Monsanto é uma empresa dedicada à agricultura. Pioneira no desenvolvimento de produtos com tecnologia de ponta na área agrícola – herbicidas, sementes convencionais e geneticamente modificadas –, a Monsanto busca soluções sustentáveis que proporcionem aos agricultores produzir mais, conservar mais e melhorar vidas. Para isso, investe anualmente mais de US$ 1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, e compartilha seu conhecimento com produtores para ampliar o seu acesso a modernas tecnologias agrícolas, especialmente em países pobres e em desenvolvimento. A empresa está presente no Brasil desde 1963, onde possui cerca de 2,5 mil funcionários.
A Monsanto faturou R$ 2,8 bilhões no Brasil em 2011 produzindo e comercializando a linha de herbicidas Roundup, sementes de soja convencional (Monsoy) e geneticamente modificada (Roundup Ready®), sementes convencionais e geneticamente modificadas de milho (Agroeste, Sementes Agroceres e Dekalb), sementes de sorgo, algodão (Deltapine) e, ainda, sementes de hortaliças (Seminis). Em novembro de 2008, passou a atuar no mercado de cana-de-açúcar com a marca Canavialis.

Sobre a Rio+20
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio+20, está ocorrendo desde 13 de junho e termina hoje (22 de junho), na cidade do Rio de Janeiro (RJ). A Rio+20 foi assim denominada para marcar os 20 anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92). Seu objetivo é definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas e renovar o compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes. Os principais temas da Rio+20 são a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
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Fonte:
Monsanto

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