Pecuária: abate clandestino chega a mais de 30% do plantel

Publicado em 26/06/2012 07:54
UNIEC apresenta selo de qualidade sanitária e socioambiental para enfrentar o abate clandestino


"O abate clandestino de bovinos é pior que o tráfico de drogas".  
Esta afirmação foi feita por Francisco Victer, Presidente da UNIEC - União Nacional da Indústria da Carne, durante a 31ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Carne Bovina, nesta segunda feira, 25, no Ministério da Agricultura, em Brasília.

A UNIEC considera o mercado clandestino um dos grandes problemas do Brasil e o maior da cadeia produtiva da carne bovina. "É muito mais grave que o tráfico de drogas e deveria ser considerado crime hediondo, disse."

"Enquanto a droga é adquirida a partir de uma decisão do usuário,  podendo  até matar ao longo do tempo, a carne produzida clandestinamente é comercializada como produto saudável, mas dependendo do agente contaminante, mata instantaneamente."

"E não fica por aí, além do atentado à saúde pública, roubo de gado, desmatamento ilegal, trabalho infantil e escravo,  descumprimento das obrigaçôes sanitárias e sonegação fiscal tam bém estão intimamente ligados ao abate clandestino."


Outro ponto que também chama a atenção é o tamanho do abate clandestino no Brasil. Estima-se que mais de 30%  de todo plantel que é abatido no País ocorre sem inspeção oficial.

"Governos, Ministério Público e Justiça precisam integrar e ampliar as ações de combate, mas o fundamental é que a sociedade reaja firmemente contra esse mal".


Mas, para tal, é preciso diferenciar o produto que cumpre as exigências sanitárias, socioambientais e fiscais daqueles que estão à margem da Lei.

Foi assim que a UNIEC idealizou o selo CARNE NATURAL que poderar identificar a carne produzida com sustentabilidade, permitindo ao consumidor reconhecer e optar pelo produto com garantia de qualidade.

Temos certeza que a este selo vai contribuir para o consumo consciente e, assim, vamos banir o abate clandestino do nosso País, concluiu. 
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Fonte:
Ascom Uniec

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