Plano Agrícola e Pecuário demonstra alinhamento às demandas do setor, avalia Famasul

Publicado em 28/06/2012 15:41
O conjunto de medidas anunciado no Plano Agrícola e Pecuário 2012/13 demonstra o alinhamento do Governo Federal em relação às demandas do setor. A avaliação é do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Eduardo Riedel, que acompanhou nesta quinta-feira (28) o anúncio do pacote, em Brasília.

Para o dirigente, a participação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a postura da presidenta Dilma no lançamento do Plano vão ao encontro das posturas defendidas pelo setor. “Tão importante quanto as medidas práticas anunciadas, o evento demonstrou o alinhamento do Governo Federal às demandas do setor e o reconhecimento em relação ao seu peso no panorama econômico atual”, avalia o dirigente.

Tal como havia sido informado anteriormente, o Plano terá incremento de 7% no volume de recursos disponíveis para custeio e investimento na safra que inicia em 1º de julho. Dos R$ 115,2 bilhões disponíveis, R$ 86,9 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização e R$ 28,2 bilhões para programas de investimento. O montante total oferecido no ciclo anterior foi de R$ 107,2 bilhões. Outro avanço foi a redução na taxa de juros, de 6,75%, no ciclo anterior para 5,5% ao ano.

No lançamento, o ministro da Agricultura e Pecuária, Mendes Ribeiro Filho, fez menção à quantia disponibilizada, lembrando que no ciclo 2006/07 foram oferecidos R$ 27 bilhões. Com o incentivo, destacou o ministro, o governo espera “manter a agropecuária brasileira no patamar de destaque já alcançado”. A presidente CNA participou do lançamento e enalteceu a coerência da presidenta na condução das questões relacionadas ao setor agropecuário, lembrando que há quatro décadas o brasileiro gastava 48% da renda com a alimentação, percentual que hoje fica em 17%, permitindo que a diferença seja aplicada em itens como moradia e qualidade de vida.  
Dilma Roussef defendeu políticas voltadas pera o médio produtor e ressaltou que o crescimento da produção nacional não é incompatível com a sustentabilidade. Citou práticas da agricultura como o plantio direto na palha, a rotação lavoura-pecuária e métodos que contribuem para a fixação de nitrogênio no solo como ações ambientalmente corretas que se revertem em aumento de produtividade. “Somos uma potencia agropecuária porque agregamos às condições naturais a eficiência do trabalho e da tecnologia”, afirmou.

Além de aumento no montante total e da redução de juros, o Plano eleva os limites de financiamento para produtores de R$ 650 mil para R$ 800 mil para custeio e de R$ 1,3 milhão para R$ 1,6 milhão para comercialização. As cooperativas também tiveram elevado seu limite de financiamento de R$ 25 milhões para 50 milhões pelo Procap-Agro e de R$ 60 milhões para R$ 100 milhões, através do Prodecoop.
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Fonte:
Famasul

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