Na Folha: Governo fala em indenizar fazendeiros por invasões

Publicado em 07/06/2013 05:02 e atualizado em 07/06/2013 11:43
Proposta em debate inclui compensação a indígenas com novas áreas; CNJ é acionado para definir regras

O governo estuda duas formas para tentar resolver os litígios entre etnias indígenas e proprietários de terra: compensar índios com outras áreas e permitir a indenização de fazendeiros e colonos em casos de conflito.

As medidas foram antecipadas anteontem pela coluna "Painel", da Folha.

Ontem, integrantes do governo e cerca de 50 índios terenas se reuniram no Ministério da Justiça por mais de três horas para discutir a questão em Sidrolândia (MS).

Leia a notícia na íntegra no site da Folha de S. Paulo.

Força Nacional começa a atuar em região de conflito

Com o objetivo de criar uma barreira entre terenas e fazendeiros, dezenas de homens da Força Nacional de Segurança chegaram ontem a Sidrolândia (70 km de Campo Grande) para tentar acalmar a disputa de terras que deixou um índio morto e outro ferido nos últimos dias.

A partir desta madrugada, eles se posicionarão no entorno de fazendas recentemente tomadas pelos terenas da aldeia Buriti, que têm 2.090 hectares, mas reivindicam 17 mil hectares.
A atuação da Força de Segurança é vista com desconfiança em ambos os lados.

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ANÁLISE DA FOLHA: Com apoio federal, produtores levam vantagem na atual disputa com índios

POR EDUARDO SCOLESE, COORDENADOR DA AGÊNCIA FOLHA

Não por acaso os conflitos entre fazendeiros e sem-terra, comuns no noticiário até meados da década passada, deram lugar a embates entre fazendeiros e indígenas.

Até o fim do primeiro mandato de Lula, o adversário da vez eram os sem-terra, que reuniam milhares em acampamentos, mantinham a pressão na porta das fazendas e as invadiam uma a uma.

O governo reagia a reboque, com a criação de novos assentamentos. Cada hectare para um sem-terra significava um hectare a menos para a expansão de cana e soja, por exemplo. Daí a tensão.

Mas o tempo virou. Quando o petista assumiu, 200 mil famílias sem terra estavam acampadas à beira de estradas, e o MST invadia, em média, uma área a cada três dias.

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Fonte:
Folha de S. Paulo

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