Financiamento da agricultura empresarial foi de R$ 122,68 bi na safra 12/13
A contratação de crédito pela agricultura empresarial superou em 6,4% os R$ 115,25 bilhões previstos para a safra 2012/13, atingindo R$ 122,68 bilhões. O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, comentou os resultados do Plano Agrícola e Pecuário 2012/13 nesta segunda-feira, 22 de julho, em Brasília.
De acordo com o secretário, o governo disponibilizou mais recursos, mostrando que além do setor estar organizado, "o governo tem uma política de crédito bem definida e alinhada".
Os empréstimos de custeio e comercialização superaram em 5,5% os R$ 86,95 bilhões programados, somando R$ 91,76 bilhões entre julho de 2012 e junho de 2013. Referente aos financiamentos de investimento, as contratações superaram 9,3% dos R$ 28,3 bilhões previstos, somando R$ 30,91 bilhões.
Para Geller, o destaque foram os financiamentos de custeio pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que somaram R$ 8,35 bilhões no período. “É importante porque o produtor, principalmente da região de fronteira agrícola, pega mais recursos oficiais para fazer aquisições dos insumos. Comprando mais barato ele pode planejar melhor o plantio”, destacou.
Outro programa que o secretário destaca é o Agricultura de Baixa Emissão de Carbono. Ao todo, cerca de R$ 3 bilhões foram emprestados para a adoção de práticas sustentáveis, como plantio direto, reflorestamento comercial e recuperação de pastagens degradadas.
Neri Geller disse ainda estar otimista para a safra 2013/14 e acredita que os R$ 136 bilhões disponibilizados vão ser utilizados na íntegra. “O setor vai continuar dando retorno para a economia brasileira. Primeiro em função da dinâmica do setor e, segundo, pela política implementada pelo governo federal ao agronegócio”.
A avaliação das contratações do crédito agrícola é atualizada mensalmente pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/Mapa).
2 comentários
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Edison tarcisio holz Terra Roxa - PR
eu queria que o sr rodrigo polo chicara soubese eque o dinheiro que o agricultor empresta tenque devolver com juros e mais um monte de taxas que o banco cobra voce de ser um grande palhaço que come e cospe no prato
Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
Aì està. Mais de 100 bilhões para a agricultura empresarial. Onde estão os chorões? Foram quase 9 bilhões aos mèdios comemorados, menos de 10% do total! E isso por que? Por que o governo è aliado dos grandes empresàrios, vejam bem, não são agricultores, são empresàrios. Antes que apareça alguèm me desancando, afirmando que sou contra a agricultura empresarial, afirmo que não, minha intenção è mostrar que não se trata de uma mesma classe, sem mesmo entrar mais a fundo na questão que trata do envolvimento dos grandes empresàrios agricolas com o governo. Quanto aos pequenos e mèdios, quanto mais discursos governamentais, em franco apoio à classe, pior a situação real destes na grande maioria dos estados do paìs. A politica que beneficia o paìs, não beneficia necessariamente o produtor, devido à setorização dessas mesmas politicas, não hà uma politica universalista que abranja toda a sociedade em vez de pequenos grupos. O discurso politico em favor dos agricultores tem claro viès ideològico, representando por isso interesses de uma determinada classe politica que busca apenas a manutenção do poder, não o interesse dos agricultores. Ah, antes que esqueça, aqui no litoral tem agricultura tambèm, turista não quer saber disso, mas tem. Inùmeras pequenas propriedades agricolas que produzem feijão, milho verde, carnes e tambèm arroz, com uma das maiores produtividades do paìs, 250 sacas/ha, no irrigado. Quando vierem para cà procurem a escola agricola de Camboriù, garanto que là encontrarão alimentos da mais alta qualidade por um preço excelênte. E com um detalhe importante, aqui não existem favelas rurais como em outros lugares do paìs, sendo que as favelas urbanas são gradativamente urbanizadas apesar de imenso fluxo de pessoas pobres que buscam melhoria de vida aqui. Encerro com uma frase do poeta inglês Keats, "Aos melhores falta convicção, enquanto os piores estão cheios de intensidade apaixonada".
Ah, antes que esqueça, aqui no litoral tem agricultura tambèm, turista não quer saber disso, mas tem. Inùmeras pequenas propriedades que produzem feijão, carnes, milho verde e tambèm arroz com uma das maiores produtividades do paìs, 250 sacas/ha, no irrigado. Quando vierem para cà procurem a escola agricola de Camboriù, garanto à vocês que là encontrarão alimentos da mais alta qualidade por um preço excelênte.