Importando vergonha na cara, por Clovis Felix de Paula

Publicado em 04/08/2013 18:02
Clovis Felix de Paula, delegado da Aprosoja em Tangara' da Serra (MT), envia seu relato de viagem a China.

Estou viajando pela China e muito admirado  da organização , da beleza de suas obras e cidades, da preservação da história e principalmente da riqueza, do crescimento econômico, justamente em um pais Comunista. Obras e mais obras, asfaltos de primeira qualidade, viadutos, 04 pistas em cada mao, jardins por toda a cidades, valorização da Agricultura, da memória e dos Heróis do Passado.

A sensação que temos , e de um povo ordeiro, honesto , trabalhador e o que é melhor : Não tem Malandro...esse não se cria, como no Brasil.

A China , com seus 1,4 Bilhões de Habitantes, possui uma população 7 vezes a do Brasil, em um território de pouco mais de 9 milhões de Km2, cheios de montanhas geladas e desertos, e mesmo assim , são o segundo maior produtor de Alimentos do Mundo, e dobraram sua economia em menos de 10 anos. 

Como e um povo, que historicamente , sempre tiveram invasões (por isso das Muralhas), a maioria das Guerras que se envolveram , perderam. Atualmente investem pesado e valorizam os Militares, com armamento , treinamento e contingente.

Também como muitos morreram de fome , valorizam a Agricultura e seus Agricultores. Possui centro de pesquisas na melhores Universidades, preservam a História da Agricultura para contar para as novas Gerações.

Pelas obras ainda em construções, prédios, estradas, aeroportos, Metros e investimentos fortíssimo em Educação e Pesquisa de Ponta, não tenho dúvida que serão Potência Mundial. 

Já no Brasil , com seus “puxadinhos”, corrupção, populismo, impunidade, nossa geração dificilmente verá o País como Primeiro Mundo.

Infelizmente não deixaremos “boas obras “para nossos filhos e netos do jeito que as coisas estão caminhando.

 

A PRÓPRIA SEM-VERGONHICE, por Milton Simon Pires

Hoje tive uma idéia - a de importar vergonha. Sim! Por que não? Importamos tanta coisa: bugigangas chinesas, música pop americana de quinta categoria, roupas que não fariam sucesso nem usadas por Salvador Dali..médicos..Qual o problema em importar vergonha? A vergonha poderia ser enviada de países como a Alemanha ou Japão - que depois de destruídos tornaram-se potências mundiais..poderia vir da Escandinávia, região do mundo que transformou um freezer num paraíso de bem estar social ou de Israel, que fez um deserto infernal parecer um jardim..Não faltariam exportadores de vergonha pra gente, né? Chegando aqui, grandes carregamentos de vergonha bruta poderiam ser usados de cara na saúde, educação e segurança..Vergonha "refinada" e de alta qualidade poderia ser aplicada nas artes e na Universidade Brasileira e por aí vai..nossa demanda é alta!

Depois de ter tido essa idéia, me dei conta de uma coisa..Quem está "sem vergonha" há muito tempo pode acabar esquecendo como usá-la. Imagino que alguns técnicos estrangeiros teriam que chegar juntos com os primeiros carregamentos..Outra coisa que é fato, e que também ocorre com quem está sem comida cronicamente, é que a vergonha deve ser administrada aos poucos para não provocar intoxicações como as que ocorreram com pessoas dos campos de concentração depois que começaram a comer novamente. Sem dúvida nenhuma, deve-se administrar vergonha de maneira endovenosa principalmente na Justiça do país importador..Não se pode fazer um país ficar "impregnado" de vergonha sem primeiro lidar com essa área da sociedade. Um país com uma justiça míope, paraplégica e demencial (quando lhe convém) precisa repor seu nível de vergonha no sangue de forma urgente! Deixo aqui um exemplo - quando o supremo tribunal de uma nação condena por corrupção, e em instância máxima, um grupo de seus mais poderosos mandatários, níveis adequados de vergonha garantem que a sentença seja cumprida imediatamente. Casos em que presidentes desse país sustentam amantes com dinheiro público também podem evoluir melhor caso a concentração corporal de "vergonha na cara" seja normal.

Embora não existam muitos casos de importação de vergonha relatados na literatura, uma coisa a ciência já estabeleceu: não esperem

que sobreviva e alcance a longevidade um país sem vergonha nenhuma..Toda história da humanidade é rica em mostrar que quando uma nação não respeita a si mesma, ela vês seus médicos como "ricos com nojo pobre", seus policiais "como corruptos" e seus professores como "eternos grevistas"..Sabe-se também que sentir vergonha é, do ponto de vista psicológico, em certo aspecto muito parecido com deprimir-se pois tanto da vergonha quanto da tristeza brotam, para quem não se considera "abençoado por Deus e bonito por natureza”, a vontade de redimir-se..a capacidade de reerguer-se e o dom de novamente impor-se como tem direito os homens e os países de bem. Duvido muito que um país que é sinônimo de "alegria"..de homens que são lembrados como "bons de bola" e de mulheres que se apresentam ao mundo como "fáceis" tenha um dia vergonha na cara e explico o porquê: outros povos do mundo também podem ser  assim, mas só nós nos "orgulhamos" disso..só nós celebramos a nossa falta de vergonha..só nós rimos da nossa própria ignorância e aplaudimos nossa falta de educação características do "parabéns a você" cantado aos berros dentro de qualquer churrascaria carioca. Os “intelectuais do CNPQ do B” - vão chamar esse meu texto de “complexo de vira-latas”..Adoro essa expressão! Ela é própria da  “marxinálise” - ciência brasileira que mistura marxismo + psicanálise numa fórmula em que não existe vergonha no mundo inteiro que sirva como antídoto..rss..rss... 

Termino esse artigo meio triste..achei que faltava aos brasileiros vergonha na cara e me enganei; nossa falta é de humildade...Humildade necessária para perceber a própria sem-vergonhice!..

Porto Alegre, 24 de julho de 2013 AVC (antes da vinda dos cubanos) .

MISSÃO CHINA

Aprosoja visita Embaixada do Brasil na China

O consumo de carne na China está forçando o país a elevar o uso de farelo como ração, principalmente para suínos, o que consequentemente levará a importação do produto

Dando continuidade aos trabalhos da comitiva que está na China para conhecer o mercado chinês e com isso prospectar novas oportunidades de negócios e potencializar parcerias, nesta segunda (29) o grupo conheceu a Embaixada em Pequim, capital da China. Os 23 integrantes, entre produtores e delegados da Aprosoja, e parlamentares, foram recebidos pela adida agrícola, Andréa Bertolini, que assumiu o posto há cinco meses. A visita faz parte da programação da Missão China 2013 da Aprosoja.

Durante a visita, a adida falou sobre o trabalho feito pela embaixada, que é a comunicação e negociação comercial entre os dois países. Em seguida falou da importância da soja brasileira para os chineses. Hoje 40% da soja importada pela China são do Brasil, o complexo soja, especialmente o grão, representa 80% das exportações do agronegócio para o país. O óleo brasileiro também tem como principal destino a China, o que se consolidou a partir de 2011, contudo, o farelo brasileiro ainda não é exportado. De forma global, em 2012 o complexo soja exportou US$ 12 bilhões para o país asiático ou 22 milhões de toneladas.

Mas, segundo a adida, o consumo de carne na China está forçando o país a elevar o uso de farelo como ração, principalmente para suínos, o que consequentemente levará a importação do produto. Mas o Brasil ainda possui uma tarifa elevada para exportar o farelo para China e, de acordo com a adida, esse é um dos desafios comerciais que o Brasil tem pela frente. Atualmente a escalada tarifária se apresenta da seguinte forma: 3%, 7% e 9%, respectivamente, para o grão, farelo e óleo.

“Ficamos surpresos que, apesar da importância do comércio de produtos agropecuários entre os dois países, o Brasil tem apenas um adido agrícola, enquanto a Argentina possui três e os Estados Unidos um time de futebol”, disse o diretor executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa. A adida explicou também que naquele país é o setor privado que tem feito a diferença nos assuntos comerciais, como o caso recente dos eventos transgênicos, exemplo da Intacta e a Cultivance, em que a pressão exercida pela Aprosoja e outras entidades do setor, com a ajuda do ministro da Agricultura, Antonio Andrade, levou os chineses a liberarem.

Ainda de acordo com a adida, os setores mais organizados têm conseguido avanços decisivos nas negociações com o governo chinês e os importadores locais. Ela ressaltou, entretanto, que o Brasil ainda perde muito em marketing para os concorrentes, principalmente para Colômbia, no caso do café, e para a Austrália, no caso da carne. O que se resolveria em um trabalho bem feito junto ao consumidor chinês. “O governo chinês respeita muito o Brasil como produtor de alimentos, primeiro pela importância perante a segurança alimentar para o país e depois por ver no Brasil um modelo de agricultura a ser adotado pela China”, explicou Andréa.

Os membros da missão pediram apoio da embaixada brasileira para que fosse relatada ao governo brasileiro a importância de se realizar obras simples de infraestrutura em Mato Grosso, maior produtor do grão, e o benefício que geraria para o comércio com a China. A adida se responsabilizou em encaminhar o relato da reunião ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

 

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