Embaixadores de oito países viajam a três estados para conhecer agronegócio
Um grupo de embaixadores de oito países lotados no Brasil embarcou, no fim da tarde de segunda-feira (26), em uma viagem para conhecer melhor o agronegócio brasileiro. O itinerário, organizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, inclui visitas aos municípios de Cosmópolis, em São Paulo, Chapecó, em Santa Catarina, e Bento Gonçalves e Esteio, no Rio Grande do Sul.
O roteiro dos diplomatas inclui idas a uma usina de cana-de-açúcar, a uma unidade de processamento de frango, a duas vinícolas e a uma exposição agrícola. É o quinto ano que o ministério promove a viagem, destinada a ampliar negócios com os países participantes.
Segundo o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Marcelo Junqueira, as visitas trazem um retorno visível. “O retorno é bem mensurável. Quando eles conhecem efetivamente nossa agroindústria visitando fazendas, frigoríficos, vinícolas, veem como nossos produtos são feitos e, principalmente, como o governo exige qualidade, por meio da inspeção federal. Temos cada vez mais ampliado nossa pauta externa”, disse Junqueira.
A seleção dos países convidados a conhecer melhor o agronegócio varia a cada ano, não ficando apenas nos grandes mercados que tradicionalmente importam do Brasil, como a China e a Rússia. “O pequeno mercado é tão importante quanto o grande. A presença do pequeno, uma vez constante, torna-se o canal dos nossos produtos de qualidade”. O secretário explicou que os locais que os diplomatas visitam são escolhidos segundo a qualidade e o reconhecimento dos produtos. De acordo com Junqueira, o Ministério da Agricultura somente organiza as viagens e agenda as visitas. Quem arca com os custos de passagem e hospedagem são os países participantes.
Neste ano, participam da imersão 12 diplomatas das Filipinas, da Indonésia, da Tailândia, da Índia, do Canadá, de Moçambique, do México e da Nova Zelândia. A embaixadora das Filipinas, Eva Betita, disse que seu país já tem negócios com o Brasil e pode ampliar o intercâmbio comercial.
“Em 2010, importamos búfalos e isso aumentou a produção de leite, queijo e carne. Queremos melhorar a genética. É um interesse particular para nós”, disse Eva.
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