Funcionários de fazendas sofrem ameaças de MST no MS

Publicado em 13/12/2013 10:16 e atualizado em 13/12/2013 10:55
Fazendas Furna e Córrego Fundo foram invadidas por Movimento Sem Terra

Integrantes do MST – Movimento Sem Terra invadiram fazendas Córrego Fundo e Furna, localizadas na BR-267, em Nova Andradina, e continuam acampados em frente as propriedades. Funcionários alegam que estão sofrendo ameaças dos acampados e que paralisaram suas atividades.
 
O advogado das fazendas entrou na Justiça Federal de Dourados, com uma ação declaratória de produtividade e aguarda a perícia judicial para comprovar que a propriedade está de acordo com os índices exigidos pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Enquanto não é realizada a perícia, o processo de vistoria do Incra está suspenso. As duas propriedades atuam na área de pecuária de corte e a Furnas ainda possui plantação de Eucalipto.
 
A estimativa é que até o momento haja 400 barracos montados em frente a Fazenda Furna e mais de 40 na entrada da Fazenda Córrego Fundo. “Os funcionários estão assustados, pois o MST usa de métodos terroristas com ameaças, para desestabilizar e provocar o pavor em torno do imóvel”, explica o advogado Antônio Carlos Nascimento.
 
O acampamento começou no final de julho, porém a situação se agravou no início de dezembro, quando o MST expandiu os barracos para a frente da fazenda Córrego Fundo. De acordo com a assessoria jurídica das propriedades, atualmente as ameaças são frequentes e evoluíram para a invasão do imóvel e corte de árvores para a construção dos barracos e outras exigências. “O MST têm entrado nas fazendas. Eles deixam as porteiras abertas para misturar o gado, colocam troncos e cavam valetas nas estradas internas para impedir a passagem. Chegaram a fazer exigências absurdas, como por exemplo, pedir três bois gordos no Natal e 20 litros de óleo diesel todo dia”, comenta o advogado.
 
Em resposta a ação, já foram registrados vários boletins de ocorrência na delegacia de Polícia Civil de Nova Andradina e a Polícia Militar foi avisada. “Eles estão cientes e acreditamos que estejam investigando a situação para tomar providências”, diz.

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Fonte:
Sato Comunicação

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