Indústria láctea precisa ser mais rigorosa, avalia coordenador do Mapa

Publicado em 25/03/2014 11:17

Na semana passada, a LBR, detentora das marcas Parmalat e Líder, envolvidas na fraude do leite com formol, se justificou, assegurando que, nos testes internos, não foi detectada a presença do componente químico, que é cancerígeno. A análise divergiu da que foi feita pela inspeção do Ministério da Agricultura (Mapa). Em entrevista ao Jornal do Comércio, o coordenador-geral de inspeção do Mapa, Luiz Marcelo Martins Araújo, explica como é feita a análise da fiscalização e o que justifica a diferença de resultados das amostras.

- O Mapa segue padrão internacional de análise, com procedimentos reconhecidos por organismos de pesquisas internacionais. Todas as análises têm que seguir metodologias oficiais. A empresa pode utilizar outra metodologia que não seja a mesma que a nossa, só que, também, não será reconhecida no mundo cientifico. Por serem reconhecidas cientificamente, nossas análises têm um prazo maior para apresentar resultados. O que a empresa faz são provas rápidas, que são indicativas. Além disso, no nosso caso, quando existe qualquer evidência de fraude, nós temos que fazer outra analise confirmatória, porque não podemos ser levianos numa situação dessas. Além disso, nós pegamos a amostra no caminhão. 

Leia a notícia na íntegra no site do Jornal do Comércio RS.

Fonte: Jornal do Comércio RS

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