Brasil prioriza o apoio à produção de commodities

Publicado em 14/04/2014 08:35

Mesmo que o apoio à produção de commodities seja favorável do ponto de vista de atração de investimentos externos e propicie o alcance de superávits comerciais, no longo prazo tende a tornar o País mais vulnerável às oscilações do comércio mundial. A afirmativa é da pesquisadora da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (FEE-RS), Clarisse Chiappini Castilhos, que desenvolveu estudo publicado na edição de abril da Carta de Conjuntura da instituição, onde aborda o predomínio das atividades ligadas à exploração de recursos naturais na orientação dos investimentos diretos estrangeiros e dos desembolsos efetuados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (Bndes) na última década.

"Levando em conta sua diversidade industrial e ambiental, o País não pode se constranger à especialização em commodities - ou se submeter muito mais a uma orientação internacional", critica a economista, ao destacar que esta postura atende mais aos interesses externos do que à necessidade da economia brasileira, sendo liderada pela orientação dos investimentos estrangeiros diretos (IED). "Além de acelerar a destruição ambiental, esta alternativa aprofunda as desigualdades sociais", destaca Clarisse, lembrando que estas atividades consomem de forma significativa recursos como água e energia e demandam grandes extensões de terra.

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Jornal do Comércio do RS

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