Conheça a NOTA DE ESCLARECIMENTO da Empiricus, que está sendo processada pelo PT

Publicado em 29/07/2014 19:59 e atualizado em 01/08/2014 19:06
por Roberto Altenhofen - da Empiricus, consultoria de análises econômicas.
 

00:10- Nota de esclarecimento

Soubemos na sexta-feira que a coligação da presidenta Dilma Rousseff entrou com representação no TSE contra a coligação de Aécio Neves, a Empiricus e o Google, por nossas campanhas na internet. O argumento seria de que, supostamente, faríamos propaganda eleitoral indevida.

Antes do argumento em si em prol da desqualificação de propaganda eleitoral pela Empiricus, cumpre esclarecimento ético e moral. Ao entrar com representação contra Aécio Neves, Empiricus e Google, suponho que a coligação da presidenta entenda que há alguma relação entre as partes.

Posto isso, convido a coligação – e mais quem quiser – a mostrar/provar a existência de relacionamento, em qualquer instância, entre a Empiricus e Aécio Neves.

 

00:56- Opinião ou mera constatação histórica?

Deixe-me agora explicar um pouco mais sobre as tais campanhas da Empiricus no Google e em outros veículos na internet. Permita-me começar do começo – avançaremos rapidamente.

Relato abaixo a correlação entre a divulgação de pesquisas eleitorais e a reação dos ativos financeiros brasileiros.

No dia 06 de junho, pesquisa do Datafolha mostrou que a presidenta Dilma continuava em queda em relação às pesquisas anteriores. De fevereiro ao início de junho, a queda foi de 10 p.p.. Aumentou o número de eleitores indecisos de 8% para 13%. Numa simulação de segundo turno contra o candidato Aécio Neves, a diferença diminuía 3 p.p. em relação à pesquisa anterior. Ibovespa subiu 3,05%.

No dia 02 de julho, pesquisa do Datafolha divulgou estabilização das intenções de voto em Dilma no segundo turno e um ganho de espaço tanto do candidato Aécio Neves quanto de Eduardo Campos. Ibovespa subiu 1,60%.

No dia 17 de julho, pesquisa do Datafolha mostrou segundo turno com empate técnico entre Dilma (44%) e Aécio (40%). Numa simulação entre a presidenta e Eduardo Campos, o resultado também teve delta diminuído para 45% a 38%. Avaliação positiva do Governo caiu 3 p.p.. Ibovespa subiu 2,47%.

No dia 22 de julho, pesquisa do Ibope mostrou um possível segundo turno entre Dilma e Aécio com 41% para a presidenta e 33% para a oposição, diminuindo o ganho de espaço de Aécio divulgado na pesquisa do Datafolha do dia 17 de julho. Ibovespa caiu 0,97%.

Acrescento manchetes dos mais reputados jornais do país para referendar o argumento. Não sou eu, nem o Santander quem está falando:

Da Folha, em 6 de junho:

 

 

Do Estadão, em 18 de julho:

 

Do Globo, em 27 de março:

Não há requisito algum de treinamento em estatística para constatar o óbvio: pesquisas favoráveis a Dilma Rousseff implicam, ceteris paribus, depreciação dos ativos financeiros brasileiros. Reitero: isso não é opinião, é fato.
Os mercados reagem de forma diferente a maiores possibilidades em favor de Aécio e de Dilma. Evidentemente, não há nenhum prognóstico de que haja uma ruptura dessa correlação. Se foi assim no passado e está sendo assim no presente, assume-se que a mesma dinâmica continuará à frente, posto que não há fatos novos representando uma quebra estrutural no processo.
Peço a gentileza de que guardem esse ponto. Voltarei a ele.

 

01:43- Aula de Google Adwords a quem não estudou Darwin

Apresento abaixo as campanhas publicitárias no Google que geraram descontentamento na coligação de Dilma Rousseff.

 

Como se faz normalmente campanhas no Google? Nós acreditamos apenas no teste e na observação. É assim que se faz ciência.

A princípio, você não sabe qual campanha publicitária será rentável ou não. Então, lançam-se vários anúncios simultâneos no ambiente do Google. Eles passam a concorrer entre si e, num processo semelhante à seleção natural, uns performam melhor do que outros. O próprio Google, através de seus algoritmos, identifica os mais adaptados e, por relevância, passa a imprimir com maior frequência os mais aptos.

A Empiricus, por sua vez, respeitados os princípios da ética, retira do ar os anúncios anteriores que vinham performando mal, deixando apenas os melhores – ninguém vai fazer campanha publicitária para perder dinheiro.

Apresento abaixo todos os demais anúncios relativos a Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos. Colocamos todos eles no Google originalmente. O processo de seleção natural darwinista mostrou-nos que os dois mais aptos eram justamente os supracitados.

 

02:00- Versão for dummies

Aos pouco familiarizados, explico em detalhes a natureza de campanhas publicitárias no Google. Funciona assim: a empresa anunciante (no caso, Empiricus) monta seus anúncios a serem veiculados nos mecanismos de busca do Google (search) e também nos variados sites (display) – aqui, vou me concentrar no display, que parece o foco da discussão.

O Google, através de seus algorismos capazes de identificar relação entre os temas dos sites e dos anúncios, passa a imprimir as diversas campanhas nos tais sites. Note que, no momento da visualização apenas, não há ainda qualquer pagamento da empresa anunciante ao Google e/ou aos sites. Dá-se o primeiro desembolso apenas quando há clicks nos anúncios. Somente ocorrendo o click, a Empiricus paga o Google, que repassa um percentual aos respectivos sites.

Obviamente, o Google e os sites com links patrocinados querem faturar. Portanto, é de seu interesse maximizar o número de clicks.
Dessa forma, os algoritmos do Google premiam os anúncios mais clicados, que passam a ser impressos com maior frequência. Então, o sucesso de um anúncio específico (medido pelos clicks) entra num processo de retroalimentação (mais clicks, mais impressões, mais clicks…). É assim que sempre acontece. É assim que aconteceu conosco.

Fica claro, portanto, que as campanhas publicitárias no Google têm única e exclusivamente interesse financeiro e econômico, sem qualquer veiculação política – e refletem preferências da demanda.

02:31- Aula de Economia a quem não teve

Há três princípios a serem perseguidos na Economia, a saber:
(i) Eficiência, entendida sob a ótica paretiana, ou seja, de que as alocações ótimas são aquelas em que você não pode melhorar a situação de alguém sem piorar a de outrem;

(ii) Equidade horizontal, com referência ao tratamento igualitário aos iguais; e

(iii) Equidade vertical, com referência ao tratamento não igualitário aos desiguais.

Agora retomo o ponto original. Ora, se é um fato – e não uma opinião – que os mercados reagem de forma diferente a Aécio (e Campos) ou Dilma, então não se pode, ao falar dos mercados, dar tratamento igualitário a Aécio e Dilma. Questão de equidade vertical. De novo, não se trata de propaganda eleitoral, mas de um princípio essencial estudado na Economia, do qual um economista/financista não pode fugir ao fazer sua análise.

É o que nós fazemos, por vocação. É o mesmo que o Santander fez. A diferença é de que nós não pediremos desculpas por falar a verdade e aconselhar, sem qualquer parcialidade, apoiados apenas em fatos, nossos clientes e leitores.

Lembro de episódio recente. Em evento na Bahia no dia 27 de junho, o ex-presidente Lula alertou, sob o contexto das reações da Bolsa, que o mercado não elege presidente. Essa seria uma função do povo. O que há implícito no racional? O próprio Lula reconhece que o mercado não gosta de Dilma – portanto, a Bolsa cai e o dólar sobe com maior probabilidade de reeleição. O ex-presidente, usando outras palavras, disse o mesmo que o Santander.

Posto que os dois disseram a mesma coisa, então, das duas, uma: i) o Santander não fez propaganda eleitoral, contrariando as acusações do governo; ou ii) Lula fez campanha eleitoral, contra seu próprio partido.

 

02:56- Vocação

Nossa razão de existir sustenta-se na associação de cenários e probabilidades a seus respectivos impactos sobre os ativos financeiros. Ao tentar censurar isso sob a pretensa alegação de propaganda eleitoral gratuita, a coligação de Dilma tenta restringir não somente a Empiricus, mas o próprio fomento de consultorias independentes.
Se não podemos falar das eleições durante o período eleitoral, justamente quando seu impacto nos mercados é relevante, quando o faremos? Quando não tiver a menor importância?

 

03:17- Sobre meu realismo no mercado financeiro

A representação contra Empiricus, Aécio e Google (não necessariamente nessa mesma ordem) acusa minha tese de título “O Fim do Brasil?”  de terrorismo no mercado financeiro. Caso você ainda não tenha assistido ao vídeo, recomendo fortemente que o faça. Ele já foi visto por uma infinidade de pessoas e tem se espalhado numa velocidade assustadora.

No Brasil é assim: com ajuda do japonês, a gente sofre para ganhar da Croácia. Empata com México e passa um calorzinho no primeiro tempo contra Camarões. Empata com a potência Chile e sofre para passar da Colômbia. Vamos jogar contra a Alemanha e estão todos otimistas.

Em toda a Copa, fizemos apenas um bom primeiro tempo nas oitavas de final e foi o suficiente para resgatar a mística da amarelinha.

Política econômica não se faz com mística, meia marrom da sorte do Arnaldo César Coelho ou otimismo. Faz-se com realismo e respeito a séculos de conhecimento acumulado. Inventar uma nova matriz econômica parece mais com terrorismo do que o apontamento de ferimentos à ortodoxia e ao clássico tripé macroeconômico.

Foi este otimismo que nos fez tomar de 7×1 da Alemanha. É a mesma incapacidade de enxergar a realidade que nos faz tomar 7% (6,5% para ser preciso) da inflação  x 1% de crescimento (0,9% para ser preciso).

A tese sobre o Fim do Brasil  não é pessimista. Ela é realista, feita por um apaixonado pelo seu país, que não pode furtar-se à sua vocação de dar as melhores recomendações de investimento a seus clientes. Trata-se de uma abordagem construtiva, que mostra como preparar-se para a crise que, no meu entendimento, está se formando. Se, na opinião da coligação de Dilma, não há crise nesses placares 7×1, eu respeito. O padrão Empiricus é outro.

 

03:55- É a Economia, estúpido

Ao tentar dar contornos políticos a uma tese econômica, a coligação da situação tenta limitar o debate em torno da economia. Por uma razão simples: não querem debater a economia. Tentam tornar a coisa superficial e esconder o que realmente importa.

Se o debate fosse de um nível minimamente profundo, eu não precisaria explicar que a suposição sobre O Fim do Brasil é metafórica, meramente ilustrativa. Pessoas, coisas, empresas e animais podem acabar. Países, não. Meu argumento é de que nasceu um novo País com a estabilização da economia em 1994, cuja idade adulta é atingida em 1999 com a adoção do tripé macroeconômico. Quando, em reação à crise de 2008, abandonamos o tripé e migramos para a chamada nova matriz econômica, simplesmente matamos o que havia sido construído.

Para não restar dúvidas, deixo aqui, totalmente gratuito, o primeiro relatório da série O Fim do Brasil, escrito há algumas semanas. O parágrafo inicial é explícito ao relacionar a tese a uma metáfora.

 

04:17- Leia as linhas, somente as linhas

Para atestar que a abordagem é construtiva e não destrutiva como os superficiais tentam argumentar, mostro na parte PRO  algumas das recomendações feitas até agora pela série O Fim do Brasil  – evidencio como os assinantes já puderam ganhar dinheiro e como poderão aumentar ainda mais seu patrimônio, em qualquer cenário.

Ninguém vai nos calar. Estamos mais fortes.

Encerro a argumentação com uma homenagem ao monstro sagrado João Ubaldo Ribeiro. Por que os bons vão embora antes?

“Há muita gente, gente demais, que lê nas entrelinhas, um perfeito exercício de imbecilidade, defesa neurótica contra a realidade ou, em inúmeros casos, o achar-se tão sabido que se acaba sendo besta. Não existe essa coisa de entrelinhas. Pelo menos nos livros honestos, como este, não há nada nas entrelinhas, tudo deve ser procurado nas linhas, aqui não são oferecidas entrelinhas, à merda o entrelinhador, pode largar este livro e ir gastar seu tempo ruminando o bolo alimentar de sempre. Melhor do que ler textos diretos querendo ser esperto e vendo nele coisas indiretas.”

ROBERTO ALTENHOFEN, EMPIRICUS.

 

(post do dia 25/julho/2014):

O pior cego

Dentre as ameaças que temos sofrido, as principais nos acusam de “fazer terrorismo à toa”, “catastrofismo” ou “interesse partidário”.

Suspeitamos desde o princípio que a tese do Fim do Brasil geraria grande polêmica na internet e demais meios de comunicação.

Clique aqui caso ainda não tenha assistido o vídeo do Fim do Brasil

Há sempre algum veículo enviesado o suficiente para rebater os seus argumentos com acusações sem sentido, que em nada têm a ver com o centro do debate.

Felizmente (ou, infelizmente), nossos pontos têm se provado com o tempo – ainda que breve tempo.

Quando as capas de jornais e os alertas dos bancos (no caso, o Santander) aos seus clientes chegam a este ponto, é porque, afinal, temos um ponto:

 

01:21- Nota de esclarecimento

Posteriormente, o banco Santander teve de se explicar…

“O Santander esclarece que adota critérios exclusivamente técnicos em todas as análises econômicas, que ficam restritas à discussão de variáveis que possam afetar os investimentos dos correntistas, sem qualquer viés político ou partidário.”

Um brinde à democracia!

Última coisa sobre isso: não é um direito do analista/economista falar sobre o que pensa dos efeitos da eleição sobre os mercados. É um dever.

02:57- Bate e afaga

Um dia depois do Banco Central brasileiro negar queda na taxa básica de juro, ele liberou os depósitos compulsórios.

Qual o impacto disso?

Como há de se conferir pelo desempenho dos mercados (indiferentes), é algo praticamente irrelevante.

O grande movimento de indução monetária é a taxa de juros. Medidas macroprudenciais são meramente complementares. O problema é fingir-se vigilante com a inflação, que de fato exige vigilância acima do teto da meta em 12 meses, e adotar uma política monetária expansionista, seja com Selic ou com compulsório.

Argumento monetarista clássico: mais moeda em circulação, menor valor da moeda, mais inflação.

 

03:13- Com a palavra, a economia real…

O que temos de destaque em resultados divulgados entre ontem e hoje?

Natura: Receita subindo apenas 5,1%, sendo 1,8% no Brasil e R$ 22,9% nas operações internacionais

Usiminas: Dificuldade de repassar preços e demanda morosa acarretam queda de 4,2% na receita

Hering: receita líquida caiu 3,7%, com queda de 9,9% nas vendas de mesmas lojas na rede Hering Store

Grendene: queda de 3,2% no faturamento, pressionado pelo fraco desempenho do mercado doméstico (-4,6%)

Tirando a exceção do Pão-de-Açúcar (crescimento de 12% na receita), são referências que pregam no sentido de um ambiente mais difícil para consumo, indústria e crédito à frente.

E não deixam de contribuir com quem ainda tenta identificar qual o impacto líquido da Copa.

 

 

04:02- Cabo de guerra

O principal evento da agenda econômica brasileira desta sexta-feira são os dados da conta corrente.

Traduzindo, a diferença entre o que Brasil gastou e o que recebeu nas transações internacionais relativas a comércio, serviços, rendas e transferências unilaterais.

Em julho, o saldo foi deficitário em US$ 3,34 bilhões.

Em junho, o déficit foi de US$ 6,6 bilhões, recorde absoluto.

No ano, a conta já é negativa em US$ 43,3 bilhões.

Lembrando que no ano passado todo, a conta foi deficitária em US$ 81 bilhões, pior resultado em 12 anos.

Ora, se a lei da oferta e da demanda valer de alguma coisa, esse é outro forte argumento de que o dólar é para cima, não?

Assim como tantos outros, como (i) o fim da injeção de dólares nos mercados pelo Banco Central americano, (ii) o início da subida das taxas de juros nos EUA, (iii) a gradativa piora nos fundamentos da economia brasileira (economia forte tem moeda forte, economia fraca tem moeda fraca)…

Na contramão, parece ter apenas o “argumento” da intervenção do Banco Central brasileiro no câmbio.

A corda costuma estourar do lado mais fraco…

(por Roberto Altenhofen, da Empiricus).

 
DemocraciaEconomiaPolítica, artigo de Rodrigo Constantino, de veja.com.br:

PT inicia caça às bruxas: alvo agora é Empiricus Research

Quando a economia vai mal e o governo não tem nada de bom para mostrar em pleno ano eleitoral, o que fazer? Ora, partir para uma caça às bruxas, claro! O caso do Banco Santander já foi comentado aqui e é da maior gravidade.

O principal ativo de um banco é sua credibilidade. Pergunto: como confiar em um banco que, covardemente, recua diante da pressão do governo e demite o analista que simplesmente disse a coisa mais óbvia do mundo, qual seja, que as bolsas sofrem quando Dilma sobe nas pesquisas e sobem quando ela cai?

Agora foi a vez de o governo perseguir uma pequena casa de pesquisa independente, a Empiricus Research, cujo relatório com tom bastante pessimista sobre nosso futuro tem circulado bastante pelas redes sociais. A empresa emitiu a seguinte nota de esclarecimento hoje:

Soubemos na sexta-feira que a coligação da presidenta Dilma Rousseff entrou com representação no TSE contra a coligação de Aécio Neves, a Empiricus e o Google, por nossas campanhas na internet. O argumento seria de que, supostamente, faríamos propaganda eleitoral indevida.

Antes do argumento em si em prol da desqualificação de propaganda eleitoral pela Empiricus, cumpre esclarecimento ético e moral. Ao entrar com representação contra Aécio Neves, Empiricus e Google, suponho que a coligação da presidenta entenda que há alguma relação entre as partes.

Posto isso, convido a coligação – e mais quem quiser – a mostrar/provar a existência de relacionamento, em qualquer instância, entre a Empiricus e Aécio Neves.

O que o PT quer evitar a todo custo é que circule por aí algo que qualquer pessoa do mercado financeiro já sabe, desde o mais jovem estagiário até o mais rico dos investidores: que as empresas estatais disparam nas bolsas assim que surgem boatos de que nova pesquisa eleitoral irá mostrar queda de Dilma. O PT deseja a tudo custo ocultar isso dos eleitores mais leigos.

Ora, trata-se apenas de um fato. Não dá para negá-lo. Mas o PT tem viés autoritário, e quer impedir pessoas e empresas de simplesmente emitir suas opiniões ou constatar certos fatos. Em vez de a presidente Dilma explicar ou entender o porquê disso, ela prefere tentar quebrar o termômetro ou impedir que o público saiba da febre. Vejam a própria estimativa para crescimento do PIB este ano dos principais analistas de mercado, ouvidos pelo Banco Central:

Estimativa de crescimento do PIB para 2014. Fonte: Focus/BC/Bloomberg

Reparem que está em queda livre, a cada nova rodada de pesquisa os analistas reduzem o crescimento esperado para esse ano, já em míseros 0,9%. Por que as bolsas disparam sempre que Dilma cai nas pesquisas? Eis a pergunta relevante aqui. E a resposta é óbvia: porque os investidores do Brasil e do mundo sabem que mais quatro anos de Dilma no poder representam uma potencial catástrofe para o país e o valor de nossos ativos. Simples assim!

A caça às bruxas já começou. O PT joga pesado, e fará de tudo ao seu alcance para se preservar no poder e garantir as mamatas aos seus. Fará “o diabo”, como confessou a própria presidente Dilma. Espera-se que o país saiba reagir à altura, e mostrar que ainda há independência de análise e liberdade de expressão por aqui. Não passarão!

PS: Como já fui analista de empresas e gestor de recursos, tendo trabalhado no mercado financeiro de 1997 a 2013, vou emitir minha opinião aqui, o meu julgamento livre e totalmente independente de qualquer partido. Se Dilma ganhar a reeleição, acredito que o Ibovespa, o índice das principais ações brasileiras, pode cair até 40% nos próximos meses/anos, e o dólar poderá ultrapassar os R$ 3,00. Terrorismo eleitoral? Não! Análise independente, essa que o Banco Santander está vetado de fazer por pressão do governo.

por Rodrigo Constantino, de veja.com.br

 

Fonte: www.empiricus.com.br

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