Federações de Agricultura reúnem-se em busca de soluções para problemas da agropecuária

Publicado em 15/08/2014 08:16
Há interesse de detalhar para os estados os estudos sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio e sobre o Valor Bruto da Produção (VBP)

Ampliar a coleta de informações sobre o agronegócio brasileiro para facilitar a elaboração de políticas públicas que assegurem o crescimento do setor agropecuário. Foi com este objetivo que representantes de 14 federações estaduais de agricultura e pecuária reuniram-se na última terça (12/08) em Brasília. Todas as federações foram convidadas para estarem nesta terça-feira na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Há interesse de detalhar para os estados os estudos sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio e sobre o Valor Bruto da Produção (VBP). Os representantes de alguns estados ponderaram, durante a reunião, que essas informações são essenciais para a formulação de políticas públicas.
Outra proposta foi a elaboração de um estudo para avaliação e comparação da performance (Agribenchmark) das culturas do projeto Campo Futuro em cada região analisada pelos técnicos.

Durante reunião conduzida pelo coordenador de Assuntos Econômicos da Superintendência Técnica (SUT) da CNA, Renato Conchon, coordenadores, economistas e assessores das federações apresentaram a realidade da agropecuária de cada estado. E também os entraves locais e nacionais ao crescimento do setor. Ajustes na política agrícola, deficiências de logística e custos de produção, entre outros, foram temas debatidos no encontro.

A questão tributária também foi abordada pelos participantes. Sobre o tema, Conchon defende que o Sistema CNA avalie a possibilidade de criação de uma agenda positiva com propostas para desoneração tributária na produção de alimentos e insumos agropecuários.

Segundo ele, a carga tributária brasileira incidente sobre o setor é extremamente elevada, em comparação a outros países. “Os alimentos processados têm alíquota de 35% e os in natura, de 22%, enquanto a média internacional está em apenas 7%”, outra questão a ser abordada é o acumulo de créditos tributários na aquisição de insumos, máquinas e implementos agrícolas, destacou.

Diante da relevância destes temas para o setor agropecuário, foi definida a formação de um grupo de trabalho com representantes da CNA e das federações para discutir regularmente as questões de interesse do setor rural, especialmente as econômicas. “O momento é de fortalecer a agropecuária para crescermos juntos”, afirmou Conchon.

Representantes das federações de agricultura e pecuária do Mato Grosso, Tocantins, Minas Gerais, Ceará, Pará, Paraná, Santa Catarina, Goiás, São Paulo, Bahia, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Maranhão participaram da reunião.

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Canal do Produtor

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3 comentários

  • Valdir Edemar Fries Itambé - PR

    Em primeiro, quero agradecer ao amigo Rodrigo Polo Pires por lembrar de mim relacionando meu nome ao Deputado Hauly, um dos maiores entendedores das lei tributária o qual soube reencaminhar a economia do Estado do Paraná e tem hoje o Projeto de Lei de sua autoria para reordenar as questões tributárias do País em relação a desoneração na questão dos insumos, alimentos e medicamentos... Isto é o que toda sociedade Brasileira almeja, no entanto me parece estranho a CNA estar debatendo um assunto que já esta no Congresso Nacional...Devo procurar saber nesta semana com o Deputado HAULY qual foi o manifesto da CNA junto aos parlamentares em relação ao apoio do projeto que ora eles discutem... Do mais, posso afirmar que o agronegócio esta perplexo com a presidente KATIA ABREU dar apoio à candidatura do PT, ficamos imaginando quais são as "PORTAS" que estão abertas para o agronegócio que a senadora KATIA ABREU destaca ao mencionar apoio a DILMA... Difícil de entender amigos, mas o bem da verdade é que a "representante" do agronegócio Brasileiro perdeu a confiança diante dos produtores rurais, e por incompetência se aliou aos inimigos naturais do setor para buscar votos suficiente para a sua reeleição junto as periferias, uma vez que no meio rural de tocantins poucos são os votos que ela deva conquistar...Se não conseguimos entender a atitude de Katia Abreu podemos entender o texto de Rodrigo Constantino http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/blogs/144062-que-vergonha-senadora-katia-abreu-a-senadora-anuncia-apoio-oficial-a-dilma.html#.U-9M4fldWTq

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  • João Alves da Fonseca Paracatu - MG

    Prezado Paulo josé Iuhniseki,concordo com o senhor quando observa que deveríamos ser mais participativos em nossos sindicatos,vamos em tudo que é promoção de multis e de revendas,todavia nunca arranjamos tempo para estarmos presentes nas reuniões do sindicato,que é sempre feita por um montinho de gatos pingados,inclusive o presidente da aprosoja postou ótimo texto colocando o dedo nesta ferida ;agora quanto a criar novas entidades eu chego a sentir calafrios ,porque sei que as despesas das mordomias palacianas e burocráticas retumbarão sobre nossos bolsos e servirão para alavancar carreiras políticas,como foi feita na CNA pela primeira comadre chamada Kátia Abreu...O que precisamos,a partir das bases, é retomar nossa entidade, que faz um bom tempo não nos representa.Saudações mineiras,uai!

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

    Quem não sabe que o governo, para sustentar a vagabundagem, cobra do trabalhador o alimento diário? A mim parece piada que a CNA, agora que està sob forte critica e com sua presidência desmoralizada, esteja finalmente preocupada com os altos custos tributários do setor agropecuário brasileiro. Mas deixando de lado essas considerações particulares, lembrei do Sr. Valdir Fries e do projeto do deputado Hauly que està no congresso para ser votado à não sei quanto tempo. È uma coisa impressionante que a presidente da CNA e senadora Kàtia Abreu nada saiba sobre esse projeto. E se è por uma questão de mérito, pois que façam as modificações e fiquem com o mérito. Ou será, senadora presidente, que não hà mobilização da bancada ruralista e nem uso de seu prestigio com a presidente da repùblica pelo fato de o projeto não ser de interesse do governo? Ou a exemplo do ex presidente Lula, è preciso roubar o mérito alheio, fazendo de conta que outro, (dep. Hauly) não està hà muito tempo com o projeto pronto e sem apoio para votar e aprovar? O que vocês esperam? Copiar o projeto do deputado Hauly, trocando apenas a assinatura de autoria? Com a intenção de apenas parecer bem na foto, diante dos produtores e consumidores brasileiros?

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