Datafolha deste sábado: No Paraná Beto Richa vence no 1.o turno com 53%

Publicado em 04/10/2014 15:36 e atualizado em 04/10/2014 18:51
Em SP, Alckmin chega a 59@. Serra lidera para o Senado

PR: Datafolha aponta vitória de Richa no 1º turno com 53%

Pesquisa aponta ainda Requião, do PMDB, com 32% dos votos válidos

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado indica vitória do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB) no primeiro turno das eleições. O levantamento, feito em parceria com a RPC TV, afiliada da Rede Globo no estado, aponta o tucano com 53% dos votos válidos. A pesquisa, divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, exclui da contagem os votos brancos e nulos e também os indecisos.

O senador Roberto Requião (PMDB) tem 32% dos votos válidos, segundo o levantamento, e a ex-ministra Gleisi Hoffmann, do PT, 13%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob os números PR-00048/2014 e BR-01037/2014.

No levantamento anterior, divulgado na quinta-feira, Richa aparecia com 49% dos votos, seguido por Requião (27%) e Gleisi (11%). Votos brancos e nulos somavam 4%, e 7% dos entrevistados disseram não saber em quem votar. 

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado consolida o cenário de vitória em primeiro turno do governador Geraldo Alckimin (PSDB). O levantamento mostra o tucano com 59% das intenções de voto válidos - excluindo-se brancos e nulos -, contra 24% de Paulo Skaf, do PMDB, e 13% de Alexandre Padilha, do PT. 

Os nanicos Gilberto Natalini (PV), Laércio Benko (PHS) e Gilberto Maringoni (PS

Datafolha em MG: Pimentel lidera, mas tucano reage

Segundo o instituto, petista deve ser eleito no primeiro turno neste domingo

Fernando Pimentel (PT) x Pimenta da Veiga (PSDB)

Fernando Pimentel (PT) x Pimenta da Veiga (PSDB) (Divulgação/VEJA.com)

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado pelo jornal Folha de S. Paulo e pela TV Globo, aponta reação do candidato do PSDB ao governo de Minas Gerais, Pimenta da Veiga, mas Fernando Pimentel, do PT, ainda lidera com folga. Segundo o instituto, o petista tem 43% das intenções de voto (54% dos votos válidos), ante 30% (37% dos válidos) do tucano. Os números indicam vitória de Pimentel no primeiro turno.

No levatamento anterior, divulgado na quinta-feira, Pimentel marcava 45%, e Pimenta, 27% – a diferença caiu cinco pontos em dois dias. Na reta final da campanha, o tucano recebeu o apoio intensivo do presidenciável Aécio Neves (PSDB) nas agendas no estado.

Os demais candidatos, juntos, somam 7%. Brancos e nulos são 10%, e o índice de indecisos é de 11%.

A pesquisa foi feita nesta sexta-feira e no sábado com 2.325 eleitores em 70 cidades. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob o número 00196/2014.

OL), marcaram 1%. Levando-se em conta os votos totais, Alckmin tem a preferência de 51% do eleitorado. Skaf tem 21% e Padilha, 11%. Votos brancos e nulos somam 8%, indecisos, 7% e os demais candidatos, 3%. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Na pesquisa anterior, divulgada na quinta-feira, Alckmin tinha 50% dos votos, contra 22% de Skaf e 11% de Padilha. O instituto ouviu 3.119 eleitores em 59 municípios do estado. A sondagem está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-00064/2014.

Senado - Na disputa ao Senado, a sondagem mostra o candidato tucano José Serra com 50% dos votos válidos. O petista Eduardo Suplicy tem 37% e Gilberto Kassab, 9%. Os demais candidatos somam 4%.

Aécio diz que Dilma "está assustada" e não se preparou para enfrentá-lo no segundo turno 

Candidato do PSDB ironizou ida da presidente-candidata do PT a Belo Horizonte em sua última agenda política

Laryssa Borges, de Santa Luzia (MG)
Aécio acredita que irá ao segundo turno contra Dilma

Aécio acredita que irá ao segundo turno contra Dilma (Ivan Pacheco/VEJA.com)

No último ato político de campanha antes das votações deste domingo, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse neste sábado que a decisão da presidente-candidata Dilma Rousseff de encerrar suas atividades políticas em território mineiro indica que ela deve estar “assustada” com a possibilidade de enfrentá-lo no segundo turno das eleições. Dilma decidiu ir a Belo Horizonte para sua última agenda política, dividindo as atenções do eleitorado mineiro às vésperas do primeiro turno. Segundo maior colégio eleitoral do País, Minas tem sido considerada pelas campanhas fundamental para alavancar votos para o tucano Aécio, que governou o Estado por duas vezes e, do lado petista, para contrabalançar a provável vitória de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo – entre os mineiros, o petista Fernando Pimentel deve ser eleito amanhã em primeiro turno.

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“[A presença de Dilma em MG] prova que ela está assustada. Acho que ela não se preparou para nos enfrentar. Vamos para o segundo turno e ganhar a eleição. Ela está percebendo onde vai ser disputa, e a disputa será conosco”, disse ao desembarcar no município de Santa Luzia. Ele ainda ironizou o fato de Dilma recorrer à Minas (estado onde nasceu), mas votar em Porto Alegre, onde construiu sua carreira. “[Sobre a presença de Dilma em Minas] A minha orientação a nossos companheiros é manifestar sempre a nossa tradicional hospitalidade a quem nos visita. Pena que não ficará aqui muito tempo porque não vota em Minas Gerais, mas vamos recebê-la com sempre recebemos aqueles que vêm de outras partes do Brasil”, disse.

Ao comentar as atividades políticas na reta final da campanha, o tucano, que intensificou consideravelmente as agendas em território mineiro e conseguiu empatar com Marina Silva na segunda colocação da corrida presidencial, minimizou a avaliação de quadros do PT de que ele seria mais “fácil” de ser vencido por Dilma no segundo turno. E mais uma vez se colocou como o candidato apto a resgatar o crescimento econômico e a confiança do empresariado e do mercado financeiro.

“Quando eu antecipo o nome de quem será ministro da Fazenda [o do economista Armínio Fraga] se vencer as eleições, quero sinalizar que teremos uma política fiscal absolutamente transparente. O meu governo não será o governo dos pacotes ou dos planos mirabolantes, será o governo da previsibilidade”, explicou. Entre as propostas de Aécio está retomar a inflação para o centro da meta, de 4,5%, e depois reduzi-la ainda mais. Para ele, sua eleição agora produziria estabilidade aos mercados – um movimento oposto à primeira eleição do presidente Lula, em 2002.

“O que os mercados aguardam são regras para saber como vai funcionar o futuro governo. O máximo que a atual presidente da República conseguiu nos apresentar foi quem será seu futuro ex-ministro da Fazenda. Não se tem noção alguma de para que caminho ou para que lado vai se a presidente ganhar as eleições. O nosso caminho está absolutamente claro  e, se eu vencer as eleições, teremos um efeito oposto e inverso àquele que tivemos em 2002, quando o presidente Lula venceu as eleições”, afirmou.

Em carreata na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, Aécio acabou se encontrando com militantes do PT, que ocupavam a mesma rua que percorria com correligionários. O candidato virou o rosto para o lado oposto ao dos petistas e não houve tumulto. Ele havia sido informado previamente da presença de simpatizantes do PT, mas decidiu continuar o trajeto.

Marina – Na reta final da campanha, depois de estar tecnicamente empatado com Marina Silva, Aécio Neves passou a criticá-la de forma menos contundente, o que tem sido interpretado por aliados como uma possibilidade de ambos se unirem no segundo turno. Uma parceria entre PSDB e PSB foi defendida publicamente pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Neste sábado, mais uma vez Aécio poupou Marina, embora ainda tenha mantido críticas mais leves a alterações que a pessebista promoveu em seu programa de governo.

“Estou muito feliz com a forma que estamos chegando. Não tive de transigir ou alterar posicionamentos ao longo da campanha e isso me alegra. Não tive de ceder em absolutamente nada. A minha campanha é a expressão mais pura das convicções minhas e de um grupo enorme de pessoas que construíram conosco um projeto para o país. Farei uma campanha sempre firme na defesa daquilo em que acredito, mas generosa em que pelo menos da minha boca os ataques pessoais não sairão”, disse.

“Ninguém é melhor do que ninguém. Tenho enorme respeito pela Marina, que disputa com dignidade a oportunidade também de presidir o Brasil, da mesma forma que eu. Mas eu tenho a oportunidade de oferecer ao Brasil um projeto experimentado, um grupo político altamente qualificado em todas as áreas e a experiência de um governo extremamente exitoso. [É importante] A experiência nessa hora para o enfrentamento das dificuldades que vamos ter pela frente”, completou ele.

 

O que está em jogo nas eleições para governador no país

O discurso da mudança deu a tônica a estas eleições, mas em dois terços dos estados brasileiros devem sair vitoriosos políticos que estão ou já estiveram no governo

Silvio Navarro
Geraldo Alckmin (SP), Raimundo Colombo (SC), Beto Richa (PR) e Paulo Câmara: chance de vitória no 1º turno

Geraldo Alckmin (SP), Raimundo Colombo (SC), Beto Richa (PR) e Paulo Câmara: chance de vitória no 1º turno(Fotoarena/Folhapress)

Depois dos protestos de 2013, mudança e renovação tornaram-se palavras de ordem nas eleições deste ano. Às vésperas da votação, contudo, as pesquisas feitas nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal apontam para cenários mais bem descritos pela palavra continuidade. Na reta final, dois terços das disputas têm como favoritos governadores em busca da reeleição, candidatos que representam a atual gestão ou políticos de oposição que já governaram o estado no passado. Só um terço dos estados tem na dianteira um político que nunca ocupou o Executivo ou que não conta com o apoio do atual governador. “As pessoas querem mudança, mas sem perder benefícios que associam aos governantes. É o que causa essa situação”, diz o cientista político David Fleischer, da Universidade de Brasília (UnB).

Segundo os institutos de pesquisa, onze candidatos que hoje estão no poder detêm a dianteira na corrida. Quatro deles devem vencer já no domingo: Geraldo Alckmin (SP), Raimundo Colombo (SC), Beto Richa (PR) e Paulo Câmara (PE). Outros dois — Marconi Perillo (GO) e Tião Viana (AC) — também estão perto de alcançar a reeleição na rodada inicial. A eles, somam-se sete nomes que, na oposição neste ano, pertencem à velha guarda: seis foram governadores no passado, e Renan Filho (PMDB), em Alagoas, é fruto da aliança de velhas raposas — do pai, o senador Renan Calheiros, com Fernando Collor de Melo. O pelotão dos veteranos poderia ser ainda maior se a Lei da Ficha Limpa não tivesse barrado José Riva (MT), José Roberto Arruda (DF) e Neudo Campos (RR) — os dois últimos lideravam as pesquisas até deixarem o páreo.

Se o que as sondagens indicam se confirmar nas urnas, o PMDB, partido que simboliza a chamada “velha política”, poderá sair das eleições como campeão em número de estados conquistados: oito. O principal é o Rio de Janeiro, onde o governador Luiz Fernando Pezão lidera. PSDB e PT têm boas chances de eleger seis e cinco governadores, respectivamente. As disputas em São Paulo e Minas Gerais têm reflexos no embate nacional entre os partidos. Desalojar o PSDB do governo paulista era um anseio petista que será frustrado: a quase certa reeleição de Alckmin no primeiro turno deve fazer com que os tucanos ultrapassem a marca de duas décadas no comando da mais rica e populosa unidade da federação. O troco pode vir em Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral, onde o petista Fernando Pimentel abre larga dianteira sobre Pimenta da Veiga, correligionário do ex-­governador e presidenciável tucano Aécio Neves.

Destaque das eleições de 2010, quando faturou seis estados e exibiu musculatura no Nordeste, o PSB deve encolher e ostentar como vitrine expressiva Pernambuco, onde o favorito é o novato Paulo Câmara, afilhado político do ex-governador Eduardo Campos. A vizinha Bahia, por sua vez, pode ser a tábua de salvação do DEM — e outro exemplo de eleição marcada por um retorno. O democrata Paulo Souto, que venceu eleições em 1994 e 2002, tem boas chances de conquistar o terceiro mandato, batendo o petista Rui Costa, o homem de confiança do atual governador, Jaques Wagner. “Nas eleições regionais, os grupos políticos têm muito peso”, diz o cientista político Luiz Felipe D’Avilla, presidente do Centro de Liderança Pública (CLP). “Os nomes ainda têm mais poder que as instituições.”

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veja.com

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