Na FOLHA: No RS, Sartori está 17 pontos à frente de Tarso (52 a 35%)

Publicado em 16/10/2014 04:05 e atualizado em 16/10/2014 05:22
Pezão está na frente no RJ; Rollemberg vence no DF e há empate no Ceará

José Ivo Sartori (PMDB) lidera a disputa do segundo turno no Rio Grande do Sul. O ex-prefeito de Caxias do Sul aparece 17 pontos à frente do atual governador, Tarso Genro (PT), segundo pesquisa Datafolha feita em parceria com o Grupo RBS.

No levantamento realizado na quarta-feira (15), Sartori marcou 52%, contra 35% de Tarso. Os indecisos somam 7%, e votos em branco ou nulo chegam a 6%.

A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O Datafolha ouviu 1.452 eleitores em 54 municípios gaúchos.

No critério dos votos válidos, que exclui brancos, nulos e indecisos, o candidato do PMDB tem 60%, contra 40% do petista.

Segundo a pesquisa, Tarso tem a maior rejeição: 41% dizem que não votariam nele de jeito nenhum, contra 20% do candidato do PMDB.

No primeiro turno, Sartori liderou a votação, com 40% dos votos. Tarso obteve 33%. A ascensão do peemedebista dias antes da votação surpreendeu e tirou da disputa a senadora Ana Amélia Lemos (PP), que liderava na maioria das pesquisas. No primeiro levantamento do Datafolha, em agosto, Sartori aparecia com 7% das intenções de voto.

Após o primeiro turno, ele conseguiu o apoio da coligação de Ana Amélia e também se aliou a PSDB e DEM.

No Rio Pezão tem 12 pontos de vantagem sobre Crivela

Governador está com 56% das intenções de votos válidos ante 44% do senador Marcelo Crivella, segundo Datafolha

Com o maior tempo de TV, peemedebista tem alta na sua avaliação positiva; rejeição a Crivella cresce mais

DO RIO

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato à reeleição, está liderando as intenções de voto no segundo turno na disputa com o senador Marcelo Crivella (PRB) pelo Palácio Guanabara.

De acordo com pesquisa Datafolha divulgada na quarta-feira (12), o peemedebista tem 12 pontos percentuais a mais que o rival na proporção de votos válidos.

Segundo o instituto, Pezão tem 56% das intenções de votos válidos, enquanto o adversário registra 44%. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Nesse cálculo, são desconsiderados os eleitores que declararam votar nulo ou em branco (10%) ou afirmaram estar indecisos (8%).

Houve uma redução da distância entre os dois em relação ao resultado do primeiro turno, quando o peemedebista teve 40,6% dos votos válidos, ante 20,3% de Crivella.

A transferência de votos dos adversários, contudo, não foi o suficiente para, até o momento, ameaçar a reeleição do governador.

Com o apoio do deputado Anthony Garotinho (PR), derrotado no primeiro turno, Crivella atraiu mais da metade (59%) dos eleitores do ex-governador, ante 27% de Pezão.

Mas entre os que votaram em Lindbergh Farias (PT), que também apoia o senador do PRB, há divisão de preferência (38% para Pezão e 36% para Crivella). Há leve vantagem para o candidato do PRB entre os que optaram por Tarcísio Motta (PSOL) no primeiro turno: Crivella obteve 31% desse grupo, contra 25% do peemedebista.

TEMPO DE TV

Com o maior tempo de TV no primeiro turno, Pezão registrou significativo aumento na avaliação positiva de seu governo. De acordo com os dados do Datafolha, 33% dos eleitores consideram sua gestão boa ou ótima (eram 24% há um mês).

Os dois candidatos registraram alta na rejeição junto ao eleitorado, mas Crivella teve aumento mais acentuado. Segundo o instituto, 43% dos eleitores declararam não votar no senador --na última pesquisa do primeiro turno, eram 15%. Já Pezão teve rejeição de 36% --ele tinha 20% no dia 2 de outubro.

Desde o início do segundo turno, Crivella foi alvo de ataques de Pezão que o vinculavam à Igreja Universal e ao líder da denominação, bispo Edir Macedo, de quem é sobrinho. O objetivo da campanha peemedebista era aumentar a rejeição do adversário no eleitorado.

VOTO EVANGÉLICO

Não é possível aferir com exatidão os efeitos dos ataques. Mas os dados apontam que Crivella tem sua melhor votação entre evangélicos pentecostais (65% dos votos válidos) e não pentecostais (67%), e é mais rejeitado por eleitores de outras religiões.

Pezão lidera em todas as faixas de renda e de escolaridade, ampliando a vantagem entre os mais ricos (71%) e mais escolarizados (62%). Já Crivella tem seu melhor desempenho entre os mais jovens (55%).

Candidato do PSB é líder da disputa pelo governo do DF, 46 a 35%

DE BRASÍLIA

Na primeira pesquisa Datafolha divulgada após o primeiro turno, Rodrigo Rollemberg (PSB) aparece na frente na corrida pelo governo do Distrito Federal, com 46% das intenções de voto. Seu adversário, Jofran Frejat (PR), tem 35%. Os brancos e nulos somam 10%, e os eleitores indecisos, 9%.

Considerando os votos válidos --sem brancos, nulos e indecisos--, Rollemberg tem 57% e Frejat, 43%.

Frejat chegou ao segundo turno derrotando o atual governador, Agnelo Queiroz (PT), que não declarou apoio a nenhum dos candidatos. Rollemberg venceu o primeiro turno com 45,2% dos votos, enquanto Frejat teve 27,9% e Agnelo, 20%.

O PT do Distrito Federal optou pela neutralidade no segundo turno. Rollemberg recebeu apoio do PSDB-DF, enquanto o partido de Frejat é aliado do PT nacional.

Apesar da neutralidade do petista, a pesquisa aponta que Rollemberg atrai mais votos dos eleitores de Agnelo. Dos que declararam voto no petista no primeiro turno, 75% responderam que vão votar no pessebista e 25% em Frejat --que entrou na disputa depois da renúncia de José Roberto Arruda, ex-governador do DF.

No Ceará, petista soma 45%, contra 40% de peemedebista

DE FORTALEZA

O ex-secretário estadual Camilo Santana (PT) e o senador Eunício Oliveira (PMDB) estão empatados na disputa do segundo turno ao governo do Ceará, segundo pesquisa Datafolha feita em parceria com o jornal "O Povo".

No levantamento realizado nesta quarta-feira (15), o petista marcou 45%, contra 40% do peemedebista. Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, Camilo e Eunício estão tecnicamente empatados, mas é maior a chance de o petista liderar a disputa.

Brancos e nulos somam 6%, e os indecisos são 9%.

Camilo conta com o apoio do atual governador, Cid Gomes, do Pros, e de seu irmão, Ciro Gomes, atual secretário estadual da Saúde. Ambos usam Dilma e Lula em suas campanhas no rádio e na TV.

Segundo a pesquisa, ao considerar só os votos válidos, quando são excluídos brancos, nulos e indecisos, Camilo chega a 53%, ante 47%, ainda dentro do limite da margem de erro. A rejeição aos candidatos é similar: 37% não votariam em Camilo, ante 35% no caso de Eunício.

Eunício ficou em segundo lugar no primeiro turno, com 46% dos votos, atrás de Camilo, com 48%. A diferença entre eles foi de pouco mais de 58 mil votos num universo de 5 milhões de eleitores.

No segundo turno, Eunício teve o apoio do PSB. Camilo atraiu pequenas siglas. O Datafolha ouviu 1.293 pessoas.

GOIÁS
O governador Marconi Perillo, candidato à reeleição, está à frente na disputa, com 50% das intenções de voto, segundo o Ibope. O rival Iris Rezende tem 39%

RIO GRANDE DO NORTE
Robinson Faria, que ficou em 2º lugar no 1º turno, virou o jogo na corrida pelo 2º turno. Ele tem 45% dos votos, segundo o Ibope, ante a 38% de Henrique Alves

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Fonte:
Folha de S. Paulo

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