Na Folha: Próximos três meses devem ter chuva dentro da média na região Sudeste

Publicado em 01/11/2014 14:09

O volume de chuva nos meses de novembro, dezembro e janeiro deverá ficar dentro da média histórica no Sudeste.

A conclusão foi feita a partir de uma reunião mensal do Ministério da Ciência e Tecnologia que envolve institutos como o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) e o CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Segundo o relatório, apesar do atraso do período chuvoso nesse ano, a partir de novembro, as chuvas voltarão a ser constantes no Centro-Oeste e Sudeste do país.

A previsão deve ajudar a amenizar a crise de abastecimento pela qual vive o Estado de São Paulo e parte do Estado de Minas Gerais.

O Sistema Cantareira, por exemplo, o maior da Grande São Paulo estava nesta sexta-feira (31) em 12,4%, já incluindo a segunda cota do volume morto (porção de água que fica abaixo da tubulação de captação).

Na região Sul do país, a previsão para os próximos meses é de chuva acima da média. Já no norte dos Estados do Pará, Amazonas, além de Roraima e Amapá, a previsão é de chuvas abaixo da média histórica.

TEMPERATURA

O mesmo relatório indicou que as temperaturas deverão ser ligeiramente acima da média histórica em todas as região do país.

Chuva fraca não melhora situação do sistema Cantareira

A chuva que atingiu São Paulo na noite de sexta-feira (31) e madrugada de sábado (1º) foi fraca na região do sistema Cantareira, reservatório que opera com índices críticos nos últimos meses.

O reservatório, que opera com a segunda cota do volume morto, tem 12,2% de sua capacidade neste sábado. Na sexta, era de 12,4%.

O mês de outubro fechou com pouca chuva no sistema. De acordo com dados da Sabesp, a média histórica para o mês de outubro é 130,8 mm de chuva. Em outubro, choveu apenas 42,5 mm.

A Sabesp informa que na área do reservatório choveu apenas 2,9 mm na última noite.

De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a chuva que atingiu a cidade de São Paulo foi de apenas 5,6 mm. No domingo das eleições (27), por exemplo, a chuva foi mais forte (11,4 mm). Durante todo o mês de outubro, choveu apenas quatro dias.

A previsão é que a chuva continue pelo menos até quarta-feira (5) e que no final da tarde deste sábado e começo da noite ocorram pancadas mais fortes.

Editoria de Arte/Folhapress

A situação também é crítica no reservatório do Alto Tietê, que opera neste sábado com 6,5% de sua capacidade. Na sexta, era de 6,6%. A chuva na região na última noite foi mais forte com 14,2 mm.

Assim como no Cantareira, a chuva ficou abaixo do esperado para o mês de outubro. O acumulado no mês todo foi de 20,1 mm quando a média histórica é de 117,1 mm.

SEM RACIONAMENTO E COM BÔNUS

Apesar dos índices críticos, a Sabesp e o governo estadual ainda não falam em racionamento de água.

Neste sábado começa a vigorar o novo desconto para quem economizar água.

A partir de agora, quem conseguir redução entre 10% e 14,9% terá 10% de desconto na conta. Já os consumidores que diminuírem o consumo a partir de 15% e menos de 20% terão uma redução de 20% na conta.

O novo desconto chegará nas contas de dezembro.

Os consumidores que conseguirem economizar a partir de 20% continuarão tendo 30% de desconto.

O bônus valerá para as regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas, além da região bragantina.

O objetivo do novo modelo de bônus é motivar quem não tem conseguido atingir a meta atual (20%) a continuar economizando.

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Fonte:
Folha de S. Paulo

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