Eduardo Cunha ganha apoio da bancada ruralista na Câmara contra Dilma

Publicado em 03/12/2014 04:05 e atualizado em 04/12/2014 09:23
veja também vídeo com Hélio Bicudo, onde ele pergunta: como é que Lula ficou tão rico???

Cunha ganha apoio da bancada ruralista na Câmara

Deputado Eduardo Cunha

Deputado Eduardo Cunha: candidato do PMDB à presidência da Câmara à revelia do Palácio do Planalto (Lúcio Bernardo Jr/Agência Senado/VEJA)

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vai se reunir amanhã com a Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA) para receber o apoio do grupo à sua campanha pela presidência da Câmara. O líder do PMDB participará do almoço da bancada ruralista ao lado do atual presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (RN), nesta terça-feira. Os ruralistas somam cerca de 220 deputados nesta legislatura e, para o mandato que começa em 2015, esperam atingir 240 parlamentares. O novo presidente da FPA, Marcos Montes (PSD-MG), que na campanha presidencial trabalhou para Aécio Neves (PSDB) em Minas Gerais, prepara um almoço de gala para receber Cunha e selar o apoio dos ruralistas. Com o apoio dessa ala, ele deve consolidar sua candidatura. O aval da frente ruralista deve se somar ao da bancada evangélica, avessa a medidas adotadas pelo governo Dilma Rousseff com o apoio do PT na Câmara. (Com Estadão Conteúdo)

 

Quase todo o PP está ligado ao petrolão, indica Youssef

Crime perfeito: em depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público, o doleiro Alberto Youssef relatou que as “doações legais” das empreiteiras foram a fórmula criada para esconder a propina (Foto: BG PRESS/VEJA)

Crime perfeito: em depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público, o doleiro Alberto Youssef relatou que as “doações legais” das empreiteiras foram a fórmula criada para esconder a propina (Foto: BG PRESS/VEJA)

Em depoimento, doleiro afirmou que “só sobram dois”, em referência à participação de integrantes da legenda no esquema de corrupção na Petrobras

De VEJA.com

O doleiro Alberto Youssef afirmou a investigadores da Operação Lava Jato que “só sobram dois no PP”, em referência ao envolvimento de políticos do partido no esquema de corrupção na Petrobras.

Youssef voltou a citar integrantes da sigla em delação premiada aos procuradores da força-tarefa que apura crimes relacionados a negócios da estatal. O doleiro é o principal acusado de lavar dinheiro desviado de contratos superfaturados da Petrobras para a legenda.

Em VEJA desta semana: A água está chegando ao pescoço

O PP tem papel de protagonista no escândalo, segundo a investigação. A força-tarefa da Lava Jato acredita que os desvios na petrolífera ocorrem há pelos menos quinze anos. Mas foi o ex-deputado José Janene (PP-PR), réu no processo do mensalão morto em 2010, quem organizou a corrupção na estatal, fazendo com que as cúpulas das siglas envolvidas fossem beneficiadas diretamente.

Nas palavras de um investigador, “Janene transformou a corrupção no varejo em esquema de organização partidária”. O modelo que ele teria criado consistia em concentrar a negociação e o pagamento de propinas num diretor, e não mais em vários agentes públicos dentro da estatal.

Em depoimentos no processo que tramita na Justiça Federal no Paraná, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro afirmaram que ao menos 1% do valor dos contratos da Diretoria de Abastecimento era repassado para o PP. A ideia teria sido copiada por PT e PMDB, os dois principais partidos da coalizão governista.

Caberá ao Supremo Tribunal Federal autorizar a investigação sobre o suposto envolvimento de autoridades com direito a foro privilegiado, como ministros de Estado e congressistas, no esquema da Petrobrás. O ministro do Supremo Teori Zavascki é o relator do processo. Os nomes dos políticos estão sendo citados em delações premiadas, cujo conteúdo integral está sob sigilo.

Com o fim da contribuição de Youssef, que prestou seu último depoimento na semana passada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pretende começar a pedir as primeiras aberturas de inquérito ao STF. Para Janot, já há elementos para que a participação de políticos seja apurada.

Início – De acordo com a investigação, o esquema organizado por Janene começou em 2004 – ocasião em que o PP emplacou Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento da estatal – e funcionou ao menos até março deste ano, quando a Operação Lava Jato foi deflagrada pela Polícia Federal. Percorreu, portanto, dois governos e três legislaturas.

Nesse período, o partido se tornou a quarta maior bancada da Câmara dos Deputados, com quarenta representantes, e contou com cinco senadores. Atualmente, em bloco com o Pros, é a terceira maior força do Congresso Nacional.

Conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo, nos últimos dias, os investigadores da Lava Jato identificaram um homem apontado como o segundo operador do PP – além do doleiro Alberto Youssef – no esquema: Henry Hoyer de Carvalho, que já foi assessor do ex-senador e ex-líder do PMDB no Senado Ney Suassuna.

No governo Dilma Rousseff, o PP controla o Ministério das Cidades, uma das pastas de maior orçamento na Esplanada, responsável por obras de saneamento e pelo Programa Minha Casa Minha Vida. O irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, Adarico Negromonte, é um dos investigados na Lava Jato, acusado de transportar dinheiro da propina para Youssef.

Na sexta-feira, após ter a prisão temporária revogada pela Justiça, Adarico deixou a carceragem da Polícia Federal em Curitiba para responder ao processo em liberdade.

“O Congresso todo conhecia o Paulo Roberto (Costa). As evidências estão surgindo e ninguém mais pode duvidar disso”, disse à reportagem Mário Negromonte, que foi líder do partido na fase pós-Janene. Neste ano, ele se desfiliou do PP para assumir cargo de conselheiro do Tribunal de Contas da Bahia.

O deputado federal reeleito Esperidião Amim (PP-SC) também avalia que o partido será atingido, mas os alvos, para ele, devem ser dirigentes antigos e não atuais da sigla.

Nada oficial’ – O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), não quis comentar a declaração de Youssef sobre o envolvimento do partido no esquema. Nogueira disse que, até o momento, “não há nada de oficial” que envolva parlamentares da legenda e que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações e prestar esclarecimentos.

(Com Estadão Conteúdo)

 

 

VÍDEO HISTÓRICO, a pedidos: Homem de vida impecável, ex-amigo de Lula, Hélio Bicudo, 90 anos, explica por que se afastou do PT, critica Lula por ambição de poder e pergunta como é que o ex-presidente ficou tão rico

Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, detonando o mito Lula (Foto: DEDOC)

Hélio Bicudo, o corajoso homem da lei que enfrentou o Esquadrão da Morte durante a ditadura: vida pessoal impecável, longa militância no PT e desilusão com o partido e com Lula (Foto: Dedoc/Editora Abril)

Post publicado originalmente a 16 de dezembro de 2012

Campeões-de-audiênciaHélio Bicudo, 90 anos, advogado e procurador de Justiça aposentado de São Paulo, é o que se costumava chamar de homem de bem. Católico, vida pessoal impecável, foi ele quem teve a coragem de enfrentar o esquema macabro do Esquadrão da Morte em plena vigência da ditadura, pondo a nu seus crimes e levando integrantes à cadeia.

Ligado originalmente à democracia cristã e ao falecido governador Carvalho Pinto, o editorialista do Estadão que eu, então jovem redator do Jornal da Tarde, cumprimentava no elevador da velha sede dos dois jornais na Rua Major Quedinho — olhos muito azuis, físico diminuto e sempre ereto, levando uma invariável pastinha de couro repleta de papéis –, para surpresa de muitos filiou-se ao PT em seus primórdios.

Chegou a ser candidato a vice-governador de São Paulo na chapa de Lula, em 1982, e sua ligação com o ex-presidente era tão profunda que após a derrota abrigou o abatido companheiro em sua própria casa durante um mês. Foi secretário da prefeita Luiza Erundina, candidato ao Senado pelo PT, vice-prefeito de Marta Suplicy.

Mas se desiludiu com o PT e com Lula. Desligado há anos do partido, hoje acha que Lula só queria o poder para se locupletar, considera que os apregoados ideais do começo do PT não eram verdadeiros, que Lula nunca quis ser “Pai dos Pobres”, mas, sim, tutelar os pobres em seu próprio benefício.

Critica o aparelhamento do Estado promovido pelo ex-presidente, sua sede de poder e põe em questão até a riqueza pessoal que Lula teria acumulado.

Um espanto.

O vídeo foi gravado pelo blog Revoltados On Line, e tem 35 minutos e 29 segundos. Quem não tiver paciência para assisti-lo todo pode ficar sossegado que já nos primeiros 2 ou 3 minutos há material suficiente para meditar muito sobre o “fenômeno Lula”.

Mas no vídeo inteiro não há 30 segundos que possam ser considerados irrelevantes. Vale a pela conferir.

Há versões mais curtas, de 2 minutos e pouco, de 7 minutos e outras extensões. Muitos leitores, porém, vêm solicitando a postagem desse vídeo histórico. Então, aqui está ele:

Na governança, a Petrobras tem duas caras

A recém anunciada criação de uma diretoria de governança na Petrobras segue à risca a fórmula de ineficiência do setor público: quando identificar um problema, crie uma nova ferramenta — e um novo custo — em vez de botar para funcionar o que já existe.Graça Foster

Em maio deste ano, a Petrobras retirou (a fórceps) de seu comitê de auditoria — cujo dever é analisar as demonstrações financeiras da estatal e garantir o funcionamento dos controles internos — dois integrantes: Francisco Roberto de Albuquerque e Mauro Cunha, este último representante dos acionistas minoritários.

Além de conselheiro da Petrobras, Cunha também é presidente da AMEC, entidade que representa dezenas de gestoras acionistas da Petrobras, portanto as partes mais interessadas em fiscalizar a empresa.

À época, a CEO da Petrobras, Graça Foster, justificou a saída de Cunha como parte de um “rodízio”. Em carta ao Estadãopublicada à época, Cunha reagiu. Disse que o rodízio, aplicado pelo presidente do conselho, o ministro da Fazenda Guido Mantega, foi “seletivo” – haja vista que o presidente do comitê de auditoria é o mesmo há seis anos.

Cunha disse mais: “O rodízio foi coincidentemente imposto após solicitações de informações importantes sobre processos de apuração de irregularidades amplamente divulgadas na mídia. Como fui impedido de continuar no Comitê, não recebi tais informações.”

Do ponto de vista da governança e da fiscalização, a substituição de Cunha no “rodízio” não foi como trocar ‘carne do Wagyu’ por ‘Kobe Beef’, coisas sinônimas. Foi a troca do filé mignon pelo coxão mole.

Guido MantegaNo lugar de Albuquerque e Cunha, entraram Miriam Belchior, ministra do Planejamento, e Luciano Coutinho, presidente do BNDES. No comitê, o terceiro membro é Sergio Franklin Quintella, um dos vice-presidentes da Fundação Getúlio Vargas.

Os três são conselheiros da Petrobras indicados pelo governo, o acionista controlador.

Em abril, a Petrobras declarou à Securities & Exchange Commission (em seu formulário 20-F) que todos os membros do comitê de auditoria atendiam os requisitos de independência previstos nas regras da SEC. Essas regras estabelecem que os membros do comitê não podem ser “pessoas ligadas” à companhia ou qualquer de suas subsidiárias”.

Uma pessoa “ligada” (“affiliate”) é aquela que direta ou indiretamente controla ou está sob controle compartilhado com a Petrobras.

A Petrobras deve ter algum parecer (caro) de advogados defendendo que Belchior e Coutinho, apesar de terem sido nomeados para seus cargos pelo Presidente da República, não estão sob o mesmo controle da Petrobras.

E, obviamente, a SEC deve estar se interessando pelo assunto agora que a Lava-Jato colocou a fragilidade dos controles da Petrobras no radar.

Mas voltando à recém-criada diretoria de governança, o conselho da Petrobras deveria entender que fica feio acenar para o futuro sem romper com os velhos hábitos do passado.  Corre o risco de parecer insincero.

 

01/12/2014

 às 20:11 \ Economia

De Chicago para Joaquim Levy

Por Rubem Noaves*, publicado no Instituto Liberal

Caro Levy,

A você demos o título de Ph.D. em Economia e isto lhe impõe certas responsabilidades. Como bem sabe, nestes 45 anos que se passaram desde a criação do Prêmio Nobel para economistas, nada menos que 30 professores laureados eram de alguma forma associados à Universidade de Chicago. Milton Friedman e Friedrich Von Hayek, ex professores nossos, só ficam atrás de Karl Marx, Adam Smith e John Maynard Keynes nas citações na literatura, o que os coloca entre os 5 economistas mais influentes da História. Milton Friedman, seu mestre, é considerado por muitos, inclusive pelo keynesiano Gregory Mankiw, de Harvard, como “o economista do século XX”. Influenciamos sobremaneira a revolução liberal da segunda metade do século passado, ajudando a moldar a política econômica de Reagan e Thatcher e dando as bases para o processo de globalização que viria atingir inclusive a China. Aí, na sua América Latina, colegas seus, orientados por nossos professores, transformaram o Chile, de um país apenas mediano na década de 70, na economia mais rica da região em termos per capita e no país menos corrupto, já que a redução com simplificação do Estado é a melhor receita para o combate da corrupção. Nada impede que o mesmo processo saneador possa ocorrer no Brasil,

Ficamos satisfeitos em ver que, num momento de quase desespero, diante de tantos problemas acumulados por imperícia da atual equipe econômica, o nome de um típico “Chicago-boy” tenha sido lembrado para correções de rumo e para evitar a perda do grau de investimento do Brasil. Entretanto, como você está bem ciente, a situação chegou a um ponto crítico onde não restam graus de liberdade para os gestores da economia. Seja na inflação, no crescimento, nas contas correntes, nas contas públicas, na confiança empresarial, para onde quer que olhemos, o quadro é preocupante. Até nas reservas externas passamos a correr riscos, caso não se altere a percepção das agências de “rating” em relação ao Brasil.

Pois bem, diante de um quadro dramático como este, um só Ministro ciente do que precisa ser feito não basta para a obtenção de resultados consistentes. É obra para todo um governo que precisa estar imbuído dos mesmos convencimentos sobre a natureza dos problemas e sobre as melhores medidas a serem implementadas. É aqui que começam nossas preocupações. A Presidente não acredita no nosso receituário e pode ser tida como adversária de nosso ideário liberal. Tememos que esteja usando o prestígio de um novo ministro perante o mercado apenas para evitar crises iminentes. Ao anunciar a sua escolha oficialmente, não se deu ao trabalho de prestigiá-lo comparecendo à entrevista. Seu companheiro de Ministério fez questão de lembrar a todos que você, Levy, seria Ministro de um governo reeleito pelo voto popular, sinal portanto de continuidade. Em lugar de uma posse com todas as pompas de praxe, onde comparece usualmente metade do PIB para o beija-mão e se faz a apresentação de uma equipe ministerial consistente, foi-lhe oferecida uma salinha de transição no terceiro andar do Palácio, onde você ficará dependente dos préstimos de ministros veteranos que, diga-se de passagem, não lhe dedicam qualquer apreço. Parece que você está sendo devidamente “enquadrado” num sistema pré-existente e tratado simplesmente como um assessor da “Presidenta” para assuntos de cortes orçamentários. Para quem imaginava que você chegaria com espírito de curador interventor, com total liberdade e autonomia para gerir a economia, foi uma decepção.

Caso se confirme um quadro de limitações e impedimentos para a adoção de uma administração nos moldes Palocci/Meirelles, sua gestão não terá êxito e os resultados negativos serão debitados a você e a seu liberalismo ortodoxo. Portanto, daqui de Hyde Park, Chicago, desejamos que você consiga contornar as dificuldades e honrar a tradição que carrega em seus ombros de coerência e sucesso no trato da economia. E que nunca abandone seus princípios!

*Ph.D. pela Universidade de Chicago

(no blog de Rodrigo Constantino)

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veja.com

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4 comentários

  • cllaudio heleno cassol Santa Maria - RS

    CLLAUDIO HELENO CASSOL Santa Maria - RS 08/12/2014 14:38

    Santa Maria rgs. Quanto aos Emplacamentos é uma usurpação ou extorsão legalizada, pela Atual Ditadura Civil Pública, a qual devemos Todos Nós Democratas, lutarmos diariamente, pois a Um Regime Democrático, precisa que lutemos, todos os Momentos para Dissiparmos, os DITADORES DE PLANTÃO. A Democracia que é a Única Via Pública que Podemos Interagir e PARTICIPARMOS ATIVAMENTE, é certo, que Nela precisamos manter, a ETERNA VIGILÂNCIA, e, RESPEITO as LEIS. Sem assaltarmos, aos Contribuintes e quanto, instituirmos mais taxas, impostos ou contribuições, que, sejam módicos e apenas necessários, a manutenção da Nossa Administração, Civil Públicas. E, com Mandatos Aprazados e Finitos. No caso das MÁQUINAS AGRÍCOLAS, se o Objetivo é Cadastrá-las, não para isto, necessário, Instituir-se taxa, impostos ou Outra valia, de Valoração que, assim fosse. Vamos sermos corretos e Honestos, nas nossas Ações e Atos, praticados, dentro e fora, dos Executivos e Legislativos. Inclusive, dentro, dos Poderes judiciários. Na manutenção e vigilâncias, contra os ATOS ARBITRÁRIOS. Texto de adv. claudio heleno cassol. para contra ponto.

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  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    Fala-se tanto em reforma política, financiamento público de campanha & “eteceteras”.

    Já que sempre quisemos ser um país de 1º mundo, porque não “copiamos” sua origem democrática: CONCEDER A LIBERDADE AO ELEITOR !

    Com certeza o número de votantes iria reduzir e, segundo os entendidos, cada voto tem o seu custo, se você diminui os votos, se diminui os gastos na campanha, não sendo necessário que esse ônus seja cobrado da sociedade.

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  • Sebastião Ferreira Santos Fátima do Sul - MS

    Quem mais roubou Maluf ou Lula? Acho que Maluf é primário na arte de ROUBAR diante desse tão prático no ato da roubalheira, é o cara mais imoral que o Brasil já produziu, como é sujo esse cara gente!!!!!

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  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

    O produtor rural é um conservador, ele quer ganhar dinheiro honestamente, sabe que a produção é a única forma de gerar riqueza, quer crescimento, quer desenvolvimento, é solidário, tem preocupações com o social, quer investir, investir e investir... Se fossemos falar das qualidades dessa “classe” de pessoas, encheríamos algumas páginas... Então, o que faz com que as lideranças políticas de uma classe tão honrada, valorizem muito mais os estímulos materiais, a pompa e a circunstância, do que os estímulos morais? A ponto de tornarem-se criminosos!

    Talvez o motivo seja a maior dificuldade enfrentada pelos produtores, perto dela o uso e aproveitamento da tecnologia é coisa de criança, o clima é decisivo no sucesso, principalmente se a qualidade da terra não for lá essas coisas. E prosseguindo, por quê então, as lideranças não conseguem estabelecer critérios, e não estou falando de critérios técnicos, mas de critérios morais, para praticar no Brasil uma política pública adequada ao País, utilizando-se das instituições e organizações privadas e estatais? Por que na hora de criar e desenvolver políticas públicas, preferem o conchavo, a chantagem, o uso do cargo para pressionar pessoas e órgãos públicos? De fato, penso que não há justificativa para tal prática, - apenas livrar-se da dificuldade, que continuará uma imposição aos outros - e a melhor maneira de combatermos contra isso, é dizendo a eles que não aceitamos, não iremos permitir que a imoralidade reine soberana sob um reinado de sujeira. Considero como um dever, lutar para ordenar as coisas na sua justa forma, para que o País tenha progresso, sob pena de estarmos condenados a mediocridade dos incompetentes, e de que quanto maior a incompetência maior a relevância que presumem ter.

    Em tempo, o deputado federal gaucho, Jerônimo Goergen, declarou publicamente o voto contrário ao PLN 36/2014. “Nesta terça-feira (2), recebi vários prefeitos em meu gabinete, muitos com emendas a serem empenhadas e fui sincero com todos eles: se depender do meu voto elas não serão pagas. É uma vergonha, uma afronta ao Legislativo a presidente Dilma Roussef colocar preço nos parlamentares para aprovar uma lei inconstitucional, que vai legalizar a incompetência e premiar a corrupção. Eu voto não ao PLN 36/2014.” Disse o deputado gaúcho.

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