Ministra da Agricultura acredita em sucesso das negociações com caminhoneiros

Publicado em 25/02/2015 16:10

BRASÍLIA (Reuters) - A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, disse nesta quarta-feira que os representantes dos caminhoneiros estão "flexíveis" nas negociações com o governo e que acredita no sucesso das conversas para o fim dos protestos nas rodovias, que entraram nesta quarta-feira no seu oitavo dia.

"Está bem flexível, eles estão interessados em resolver o problema", disse ela ao sair de reunião nesta quarta-feira em Brasília.

O encontro entre representantes do governo e do setor continuava nesta tarde.

A ministra disse que o governo não vai alterar a alíquota da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) para atender aos caminhoneiros, que reivindicam menores custos com impostos e com preços do diesel.

Ela afirmou ainda que governo não vai pedir tabelamento do frete.

(Por Leonardo Goy)

 

Agencia Brasil: ministra Kátia Abreu Kátia Abreu diz que governo não pensa em reduzir Cide do óleo diesel


Brasília/DF

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, disse hoje (25) que não está nos planos do governo reduzir a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que incide sobre o óleo diesel e a gasolina, para atender reivindicações dos caminhoneiros.

Apesar disso, ela informou que o governo considera justas as reivindicações dos caminhoneiros, quue, ao longo da semana, têm obstruído diversas rodovias federais, em protesto contra os preços dos combustíveis.

“São reivindicações justas e o governo está empenhado em atendê-los, seja por meio da [aprovação sem vetos] legislação dos caminhoneiros ou pela prorrogação dos financiamentos de caminhões com juros a 2,5% ao ano”, explicou.

Sobre a possibilidade de reduzir a Cide, Kátia Abreu afirmou que o governo está “bastante convicto da importância de mantê-la e de não flexibilizá-la por questões fiscais". Conforme a ministra, "o que é bom para o Brasil tem de ser bom para todos”. "Manteremos diálogo”, completou.

A ministra demonstrou confiança na apresentação, até o fim do dia, de uma proposta do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rosseto, para solução do problema.

Por meio de nota, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) manifestou preocupação com os efeitos do protesto dos caminhoneiros.

A entidade alerta que a duração e o alcance do movimento “já provocam graves perturbações nas cadeias produtivas do agronegócio”. Ressalta que, na ausência de uma rápida solução para o conflito, “teremos danos irreparáveis à economia da produção, com reflexos severos na vida da população brasileira”.


Fonte: Agência Brasi
l
Fonte: Reuters + Agencia Brasil

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Xarvio lança tecnologias na Agrishow 2024
Relação custo X benefício pesa mais para que o agricultor decida por máquinas com motorização a combustíveis alternativos
Powell diz ser improvável que próximo movimento do Fed seja de alta de juros
Mapas para identificar plantas daninhas em cana alta tornam controle mais eficiente, otimizando operação de colheita e evitando banco de sementes
Avanços nas tecnologias para pulverizadoras ainda são mais lentas que os avanços do agro brasileiro, diz especialista