Indústria espera estabilidade no mercado de máquinas agrícolas em 2016

Publicado em 05/08/2015 08:20

O mercado brasileiro de máquinas agrícolas deve ter em 2016 um desempenho igual ao deste ano. Foi a avaliação feita nesta terça-feira (4/8) pelo presidente da John Deere do Brasil, Paulo Hermann. Para ele, os fundamentos da agricultura permanecem positivos a ponto de favorecer a demanda por equipamentos e criar um ambiente de estabilidade para o próximo ano.

“O Brasil está colhendo uma safra recorde, o preço caiu em Chicago, mas o dólar compensou e o produtor vendeu com o mesmo preço de 2013. E o endividamento, de um modo geral, é de curto prazo. Ele tem caixa para fazer a compra. Estou esperando muita coisa pela frente”, disse Hermann, para quem o mercado só deve retomar o crescimento em 2017.

No primeiro semestre deste ano, as vendas internas de máquinas agrícolas foram de 24.706 unidades, uma redução de 25,1% na comparação com o intervalo de janeiro a junho do ano passado, quando a comercialização chegou a 33.003 unidades. Os números são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores(Anfavea), que reúne os grandes do setor.

Para Hermann, as vendas de tratores em nível nacional devem encerrar o ano com queda de 10% em relação às 65 mil unidades do ano passado. Nas colheitadeiras, a retração deve ficar entre 15% e 18% em comparação com os 8,5 mil equipamentos de 2014. No entanto, ele descarta a ideia de crise. De acordo com o executivo, mesmo com a redução, a comercialização está acima da média do mercado que, só nos tratores, foi de 45 mil unidades anuais nos últimos 14 anos.

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Fonte: Revista Globo Rural

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