DNIT considera possível liberar BR-163 até sexta (3); tráfego já está parcialmente liberado

Publicado em 27/02/2017 09:00
Governo de Mato Grosso emitiu nota oficial e cobra providências da União. Segundo o estado, cerca de 5 mil caminhões estão parados na rodovia.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) considera possível a liberação do tráfego na BR-163 até a próxima sexta-feira (3/3). Mas isso depende da manutenção das atuais condições climáticas, que possibilitam o trabalho de reparo dos pontos críticos da rodovia.

Em nota divulgada nesta terça-feira (28/2), o DNIT informou ter conseguido viabilizar uma parte do tráfego no sentido de Mato Grosso. Está sendo feita a “recuperação de pontos isolados em um segmento de aproximadamente 37 quilômetros localizado entre as comunidades de Santa Luzia e Bela Vista do Caracol”, no trecho paraense da rodovia.

“As equipes do DNIT estão trabalhando em duas frentes, simultaneamente: nas proximidades da Comunidade Jamanxim e próximo à Vila Santa Luzia”, informa o DNIT, acrescentando que as forças de segurança estão atuando para garantir a chegada das equipes e material de reparo da via.

Leia a notícia na íntegra no site Revista Globo Rural.

DNIT libera parcialmente tráfego na BR-163

O tráfego na BR-163, interrompido em diversos trechos não asfaltados no Pará por causa das chuvas, foi parcialmente desbloqueado nessa madrugada, informou em nota o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. A pista no sentido Sul (para o Mato Grosso) foi liberada na madrugada de terça e a expectativa é que o tráfego seja liberado totalmente até a próxima sexta-feira, caso as condições meteorológicas sejam favoráveis.

Os trabalhos se concentram num trecho de 37 km entre as comunidades de Santa Luzia e Bela Vista do Caracol. As equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) trabalham com apoio do Exército e da Polícia Rodoviária Federal. “A ação das forças de segurança mantém a ordem e as condições necessárias para que os materiais de reparo da rodovia cheguem aos pontos críticos e em volumes suficientes”. Elas cooperam, por exemplo, para desfazer as filas duplas de caminhões e permitir a passagem das equipes de manutenção.

O transporte de soja pela rodovia, principal atividade afetada pela condição da estrada, será discutido na próxima quinta-feira pelo ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, com um grupo de tradings (Amaggi, ADM, Cargill, Bunge e Cofco). “O objetivo será definir a estratégia logística que garanta a manutenção da trafegabilidade ao longo da rodovia durante o chamado inverno amazônico e o consequente escoamento da produção agrícola”, diz a nota.

Leia a notícia na íntegra na IstoÉ Dinheiro

Nesta terça Exército interditou BR-163 para iniciar manutenção dos atoleiros no Pará

Soldados do Exército interditaram a passagem de veículos no trecho de pelo menos 50 quilômetros de atoleiros da rodovia federal entre o Distrito de Caracol e o município de Itaituba, no Pará. A medida foi necessária para que eles consigam realizar uma manutenção paliativa da via colocando cascalho. Além disso, estão mantendo a segurança do local e entregando alguns mantimentos aos motoristas dos caminhões, carretas, ônibus e outros veículos que estão parados há mais de 20 dias. A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado do Mato Grosso (Sindicam), Roberto Pessoa Costa, ao Só Notícias, esta manhã.

“Estamos propondo aos motoristas uma ação coletiva de indenização dos prejuízos causados devido ao abandono por parte do governo federal aos motoristas. São centenas de carretas paradas ali e prejuízos enormes. Aquele trecho está abandonado pelo governo há muitos anos. Não existe uma manutenção e não tem condições de trafegar caminhões”.

De acordo com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, ficou definido, em uma reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, que o plano de ação para amenizar a situação difícil dos caminhoneiros iria começar, no último sábado. “Até domingo, os mantimentos devem chegar para os caminhoneiros. Eles estão com os caminhões atolados, sem dinheiro, comida e coletando água da chuva para beber e para banho. Em dois dias, a meta é isolar a área e retirar os caminhões. Serão três dias para manutenção de emergência da via. A ideia é conseguir liberar o fluxo de carga por volta de sexta-feira da semana que vem, dia 3 de março”, disse em sua página oficial em uma rede social.

Leia a reportagem completa no site Só Notícias

 

G1-MT : Governo de MT cita prejuízo de R$ 2 bi por ano e cobra pavimentação da BR-163

O governo de Mato Grosso cobrou do governo federal, neste domingo (26), providências para solucionar a falta de estrutura no trecho da BR-163 que corta do estado do Pará, onde cerca de cinco mil caminhões carregados se encontram parados devido a inúmeros atoleiros que surgiram após fortes chuvas na região. De acordo com o governo, a situação tem prejudicado o escoamento da safra de soja e milho de Mato Grosso.

O trecho da rodovia mais crítico fica entre os municípios de Trairão e Novo Progresso, onde há um congestionamento de pelo menos 50 quilômetros e que impede a passagem de veículos no local.

A situação afeta os caminhoneiros na rodovia que saíram de Mato Grosso com destino aos portos de Miritituba, em Itaituba, e de Santarém, na cidade de mesmo nome, no Pará, de onde os produtos são embarcados para mercados internacionais, como o da China e Europa.

Segundo o governo, por se tratar do pico da safra, as transportadoras já contabilizam aproximadamente R$ 50 milhões em prejuízos imediatos, e estimam perdas ainda maiores, caso a situação persista. Já Mato Grosso perde mais de R$ 2 bilhões por ano devido à falta de pavimentação da BR-163 no Pará, implantada há 41 anos, conforme o estado.

Leia a reportagem completa no G1-MT

Globo Rural : Abiove e Anec calculam prejuízos de US$ 400 mil por dia com problemas na BR-163

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) projetam prejuízos de US$ 400 mil por dia com custos de elevação e "demurrage" (sobre-estadia) em virtude do estado crítico da BR-163, que impede o escoamento de grãos do Norte de Mato Grosso e Sul do Pará para os terminais portuários de Miritituba e Santarém, no Pará. "Caso a BR-163 se mantenha intransitável, os danos serão irrecuperáveis para o Brasil", afirmou a Abiove, em nota divulgada na sexta-feira (24/2), citando que os 178 quilômetros sem pavimentação no trecho entre Sinop (MT) e Itaiatuba (PA) estão intrafegáveis.

Segundo a associação, as fortes chuvas que caem na região amazônica neste mês de fevereiro, pico da safra de soja em Mato Grosso, complicam a situação da BR-163. Além do ônus de R$ 500 mil por dia, a Abiove diz que a situação causa "prejuízos incalculáveis com descumprimento de contratos, riscos financeiros com produtores e armazéns e, sem dúvida, riscos para a imagem do Brasil". As duas associações estimam que nesta safra serão embarcados pelos terminais de Miritituba e Santarém cerca de 7 milhões de toneladas de soja e milho. Tradings têm relatado que há caminhoneiros que levam 14 dias para transportar a mercadoria em um percurso de mil quilômetros. "Nesse período, teria sido possível fazer uma viagem de ida e volta para Santos (SP) ou Paranaguá (PR)", aponta a Abiove.

Leia a reportagem completa no site do Globo Rural 

 

No G1 : Homens do exército e da Polícia Rodoviária Federal  prestam apoio na área para liberar a pista

Mais de 4 mil caminhoneiros estão parados há mais de uma semana na rodovia BR-163, no sudoeste do Pará, e sofrem os prejuízos provocados pela situação. Fortes chuvas resultaram em um grande atoleiro no trecho da rodovia entre os municípios de Trairão e Novo Progresso, que provoca um congestionamento de 50 quilômetros e impede a passagem de veículos no local.

A situação afeta caminhoneiros na rodovia, a maioria transportando soja do Mato Grosso para o porto de Miritituba, em Itaituba, no sudoeste do Pará. Homens do exército e da Polícia Rodoviária Federal passaram a presta apoio a partir deste sábado (25) às ações do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) na área para liberar a pista.

Um plano para enviar mantimentos para os caminheiros foi definido em uma reunião realizada na sexta-feira (24) no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Brasília. O envio de mantimentos começa na próxima quarta-feira (1º). Segundo a Defesa Civil do Estado, uma equipe do Corpo de Bombeiros de Itaituba já foi deslocada pra área para ajudar as comunidades e acompanhar a situação.

Leia a reportagem completa no site do G1

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Fonte:
Globo Rural + G1 + Só Notícias

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6 comentários

  • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

    e tem mais... os produtores do MT pagam imposto por saca produzida ao estado..pra estradas... duvido que dinheiro deste imposto não foi usado no estadio e nos trens urbanos inacabados... e aí senhores... ulpa de quem...na cidade do cego quem tem um ZOIO é rei....

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    • João Abib Mansur Curitiba - PR

      Soja e gado

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  • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

    Caro Paulo... te pergunto onde estavam os matogrossenses quando construiram o estadio da copa do mundo em Cuiabá???... o governador atual era senador.... com o dinheiro gasto no estadio concluiriam a estrada... cadê os matogrossenses que elegeram seus representantes e priorizaram a COPA DO MUNDO... agora que a agua bateu na bunda é só reclamar dos politicos... facil não??!!....e quem os elegeu???...

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  • Paulo Costa Ebbesen Porto Alegre - RS

    Quem está sustentando o Brasil não precisa de estradas????. É mais importante porto em Cuba do que estradas no Brasil!!!!! Pobre nação brasileira entregue à quadrilhas de demagogos, corruptos e ladrões. (Paulo Costa Ebbesen, Cachoeira do Sul - RS)

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  • sandro roberto lautert condor - RS

    Pessoal, a agenda do Brasil é construir PRESIDIOS e não estradas... se liguem.

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  • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

    A estrategia é simples... durante a fase chuvosa usar os portos do sul/sudeste... no periodo seco usar a saida norte... simples como andar pra frente..

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    • PEDRO FIORENZO Sorriso - MT

      Este é o pensamento pequeno de brasileiro...Asfaltar a BR 163 e/ou fazer uma ferrovia ao lado da mesma e/ou eclusas no rio Teles Pires para torná-lo o Mississipi do Brasil, não passa na sua cabeça?

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Caro Pedro..neste momento deveriam concluir o que custa menos e com condição de se implementar mais rapido...depois sim as outras alternativas..

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      EXISTE UMA SOLUÇAO EXTREMAMENTE BARATA :: O PRODUTO QUIMICO BABA DE CUPIM DS-328-----E' SO ' IMPREGNAR OS TREÇOS DE ESTRADAS DE TERRA VULNERAVEIS E PRONTO----A BABA DE CUPIM ENDURECE O SOLO E O IMPERMEABILIZA A AGUA---

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Pensamento pequeno e' nao saber que o estado esta' falido, pois gastou todo o dinheiro nas olimpiadas, etc.., e você ai fica anos e anos reclamando o asfalto----ACORDA SONHADOR--

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  • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

    Tudo previsivel.... portanto o choro é livre... usar estrada de roça para exportar grandes volumes em uma região que sempre chove muito nesta época do ano e AVENTURAR e aventura tem riscos... portanto assumam... agora querem dividir o prejuizo... na verdade a conta volta ao produtor... Quem incentivou exportar este volume sabendo das condições devia assumir os custos.. mas este tal de EDEON... gosta de ir a China ver o obvio... e depois falar o obvio..devia era FAZER O OBVIO.... assim os demais incompetentes que incentivaram exportar AVENTURANDO... e o governo nem se fala... como sempre..incompetente..inoperante...

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    • Gilmar Meneghetti Rondonópolis - MT

      Em 2002, participei do primeiro caminhonaço de Sorriso-MT à Miritituba-PA.

      Notamos que a estrutura da estrada era totalmente fragil para suportar caminhões com apenas 27 tons de carga.Pois bem, 15 anos após, eatamos vendo esse cenário com milhares de caminhões ou melhor carga de 50 tons ou mais ou seja o dobro de peso, e a estrada? na mesma situação, a não ser a parte asfaltada.Transportar no periodo da estiagem no MT, com algumas chuvas no Pará foi cruel, imagine agora no período chuvoso. As empresas sabiam dos riscos e os caminhineiros também.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Fica se preparando para fazer o segundo caminhonaço em 2022-----Acorda pessoal o governo esta' falido---

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