Nestlé reitera crescimento modesto de vendas após desaceleração no 1º tri

Publicado em 20/04/2017 16:51

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ZURIQUE (Reuters) - A gigante suíça Nestlé manteve a modesta meta de crescimento de 2 a 4 por cento para as vendas em 2017, após o desempenho no primeiro trimestre ter sido afetado pela fraca demanda por alimentos industrializados na América do Norte e preços mais baixos na Europa.

A projeção fica ligeiramente abaixo da divulgada pela rival anglo-holandesa Unilever, que prevê expansão de 3 a 5 por cento neste ano.

O aumento das vendas comparáveis ou orgânicas das marcas de massas Buitoni e de sopas Maggi diminuíram para 2,3 por cento nos três primeiros meses do ano, conforme o esperado, ante alta de 3,9 por cento no mesmo período de 2016, em que houve um dia a mais de negociação e a Páscoa ocorreu mais cedo, de acordo com a empresa.

A Nestlé ainda reiterou estimativas divulgadas em fevereiro pelo novo presidente da empresa, Mark Schneider, de alta de 2 a 4 por cento nas vendas orgânicas, margem de lucro operacional estável e aumento do lucro por ação em taxa de câmbio constante em 2017.

O crescimento dos volumes desacelerou para 1,3 por cento, de 3 por cento um ano atrás, atingido pela fraca demanda na América do Norte e China, enquanto o aumento geral nos preços passou de 0,9 por cento para 1 por cento.

As vendas na divisão de confeitaria caíram 2,9 por cento devido à Páscoa mais tardia e ao enfraquecimento da demanda por chocolate, além da queda dos negócios da bebida Yinlu, na China.

A Nestlé informou que as avaliações continuam negativas na Europa ocidental, mas que a tendência é de melhora graças ao aumento nos preços de produtos da Nescafé.

O total de vendas da Nestlé atingiu 21 bilhões de francos suíços (21,1 bilhões de dólares), pouco abaixo da média das previsões dos analistas de 21,2 bilhões de francos, conforme pesquisa da Reuters.

Analistas disseram que o crescimento trimestral da Nestlé foi o mais baixo em mais de uma década, mas esperam reversão do quadro, com o analista da Kepler Cheuvreux, Jon Cox, prevendo melhora na Europa e Ásia.

(Por Silke Koltrowitz)

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Fonte:
Reuters

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