109 prêmios Nobel acusam o Greenpeace de “crime contra a humanidade” por atacar transgênicos (no EL PAÍS)

Publicado em 21/06/2018 17:18
Laureados criticam a organização ambientalista por sua rejeição a “organismos geneticamente modificados em geral e o arroz dourado em particular”

Greenpeace acaba de sofrer um duro golpe. Mais de uma centena de ganhadores do Nobel, 109 na última contagem, assinaram uma ácida carta aberta contra a organização ambientalista por sua rejeição aos alimentos transgênicos. O texto pede ao Greenpeace que “reconheça as conclusões das instituições científicas competentes” e “abandone sua campanha contra os organismos geneticamente modificados em geral e o arroz dourado em particular”.

O arroz dourado é uma variante criada em 1999 com genes modificados para produzir um precursor da vitamina A. Segundo cálculos da Organização Mundial da Saúde, 250 milhões de crianças sofrem de uma carência de vitamina A, o que aumenta o risco de cegueira e outros problemas oculares. Cerca de 500.000 crianças perdem a visão a cada ano por falta de vitamina A, e metade delas morre no ano seguinte à cegueira.

“O Greenpeace tem encabeçado a oposição ao arroz dourado, que tem o potencial de reduzir ou eliminar grande parte das mortes e doenças causadas pela deficiência de vitamina A, que ceifam as pessoas mais pobres da África e do Sudeste Asiático”, lamentam os 109 laureados. “Quantas pessoas pobres precisam morrer no mundo antes de consideramos isso um crime contra a humanidade?”, perguntam-se.

Entre os signatários, premiados principalmente nas categorias de Química e Medicina, encontram-se o biólogo norte-americano James Watson, reconhecido por ter descoberto a estrutura do DNA, e a bioquímica israelense Ada Yonath, responsável por explicar a estrutura do ribossomo, a fábrica de proteínas do corpo humano. Também apoia a carta um prêmio Nobel da Paz, José Ramos-Horta, ex-presidente de Timor Leste.

Os autores da carta recordam que a FAO (órgão da ONU para alimentação e agricultura) calcula que a produção mundial de alimentos e rações precisará dobrar até 2050 para atender às necessidades da crescente população mundial. “Fazemos um apelo aos Governos do mundo para que rejeitem a campanha do Greenpeace contra o arroz dourado, em particular, e contra os cultivos e alimentos melhorados pela biotecnologia em geral”, prosseguem os cientistas. “É preciso deter a oposição baseada em emoções e dogmas, em contradição com os dados”, alertam.

Os 109 prêmios Nobel acusam o Greenpeace e demais ONGs antitransgênicos de “tergiversar os riscos, benefícios e impactos” dos organismos modificados geneticamente e “apoiar a destruição criminosa de cultivos experimentais”. Os alimentos geneticamente modificados, salientam, são tão seguros quanto qualquer outro, “ou mais”, segundo os indícios científicos. “Nunca houve um só caso confirmado de um efeito adverso para a saúde de humanos ou animais”, salientam.

Os autores apresentaram seu manifesto na manhã desta quinta-feira através do site supportprecisionagriculture.org (apoie a agricultura de precisão).

Em nota emitida pelo Greenpeace, Wilhelmina Pelegrina, ativista do Greenpeace no Sudeste Asiático disse que “as empresas estão promovendo o arroz dourado para abrir o caminho para a aprovação mundial de outros cultivos geneticamente modificados mais rentáveis". Segundo ela, o arroz dourado não demonstrou ser eficaz para solucionar a deficiência de vitamina A.

Estudo conclui que transgênicos são tão saudáveis quanto os outros alimentos

Uma grande revisão científica nos EUA conclui que organismos geneticamente modificados são inócuos; Pesquisa aponta, porém, para efeitos colaterais considerados preocupantes sobre a agricultura

A maior revisão sobre o impacto dos organismos geneticamente modificados(OGM) feita pela Academia Nacional de Ciências dos EUA acaba de concluir que essas plantas são indistinguíveis do resto e que não há nenhuma prova de que tenham um impacto negativo sobre a saúde das pessoas. A Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina, principal órgão consultivo do país em assuntos científicos, não encontrou provas “conclusivas” de que este tipo de variantes agrícolas cause problemas ambientais. Reconhece, entretanto, que a resistência dos transgênicos a certos herbicidas está causando “um grande problema agrícola” porque outras plantas e insetos estão desenvolvendo imunidade aos herbicidas usados nos campos de OGM.

relatório, apresentado nesta terça-feira numa conferência de imprensa em Washington, é uma revisão abrangente de estudos científicos publicados nos últimos 30 anos, quando se começou a usar milho, soja e outros cultivos transgênicos, até o momento.

Embora os transgênicos tenham um enorme potencial para desenvolver vegetais com inúmeras características, por enquanto só chegaram ao mercado algumas variantes comerciais de milho, soja e algodão com duas características principais: serem resistentes aos herbicidas e tóxicos para alguns insetos. O trabalho se concentrou na análise de 900 estudos científicos sobre o impacto destes cultivos e foi supervisionado por um painel de especialistas independentes liderados por Fred Gould, um entomologista da Universidade Estadual da Carolina do Norte. Estas são as principais conclusões:

Efeitos na saúde humana

O comitê analisou todos os estudos disponíveis sobre o assunto e não encontrou “nenhuma evidência” de que os transgênicos causem mal à saúde, segundo o comunicado divulgado pela Academia. Os estudos com animais e de composição química não revelam nenhuma diferença para a saúde entre o consumo de um vegetal transgênico e outro que não é.

Por outro lado, há evidências de que os OGM resistentes a pragas significaram um benefício para a saúde humana, ao reduzir as intoxicações por pesticidas. O trabalho também destaca que existem variantes de transgênicos que podem ter um impacto devastador sobre a saúde global e cita o caso do arroz dourado, uma variante modificada para conter altos níveis de betacaroteno e continua em um beco sem saída, apesar de poder evitar milhões de casos de cegueira e mortes de crianças por desnutrição nos países em desenvolvimento.

O impacto no ambiente

O uso de transgênicos não reduz a diversidade nem vegetal nem de insetos nos campos onde são plantados e às vezes pode até aumentá-la, diz o relatório. O trabalho reconhece que os genes dos transgênicos acabam invadindo campos que não são, mas que isso não causou nenhum impacto no meio ambiente. O estudo reconhece que “a dificuldade de determinar mudanças de longo prazo às vezes dificulta chegar a conclusões definitivas”.

Efeitos sobre a agricultura

Este é o único aspecto em que a Academia detecta impactos preocupantes e questiona mais seus supostos benefícios, enaltecidos por multinacionais como Monsanto, principal empresa do setor. O relatório confirma que há insetos que estão criando resistência ao tipo de pesticidas utilizados nos campos de OGM. Isso só acontece em lugares onde as regras de gestão não são seguidas para evitar que estas resistências apareçam. Do mesmo modo, o trabalho confirma que existem ervas daninhas que desenvolveram resistência ao glifosato, o polêmico herbicida utilizado nestes cultivos.

O relatório dá uma versão agridoce dos supostos benefícios destes produtos aos agricultores. Os transgênicos trouxeram benefícios econômicos, reconhece. Mesmo pequenos agricultores se beneficiaram deste tipo de cultivo durante os primeiros anos de adoção. Mas para manter os lucros esses produtores agora precisam de apoio das instituições, acesso ao crédito, fertilizantes a um preço acessível e acesso aos mercados locais e globais, destaca a análise.

O estudo analisou os índices de produção de soja, milho e algodão antes da chegada dos OGM. De acordo com os resultados, não há evidências de que os transgênicos aumentaram a produção destes produtos. Em seu site, a Monsanto continua afirmando o contrário e classificou como “simplesmente falsas”afirmações similares às emitidas pela Academia Nacional.

O que é um transgênico?

O relatório recomenda que as regulamentações de novos tipos de cultivos sejam feitas com base nas características do produto (maior conteúdo de vitaminas, por exemplo) e não no processo pelo qual foram desenvolvidos (modificação genética versus seleção convencional de variantes). Segundo o relatório, a linha divisória entre um transgênico e o que não é está desaparecendo com a chegada de novas técnicas de edição genética, como o CRISPR. Uma variante agrícola desenvolvida por este método não seria considerada transgênica pelas leis de muitos países, segundo o relatório. Além disso, as mesmas características que poderiam ser alcançadas por esse método são alcançadas agora bombardeando com radiação as sementes e, em seguida, selecionando as mais adequadas, um processo que é considerado como desenvolvimento “convencional” na maioria dos países, afirma o trabalho.

Baseando-se na evidência científica, o trabalho desaconselha marcar no rótulo dos produtos que contenham OGM como suposta salvaguarda da saúde pública. No entanto, reconhece que neste caso, como em outros relacionados aos OGM, não depende apenas de questões técnicas, mas também jurídicas e sociais.

 

FPA pede providências civis e criminais contra "bomba simulacro" do Greenpeace

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) repudia a ação do Greenpeace, organização-não-governamental e internacional, que deixou uma mala simulacro de bomba na Comissão Especial que debate defensivos fitossanitários na Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (20), causando terrorismo psicológico em todos os presentes à reunião. 

Segundo a Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados, ouvida no momento em que a mala foi encontrada, faltou apenas a carga explosiva. O artefato sonoro com simulacro de bomba continha bateria e ligações elétricas para disparo à distância e foi encontrado por um dos assessores presente no local, que notou comportamento estranho de um homem com barba e vestia terno azul.

A FPA rechaça qualquer incentivo a práticas terroristas e criminosas contra a democracia e os Poderes da República Federativa do Brasil e pede:

1.    Providência civis e criminais contra o Greenpeace;

2.    Identificação de quais servidores da Câmara dos Deputados estão envolvidos com a entrada da mala sem passar pelo raio-x;

3.    Identificação de qual parlamentar interferiu na segurança da Polícia Legislativa e permitiu a entrada do portador da mala na Comissão Especial, que naquele momento permitia o acesso apenas à servidores da Casa e à profissionais credenciados; e

4.    Providência da Presidência da República, por meio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), para controle de atividades terroristas no Brasil.

O diálogo e o processo democrático do país devem ser preservados, sobretudo, em debates polêmicos como o da modernização da legislação de defensivos agrícolas no país.

Greenpeace assume ter abandonado mala com 'alarme' em comissão da Câmara que debate uso de agrotóxicos (no G1)

Câmara diz que mala abandonada no fundo do plenário na última quarta-feira era 'simulação grotesca' de bomba. Objeto chamou a atenção dos presentes à reunião quando alarme disparou (Por Fernanda Calgaro, G1, Brasília)

ONG ambientalista Greenpeace assumiu ter sido a responsável por abandonar na última quarta-feira (20), no plenário da comissão especial da Câmara que debate o uso de agrotóxicos, uma mala com um alarme sonoro que disparou.

Depois da reunião da comissão, a assessoria da Câmara informou que a mala, de material plástico, continha uma “simulação grotesca" de bomba.

Em nota publicada no site da entidade, o Greenpeace disse que a iniciativa "teve como objetivo chamar a atenção para os riscos da aprovação do projeto, que libera ainda mais agrotóxicos no Brasil”.

A pasta foi abandonada no fundo do plenário, perto das cadeiras ocupadas por jornalistas e assessores.

Mala deixada na comissão do agrotóxico foi aberta por policiais legislativos (Foto: Fernanda Calgaro/G1)

Mala deixada na comissão do agrotóxico foi aberta por policiais legislativos (Foto: Fernanda Calgaro/G1)

Pouco antes do início da reunião da comissão, destinada à votação do parecer que flexibiliza as regras para o uso de pesticidas, começou a tocar um alarme muito alto, que lembrava um alarme de carro – na nota, o Greenpeace explicou que se tratava de um alarme de moto.

Naquele momento, não houve tensão, e os presentes até riram da situação. Um dos assessores, então, retirou a mala do plenário e a entregou a um dos policiais legislativos.

Ao final da reunião, a presidente da comissão, deputada Tereza Cristina (DEM-RS), disse que se tratava de uma “simulação de bomba, sem bomba”, causando muita apreensão entre os presentes.

A Polícia Legislativa abriu uma ocorrência policial e, segundo a assessoria da Câmara, apontou a possível participação de um homem e uma mulher no episódio.A Câmara informou que a identidade dos supostos envolvidos já foi confirmada e, ao final da apuração, serão tomadas "medidas cabíveis". De acordo com a assessoria da Câmara, a maleta está sendo analisada pelo Esquadrão Antibomba da Polícia Militar do Distrito Federal.

Procurado pelo G1, o Greenpeace não respondeu como um ativista conseguiu entrar com a pasta com o alarme na Câmara.

Em tese, todo visitante tem que se identificar e passar pelo raio-X em qualquer uma das portarias da Câmara. Mas parlamentares, servidores, assessores e credenciados, como profissionais da imprensa, não precisam passar pelo raio-X.

Questionada se o ativista recebeu ajuda de alguém, a assessoria do Greenpeace disse que não forneceria essa informação.

Na nota que publicou no site, o Greenpeace disse que o ato “não representava risco algum para a segurança dos presentes”.

Afirmou ainda que “qualquer outra interpretação é uma tentativa mal intencionada de desviar a atenção da real ameaça em questão: a liberação de mais veneno na comida dos brasileiros”. A ONG destacou que a “não-violência é um princípio fundamental” do Greenpeace.

 

Greenpeace publicou no site oficial uma nota em que assumiu a responsabilidade pela mala na comissão (Foto: Reprodução/Internet)

Greenpeace publicou no site oficial uma nota em que assumiu a responsabilidade pela mala na comissão (Foto: Reprodução/Internet)

Providências

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), presidida pela deputada Tereza Cristina, divulgou nota de repúdio à ação do Greenpeace, afirmando que o ato causou "terrorismo psicológico em todos os presentes à reunião”.

A FPA disse rechaçar "qualquer incentivo a práticas terroristas e criminosas contra a democracia e os poderes da República" e cobrou providências para apurar o episódio e responsabilizar o Greenpeace e servidores ou parlamentares que eventualmente burlaram a segurança.

Procurado pelo G1, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a investigação ainda está em curso e que, segundo o Departamento de Polícia Legislativa (Depol), "não é possível afirmar se houve falha nos procedimentos de triagem de pertences e objetos, pois ainda não se sabe como o artefato entrou na casa".

 

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Fonte:
FPA/G1/EL PAÍS

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

4 comentários

  • Euclides de Oliveira Pinto Neto Duque de Caxias - RJ

    Usa transgênicos quem quiser !!! Já que os "premios Nobel" disseram que não têm nenhum problema, eles deveriam fazer uso permanente desse tipo de alimentos... dariam uma demonstração inequivoca de isenção científica... depois de dois anos trariam a público resultado da dieta transgênica...

    36
    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      "Menas"!... Sr. Euclides..."Menas"!...

      1
    • Elton Szweryda Santos Paulinia - SP

      Incrível como existem naturebas e ecobobos cariocas, e talvez porque não são produtores de soja e milho, e a maioria deles são a favor da liberação da maconha,

      Orgânica é claro!!

      1
    • Euclides de Oliveira Pinto Neto Duque de Caxias - RJ

      Não gosto de usar este espaço para discussões infrutíferas, que não servem para nada. Quanto à sua forma deselegante de tratar as pessoas, julgando sem conhecê-las, há 40 anos atrás eu era administrador de uma fazenda que produzia café, frangos de corte e leite, EM GRANDE ESCALA, e era permanentemente assediado por vendedores de produtos estrangeiros, que tentavam disseminar a utilização de rações, medicamentos e agrotóxicos na fazenda. Fiz testes de produtividade e receitas e não encontrei nenhuma vantagem, nem na produtividade e nem lucratividade... sempre optei pela produção com a utilização de recursos naturais... não estás falando com nenhum néscio... por favor, respeite a minha experiência, que é, com certeza, muito maior que a sua, pela prática e pela experiência adquirida no campo... Não fica repetindo jargões espalhados pela mídia...

      7
    • Elton Szweryda Santos Paulinia - SP

      Me desculpe Euclides, mas estamos cansados de ouvir esse tipo de conversa contra os transgenicos, me parece vindo de pessoas sem o traquejo do dia dia na luta da produçao de graos (que é cheio de doenças e pragas)..., falar contra os transgenicos é defender a fome generalizada, pois a produçao de alimentos poderia voltar às quantidades de 40 anos atras!!

      0
    • Daniel Melo

      Caro Euclides Neto, mesmo que respeite o teu posicionamento tenho algumas observações sobre o teu post, senão vejamos 1. Contestas os ganhadores do prêmio Nobel, não me parece ser isto uma coisa técnica e científica. 2. A dieta de 2 anos de transgênicos é uma ilação sem fundamento pois eles estão entre nós ha mais de 20 anos, logo o teu raciocínio temporal é pequeno; 3. Quanto à tua qualificação, permita-me discordar, pois falas de uma produção de 40 ANOS atrás, e neste período MUITA COISA JÁ EVOLUIU. Aliás os testes de "produtividade e RECEITAS" que fizestes também não encontram respaldo técnico e científico, basta comparar a produção do milho "normal" e do transgênico. Por último, falar dos Agrotóxicos (melhor seria dizeres defensivos para não caíres no jargão da mídia) é repetir jargões de pessoas desconhecedoras do assunto e muito da mídia também sem base científica. Te esclareço que não sou néscio e fui Auditor Fiscal Agropecuário por 46 anos, então também estou capacitado para discutir tais assuntos. Abraço

      0
  • gilberto evaristo Kasper toledo - PR

    O esquerdismo acéfalo fazendo as poucas coisas que suas parcas capacidades permitem...

    2
  • Augusto Mumbach Goiânia - GO

    Será que vão esperar o pessoal da ervinha verde soltar uma bomba de verdade pra tomarem providências?

    3
    • Israel Rosa Dias

      Pois é meus amigos, enquanto temos as informações de cunho escandaloso quanto se trata de exposições de nomes de pessoas que tem altos interesses financeiros, sobre as decisões de leis que regem uma atividade que beneficie a sociedade, e não os expomos a público o nome destes(interessados) acabamos sendo coniventes com injustiças.

      1
  • Vilson Ambrozi Chapadinha - MA

    Teriam que identificar quem são os interessados em continuar como está. Só eles nao sabem. Ora, o status-quo do comercio de defensivos não quer mudanças, afinal eles sabem o caminho das pedras, mais ninguém. Me foi dito por um deles há poucos dias que o mesmo tem como consultora ,uma advogada filha de um alto membro da ANVISA. Então quem pertence ao clube de ferrar o agro está pagando o cara da mala.

    1
    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Vilson, teu comentário é muito bom, parabéns. Tenho porém uma objeção, ou umas, e fico pensando se devo ou não dizer essa objeção, pois sempre corro o risco de ser interpretado como um sujeito arrogante. Mas vamos lá... por que você pensa..."teriam", não seriamos nós mesmos os responsáveis por divulgar isso? Aqui mesmo. O nome da fulana ou do pai da fulana, já que o resto pode ser mais ou menos explicado? A CNA e a FPA não vão divulgar isso que você denuncia, o que é muito grave. De qualquer forma foi excelente, pois muito claro, nem as organizações que ferram o produtor, nem as que deviam defender o produtor, enxergam esse tipo de conduta muito comum nos meios governamentais e seus acessórios. Disso aí ninguém vê nada.

      1
    • Petter Zanotti Assis - SP

      Aos poucos a verdade vem à tona para desmentir e enterrar mitos plantados por ong`s que nenhum interesse tem em nosso crescimento ou no bem comum: Greenpeace, WWF, entre outros, há tempos denigrem a imagem do nosso agronegócio mundo afora, com apoio inclusive de gente nossa, intelectóides que não sabem diferenciar um pé de feijão de um pé de soja e acreditam que a agricultura orgânica é a salvação da humanidade!

      Primeiro a Embrapa mostrou que nosso agronegócio preserva muito além daquilo que é previsto em nossa legislação ambiental. Depois a NASA corroborou essas informações, mostrando que nenhum país com importância agrícola preserva tanto quanto o Brasil. E agora especialistas das mais diversas áreas da ciência do mundo todo, laureados pelo prêmio Nobel, criticam veementemente a atuação criminosa do Greenpeace a favor da insegurança alimentar no mundo!

      1