Amendoim protegido não dá espaço para invasoras

Publicado em 03/12/2018 09:51 e atualizado em 03/12/2018 10:21

O plantio de amendoim em áreas de cana-de-açúcar tem se mostrado uma estratégia interessante para otimizar o uso das terras e aumentar a lucratividade dos produtores. Além de ser uma opção para o momento de reforma dos canaviais, a oleaginosa ainda melhora as condições do solo, garantindo uma condição mais favorável para o plantio seguinte, que pode ter mais cortes, ou seja, mais produtividade. Por não haver tantas pragas e doenças comuns às duas culturas, essa integração ainda serve para interromper o ciclo desses problemas.

O desafio fica mesmo por conta das plantas daninhas, principalmente as de folhas largas, como a corda-de-viola, a mamona e a mucuna-preta. “Quando o amendoim entra na reforma da cana, as sementes dessas plantas já estão ali e causam uma grande interferência”, alerta Tiago Pereira Salgado, engenheiro agrônomo e sócio da Herbae Consultoria e Projetos Agrícolas Ltda. Ele explica que o impacto direto é a competição por água, nutrientes, luz e espaço e, indiretamente, há prejuízos para o manejo, a manutenção do cultivo. “As infestantes impedem, por exemplo, que a aplicação de defensivos alcance as folhas do amendoim, que é uma planta mais baixa. Também dificultam o processo de colheita”, acrescenta Salgado.

A prevenção para evitar esse problema pode ser feita com a aplicação de herbicidas na fase de pré-plantio do amendoim, eliminando as infestantes mesmo antes de surgirem. Após essa fase, o agricultor tem duas oportunidades para fazer o combate e o controle das plantas daninhas. Uma delas é na etapa de pré-emergência do amendoim, pois o herbicida impede o crescimento da invasora – o mato morre assim que começa a nascer – e deixa o caminho livre para o desenvolvimento da lavoura. A outra possibilidade é na pós-emergência e o processo é semelhante: o defensivo age sobre a planta daninha protegendo o amendoim. “Há produtos que podem ser usados nas duas situações”, comenta Salgado.

Um exemplo é o herbicida Plateau®, da BASF, que apresenta grande versatilidade, podendo ser aplicado em pós emergência do amendoim, com alta seletividade e eficiência sobre uma extensa gama de espécies de plantas invasoras. Dessa forma, há maior abrangência e mais eficiência no controle das plantas daninhas. Por conta de sua atividade residual no solo, o Plateau® garante a ação herbicida sobre a sementeira das plantas daninhas, o que faz do produto um forte aliado na prevenção. Essa é uma característica especialmente importante para quem planta amendoim em terras arrendadas de canavial, pois não se sabe quais são as condições exatas da terra nem o que já existe de mato na área a ser cultivada. Para a fase de pós-emergência das plantas daninhas, a BASF disponibiliza ao produtor o Amplo®, herbicida seletivo com duplo mecanismo de ação que garante o controle de folhas largas antes do fechamento completo da entrelinha do amendoim.

Salgado chama a atenção para a importância de o agricultor cuidar bem de todo o manejo da lavoura para que o amendoim seja mais produtivo, pois quanto mais rápido as entrelinhas se fecharem, menos chances terão as infestantes. “É preciso ter um preparo de solo bem feito e escolher cultivares e sementes mais apropriadas, assim o amendoim será mais competitivo do que plantas daninhas”, orienta. O agrônomo também destaca a importância de o agricultor jamais utilizar defensivos que não sejam registrados para esta cultura, sob o risco de criar problemas até mercadológicos, sobretudo porque boa parte da produção de amendoim é consumida in natura.

Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Incluir outros métodos de controle dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Uso exclusivamente agrícola. Restrições temporárias no Estado do Paraná: Plateau® para os alvos Indigofera hirsuta e Emilia sonchifolia. Registro MAPA: Plateau® nº 02298 e Amplo® nº 0508

Fonte: BASF

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