Governo de Minas Gerais inicia levantamento sobre os prejuízos da agropecuária após rompimento da barragem em Brumadinho

Publicado em 28/01/2019 13:21
Trabalho será feito em vários municípios da região do rio Paraopeba


O Governo de Minas Gerais iniciou um levantamento sobre o número de produtores rurais e das áreas de atividades agropecuárias prejudicados pelo rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho.  Nesta segunda-feira (28/01), a secretária de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ana Valentini, esteve reunida, em Belo Horizonte, com diretores e técnicos da Emater-MG, do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais  (Epamig) para planejar as ações que serão implementadas. 

O trabalho será feito em Brumadinho e nos municípios que ficam no trecho onde os rejeitos da barragem possam atingir a água do rio Paraopeba: Betim, Cachoeira da Prata, Caetanópolis, Curvelo, Esmeraldas, Felixlândia, Florestal, Igarapé, Inhaúma, Juatuba, Maravilhas, Mário Campos, Papagaios, Pará de Minas, Paraopeba, Pequi, Pompeu, São Joaquim de Bicas e São José da Varginha. 

Técnicos da Emater-MG e do IMA irão fazer um cruzamento de dados para identificar a produção agropecuária dos municípios prejudicados.  No caso de Brumadinho, dados preliminares indicam que as áreas atingidas pela lama são principalmente de plantio de hortaliças. 


“Em Brumadinho, como os técnicos ainda não tiveram acesso aos locais atingidos, estamos trabalhando com dados cadastrais e de georreferenciamento de produção. Já os produtores que ficam nos municípios a jusante e às margens do rio Paraopeba também irão receber visitas e orientação sobre a impossibilidade de irrigação. Vamos buscar os dados de análise de água do rio feita pela Copasa para que possamos orientar os produtores sobre a qualidade desta água”, explicou Ana Valentini. 

Outra ação desenvolvida é o levantamento de demandas nas propriedades às margens do rio Paraopeba, onde a água é usada pelos animais, principalmente pelo gado bovino. “No caso dos animais, onde não for possível o consumo da água do rio, uma alternativa seria levar água em caminhões-pipa para estes locais e, onde isso não der para atender à propriedade, poderia ser estudada até a remoção destes animais para outras áreas”, afirmou a secretária. 

A Emater-MG também irá fazer um levantamento dos produtores atingidos que obtiveram crédito rural junto a agentes financeiros. Dependendo da necessidade, a secretaria de Agricultura poderá solicitar aos bancos uma prorrogação do pagamento pelos produtores rurais. Num outro momento, será elaborado um plano de retomada da atividade agropecuária da região atingida.  Para isso, a Epamig irá propor um trabalho de análise de solo junto com a Embrapa Solos.

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Fonte:
Emater/MG

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