Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MS gerou aumento de 9,5% na comercialização de ovinos

Publicado em 13/08/2019 10:48

Os produtores que recebem o programa de Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, em ovinocultura aumentaram a comercialização dos animais em 9,5% em dez meses de atendimento comparado  ao período de 12 meses do ciclo anterior. Segundo o coordenador técnico André Luiz Nunes, esse crescimento se deve a fatores, como por exemplo, a melhora da taxa de desfrute. “Essa porcentagem saiu de 41,7% no início da ATeG e passou para 53,2%, o que significa que está ocorrendo uma maior saída de animais em relação ao rebanho total”. Outros elementos que resultaram no aumento da comercialização, foi um aumento de 6,3% no número de matrizes e redução da taxa de mortalidade, saindo de 34% para 11%. Este é o tema do Mercado Agropecuário dessa segunda-feira (12).

O faturamento desses proprietários chegou a um valor bruto de R$ 650,6 mil, considerando que o rebanho total é de 5.364 animais divididos em 754 hectares destinados a cadeia produtiva. O coordenador relata que o número de ovinos em empreendimentos que possuem até 100 cabeças fica com uma média de 3,3 animais por hectare. As propriedades com mais de 300 cabeças possuem 13,5 animais por hectare. “Isto se deve principalmente pela introdução de tecnologias como suplementação e confinamento. Desta forma, fica claro que a ovinocultura serve para o pequeno e grande produtor, demonstrando que o Senar/MS realiza um trabalho independente do porte da produção. Proprietários com rebanho menor, na maioria das vezes, precisa realizar apenas ajustes de manejos reprodutivos e sanitários, e com isto ocorre o aumento do rebanho da propriedade”.

Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o estado de Mato Grosso do Sul possui o 11º maior rebanho de ovinos e possui tecnologias como o PDOA – Propriedade de Descanso de Ovinos para o Abate e é pioneiro nesse sistema. O objetivo é facilitar o comércio de animais, estimular a cadeia produtiva e garantir a qualidade do produto na mesa do consumidor.

Já o número de abates totalizou 25,5 mil animais entre janeiro e junho deste ano conforme dados do MAPA – Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. As informações também divulgam que no segundo semestre de 2018 o país exportou 8,4 toneladas com receita de US$ 81,4 mil. No primeiro semestre de 2019 as vendas para o mercado externo foram de 21,5 toneladas com um faturamento de US$220,8 mil.

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Fonte:
Famasul

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