"Sem o Brasil, o mundo passa fome", diz Bolsonaro na abertura do Siavs 2022 

Teve início nesta terça-feira (9) a programação do Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (Siavs) de 2022, com o tema "Produção sustentável: caminhos para a segurança alimentar global". Durante a solenidade de abertura,estiveram presentes o presidente Jair Bolsonaro e ministros de seu governo, como o da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Marcos Montes, e o do Meio Ambiente, Joaquim Leite, entre outros. 

Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), entidade que promove o evento, agradeceu a presença do presidente e demais autoridades, além de ter afirmado que a presença de Bolsonaro e ministros mostram a importância do evento e do agronegócio brasileiro. 

"Enquanto as gôndolas de supermercados mundo afora se esvaziavam durante a pandemia da Covid-19, o Brasil crescia em produção e manteve comida na mesa do brasileiro. Os produtores rurais brasileiros são protagonistas na dedicação em alimentar milhões de pessoas no Brasil e no mundo", disse Santin. 

Ricardo Santin reforçou ao presidente Bolsonaro a importância da produção, da redução da carga tributária e de mais ações de amparo ao setor, para garantir a previsibilidade e a competitividade.  Além disso, defendeu um melhor sistema logístico para escoamento da produção, de armazenamento e a criação de um sistema de informação sobre a quantidade de grãos exportados, a exemplo do que já existe nos Estados Unidos. 

Na ocasião, Santin entregou a Bolsonaro um estudo de competitividade da área de suinocultura e avicultura. 

O presidente agradeceu aos produtores rurais por garantirem a segurança alimentar da população. "Tenho orgulho e satisfação em ser presidente da República, de ter enfrentado momentos difíceis juntos, e podemos dizer que somos o Brasil do presente. O mundo está interessado em nós, nos nossos minérios, nas nossas terras e no nosso produtor rural. Sem o Brasil, o mundo passa fome", pontuou. 

Bolsonaro também relembrou a atuação da ex-ministro de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina, que esteve à frente da pasta até a metade do primeiro semestre, quando passou o cargo para o atual ministro Marcos Montes para seguir carreira política. 

Nesta situação, o presidente destacou inclusive as visitas à Rússia, quando do início do conflito armado com a Ucrânia, para garantir o fornecimento de fertilizantes. 

Além de ressaltar a produção avícola e suinícola, Bolsonaro também trouxe o potencial da piscicultura brasileira, garantindo melhores condições para a compra de rações para peixes, incentivando o desenvolvimento do setor. 

"O Brasil é um país riquíssimo, que tem uma 'tabela períodica' em baixo da terra, terras agriculturáveis, biodiversidade, petróleo, mas não vai pra frente por causa de escolhas", apontou, se referindo às eleições. 

Para o ministro Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, a área de meio ambiente brasileira saiu de uma situação rudimentar para avanços, por exemplo, de transformar passivos ambientais em instrumentos que promovam a sustentabilidade. 

O ministro do MAPA, Marcos Montes, destacou que o presidente Jair Bolsonaro "vestiu a camisa" do agro, dando segurança no campo, permitindo com que o Ministério da Agricultura aja com autonomia e ressaltou a pujança do produtor rural que, diferente de outros setores, não parou de atuar durante a pandemia de Covid-19. 

"O agro brasileiro vai cumprir o seu papel e garantir a alimentação no Brasil e em vários países do mundo", disse Montes.