Federarroz entra com representação no MP sobre cobrança dos royalties da soja

Publicado em 05/12/2022 10:03
Produtores informaram à entidade sobre ação feita por empresa da Zona Sul do Rio Grande do Sul em relação ao produto da variedade Intacta RR2PRO

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) informou em nota que entrou com a apresentação de representação e denúncia junto ao Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul em relação à cobranças, de forma unilateral, de royalties incidentes na variedade Intacta RR2PRO nas entregas de soja com a utilização de tecnologia Roundup Ready (RR). A mesma vem sendo feita por uma empresa localizada na Zona Sul do Estado gaúcho.

No comunicado, assinado pelo diretor jurídico da entidade, Anderson Belloli, a Federarroz salientou que os fatos, até o momento narrados pelos produtores, se revelam atentatórios aos ditames da boa-fé que deve, imprescindivelmente, nortear as relações negociais, "de modo que, por meio da abertura do aludido procedimento, os órgãos competentes buscaram investigar as responsabilidades nas esferas cível e penal, na medida em que a conduta da referida empresa avilta regras legais vigentes no ordenamento jurídico brasileiro", destacou a nota.

A Federarroz ainda reforçou que informações e denúncias, com reserva de identidade, envolvendo os fatos acima poderão ser efetivados junto à entidade, por meio dos meios de comunicação pertinentes.

Fonte: Federarroz

NOTÍCIAS RELACIONADAS

No acumulado até o terceiro trimestre, agro puxa crescimento da economia com alta de 11,6%
Produção de rações cresce 2% até setembro e Sindirações projeta 90 milhões de toneladas em 2025 (alta de 2,8%)
Murcha avança nos canaviais e já figura entre as maiores causas de queda na produtividade
Com crédito mais difícil, consórcio se torna opção estratégica para o produtor rural
Marrocos é importante fornecedor de fertilizantes para o Brasil e o Notícias Agrícolas foi até lá conhecer essa produção
CMO aprova LDO de 2026 com prazo para execução de 65% das emendas parlamentares