Selo fiscal para vinhos contribui para controlar distorções no mercado

Publicado em 05/12/2008 16:14 e atualizado em 05/12/2008 17:24

A importância da adoção de selo fiscal para vinhos nacionais e importados, como instrumento de controle das distorções de mercado, foi debatida na reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Viticultura, Vinhos e Derivados, nesta quarta-feira (3), em Brasília. “Em julho deste ano, o governo começou a exigir o selo para os casos de sangrias e coquetéis e a expectativa é que, a partir de primeiro de janeiro de 2009, esses produtos estejam completamente controlados. Nossa reivindicação é adotar essa medida para todos os tipos de vinhos”, explicou o presidente da Câmara, Hermes Zaneti.

Em relação às prioridades do setor para 2009, Zaneti ressaltou a importância de controlar o mercado dos produtos que imitam o vinho e reduzir a carga tributária para que o Brasil possa se equiparar aos demais países viticultores. “Além disso, precisamos disciplinar a importação desse produto por países, tanto do Mercosul, como a Argentina, como no caso do Chile, em que temos acordos bilaterais”, enfatizou.

Leilões - Neste ano, houve escoamento de 12 milhões de litros de vinho. No dia 10 de dezembro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ofertará 55 milhões de litros, sendo 27,5 milhões corrigidos com destilado de vinho de mesa e 27,5 milhões corrigidos com destilados de vinho vinífera.

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