Trabalhadores argentinos do setor de soja farão greve devido a disputa salarial
Por Maximilian Heath
BUENOS AIRES (Reuters) - Trabalhadores argentinos do setor de oleaginosas iniciarão uma greve nacional na quarta-feira nas unidades de processamento de soja, devido a uma disputa salarial com o conglomerado Vicentin, disse um líder sindical nesta terça-feira.
Mais cedo nesta terça o sindicato SOEA deu início a uma greve nas fábricas de San Lorenzo e Ricardone da Vicentin, no centro de grãos de Rosário, disse o líder sindical Martin Morales, com os funcionários da empresa recebendo apenas uma fração dos salários do mês passado.
Na quarta-feira a greve vai se expandir por toda a Argentina e a organização Federación Aceitera se juntará a ela, acrescentou Morales.
A greve é por tempo indeterminado, disse uma fonte sindical à Reuters.
Um documento interno da Vicentin, visto pela Reuters, disse que a empresa "não conseguiu pagar o valor total dos salários acumulados de fevereiro" e que os funcionários deveriam receber 30% do que lhes era devido em 10 de março.
A incapacidade da Vicentin de pagar integralmente os salários se deve a uma "situação financeira crítica", diz o documento.
A Vicentin, que já foi a maior comercializadora no país de soja processada -- durante anos a exportação mais valiosa da Argentina --, está em processo de falência desde 2020.
A empresa não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.
(Reportagem de Maximilian Heath)
0 comentário

Irã busca negociações com EUA e Israel para encerrar hostilidades, diz WSJ

UNICA: Vendas de etanol totalizam 3 bilhões de litros em maio

China aprova fusão Bunge-Viterra com condições de estabilidade na oferta de grãos

Amprotabaco lidera discussão sobre posicionamento do Brasil na COP

Brasil reforça presença no setor de reciclagem animal no Business Connection na Costa Rica

CNA analisa inflação de maio