Projeto Campo Futuro aumenta custos de produção da cadeia produtiva de pinus em Santa Cecília
O primeiro painel deste ano do projeto Campo Futuro em Santa Catarina especifiquei os custos de produção da cadeia produtiva de pinus (silvicultura) em Santa Cecília , na serra catarinense. A iniciativa foi da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com uma parceria do Sistema Faesc/Senar (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e Sindicato Rural de Santa Cecília.
O encontro contou com a participação de produtores rurais, representantes do Sistema Faesc/Senar, Sindicatos Rurais, técnicos da CNA e da região. Na abertura, o vice-presidente da Faesc, Clemerson Argenton Pedrozo , destacou a importância da geração de informações estratégicas para a tomada de decisões no campo. Segundo ele, os painéis do Projeto Campo Futuro são ferramentas fundamentais para uma gestão eficiente, competitiva e sustentável das culturas desenvolvidas.
"A cadeia produtiva do pinus é extremamente relevante para a serra catarinense e para todo o estado. O Projeto Campo Futuro é essencial para o fortalecimento dessa e de outras cadeias produtivas contempladas em Santa Catarina. Trata-se de uma iniciativa que orienta investimentos e apoia a formulação de políticas públicas que beneficiam diretamente os produtores”, ressaltou Argenton Pedrozo.
O presidente do Sindicato Rural do município, Thiago Balem, também destacou a importância da iniciativa ao comentar que o Campo Futuro tem sido essencial para suprir uma necessidade importante com a geração de dados seguros da cadeia produtiva de pinus.
COMO FOI O PAINEL EM SANTA CECÍLIA
A assessora técnica da CNA, Eduarda Lee Ferreira Lima , explicou que no município a propriedade modal, que era de 50 hectares em 2023, passou para 100 hectares no levantamento atual. A colheita é realizada no 20º ano, com três desbastes ao longo do ciclo (7º, 11º e 15º anos). “O incremento médio anual (IMA) se manteve o mesmo, de 30 m 3 /ha/ano. A região apresentou resultados muito positivos, demonstrando a atratividade e sustentabilidade da atividade, ainda que comparado a 2023 tenha sido observado certo retorno nas margens e lucro. No custo de implantação os itens que mais oneram são mão de obra terceirizada e mudas. Já quando se considera as demais operações, o maquinário representa o custo mais alto”, descobriu.
0 comentário

Aprosoja MT vê com preocupação cenário de endividamento no campo e defende medidas estruturantes

Incaper e UFRRJ implantam unidade demonstrativa de cana-de-açúcar para alimentação de bovinos

Plínio cobra apuração de ações do ICMBio contra agricultores na Região Norte

CNA debate políticas de desenvolvimento regional

CVM suspende assembleia convocada para votar fusão entre Marfrig e BRF

Alta de fertilizantes preocupa ainda mais em cenário com demora para anúncio de créditos do Plano Safra