Exportação de milho (Vaivém das commodities)

Publicado em 19/08/2009 07:05

As exportações brasileiras de milho, que atingiram 3,4 milhões de toneladas no primeiro semestre, 15,6% a mais do que em igual período de 2008, tradicionalmente se concentram mais no segundo semestre.

Efeito estados unidos

Essas exportações, que enxugariam o mercado e dariam sustentação aos preços internos, passam, no entanto, pelo comportamento do milho nos EUA, segundo o Rabobank.

Preços e câmbio

Se for confirmado aumento de safra nos EUA, os preços internacionais caem, inibindo as exportações brasileiras, que já sofrem o efeito da valorização do real, segundo o banco.

Sadia aprova

Acionistas da Sadia aprovaram ontem a incorporação da empresa pela Brasil Foods, dando prosseguimento à união com a Perdigão, que cria uma das maiores empresas globais do setor de carnes.

Em recuperação

A Cargill vê sinais de recuperação nos emergentes, onde "a economia continua a oferecer as melhores oportunidades. É onde a atividade econômica está melhor agora", disse à Reuters o diretor financeiro David MacLennan.

Fertilizantes

Com relação aos fertilizantes, "o pior ficou para trás", diz MacLennan. Ele espera que essa indústria estabilize após a demanda ter despencado no último ano.

Queda

A Cargill obteve lucro líquido de US$ 327 milhões no quarto trimestre encerrado em 31 de maio, 69% menos do que no ano anterior. O lucro anual recuou para US$ 3,33 bilhões, com queda de 16%.

Ociosidade

A ociosidade da indústria frigorífica está em 45%, apurou a Scot Consultoria, que fez levantamento de abate em 16 dos maiores grupos frigoríficos do Brasil. As empresas consultadas têm capacidade de abate de 25 milhões de cabeças por ano.

Em operação

A ociosidade apenas nas indústrias em operação é de 27%, abaixo dos 35% a 40% do período da entressafra de 2008. A redução ocorre devido à paralisação das operações de várias unidades (28 entre as 97 pesquisadas), diz a Scot.

De volta

A saca de açúcar, que começou o mês a R$ 42, já supera os R$ 45 no mercado paulista, mostra o Cepea.

Fôlego novo

Aos poucos, a carne suína começa a ser negociada por valores maiores. Ontem, a arroba atingiu até R$ 44 em alguns frigoríficos paulistas, acumulando alta de 17,5% no mês.

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Fonte:
Folha de S.Paulo

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