Análise de Mercado - 5 de Outubro

Publicado em 05/10/2009 10:29

Suíno vivo

(05.10) - O Brasil poderia triplicar as exportações de carne suína até 2015 se as barreiras sanitárias contra o produto nacional fossem gradualmente desmanteladas, diz a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). Segundo Rui Vargas, diretor de Mercado Externo da Abipecs, no campo sanitário, a existência de casos de febre aftosa no País, mesmo que em só bovinos, ainda é o maior entrave para a conquista de novos mercados. "A febre aftosa é um dos pilares da dificuldade que temos para acessar novos mercados", diz. "Apesar de não termos nenhum foco primário em suínos há anos, a presença da doença em bovinos prejudica nossas exportações", diz.
Atualmente 60% das exportações brasileiras estão concentrados em dois mercados, Rússia e Hong Kong, os únicos da lista dos maiores importadores de carne suína do mercado mundial que não oferecem restrições a compras de países que registram feb re aftosa.
Vargas explica que mercados como o da Coreia do Sul e Japão exigem carne proveniente de animais tratados sem vacinação. Para ele, a bovinocultura, que se utiliza da vacina contra aftosa como método de prevenção, acaba se tornando um marketing negativo para a carne suína. "Temos um produto totalmente seguro. Temos suínos sem vacinação em Santa Catarina. Mas a febre aftosa em bovinos continua a prejudicar nossa imagem", afirma.(Agrolink)

 Suíno vivo

 GO

R$2,50 

 MG

R$2,70 

 SP

R$2,72 

 RS

R$2,25 

 SC

R$2,15 

 PR

R$2,30 

 MS

R$1,90 

 MT

R$2,10 

 

Frango vivo

(05.10) - Depois de fechar setembro em alta (dia 30), nos três primeiros dias de negócios de outubro o frango vivo comercializado no interior paulista permaneceu com o preço inalterado e mercado relativamente estável.
Teoricamente, a semana corrente é a melhor do mês para o setor e, assim, a ocorrência de novos reajustes será perfeitamente normal. Tudo, porém, vai depender do comportamento do consumidor, já que a oferta de aves vivas se encontra melhor ajustada que há um mês.
De importante em termos de preço pago ao produtor, neste instante, só o fato de que a média registrada nos três primeiros dias de outubro se encontra mais de 12% acima da média observada em setembro passado, além de corresponder ao melhor valor do trimestre agosto-outubro.
Mesmo assim o preço vigente permanece quase 5% abaixo do valor médio alcançado há um ano, época em que a atividade começou a sentir mais intensamente os efeit os da crise econômica mundial. (Avisite)

 Frango vivo

 SP

R$1,55 

 CE

R$2,00 

 MG

R$1,65 

 GO

R$1,50 

 MS

R$1,40 

 PR

R$1,65 

 SC

R$1,50 

 RS

R$1,51 

 

Ovos

(05.10) - Acredite quem quiser: há três anos, isto é, desde o final de 2006, o produtor de ovos não recebia remuneração tão aviltada como a atual. Isso, em termos nominais. Porque, em valores reais (considerada a inflação acumulada no período) os preços atuais são, provavelmente, os piores deste século.
Agora, a culpa não é nem do consumo – que segue sua marcha normal e deve se aquecer mais nesta semana – nem do produtor – que precisa descartar suas poedeiras mas não consegue.
Na situação vivida hoje pelo setor cabe muito bem o ditado "o homem põe e Deus dispõe". Pois em nome da sanidade do plantel avícola brasileiro, alteraram-se procedimentos de décadas, sem, provavelmente, avaliarem-se eventuais situações extremas.
Deu no que deu: descartar, na atualidade, já não é um ato que depende mais do planejamento e da ação do produtor – está nas mãos de terceiros. Que, muitas vezes, não são culpados pelo refugo de descartes : mais do que mercado, falta capacidade de abate para atender tudo que está aí.(Avisite)

 Ovos brancos

 SP

R$45,90 

 RJ

R$49,00 

 MG

R$49,00 

 Ovos vermelhos

 MG

R$51,00 

 RJ

R$51,00 

 SP

R$47,90 

 

Boi gordo

(05.10) - A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 79,06, com a variação em relação ao dia anterior de -0,32%.  A variação registrada no mês de Outubro é de -0,67%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 44,47, com a variação em relação ao dia anterior de 0,25% e com a variação de -1% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

 Boi gordo

 Triangulo MG

R$72,00 

 Goiânia GO

R$72,00 

 Dourados MS

R$73,00 

 C. Grande MS

R$74,00 

 Três Lagoas MS

R$73,00 

 Cuiabá MT

R$70,50 

 Marabá PA

R$69,00 

 Belo Horiz. MG

R$74,00 

 

Soja

(05.10) - A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 44,30. O mercado apresentou uma variação de -0,67% em relação ao dia anterior. O mês de Outubro apresenta uma variação de –0,72%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 24,92, com a variação em relação ao dia anterior de -0,12%, e com a variação de -1,03% no acumulado do mês. 

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Soja
 Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

 R. Grande do Sul (média estadual)

R$45,00 

 Goiás - GO (média estadual)

R$42,50 

 Mato Grosso (média estadual)

R$42,00 

 Paraná (média estadual)

R$44,30 

 São Paulo (média estadual)

R$48,50 

 Santa Catarina (média estadual)

R$46,50 

 M. Grosso do Sul (média estadual)

R$45,00 

 Minas Gerais (média estadual)

R$46,00 

 

Milho

(05.10) -  A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 19,69 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,29% em relação ao dia anterior e de 1,11% no acumulado do mês de Outubro.
O valor da saca em dólar fechou a semana em US$ 11,08, com uma variação de 0,86% em relação ao dia anterior, e com a variação de 0,76% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
www.jornalismointegrado.com.br

 Milho
 Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

 Goiás (média estadual)

R$16,00 

 Minas Gerais (média estadual)

R$17,00 

 Mato Grosso (média estadual)

R$12,50 

 M. Grosso Sul (média estadual)

R$15,50 

 Paraná (média estadual)

R$18,00 

 São Paulo (média estadual)

R$19,69 

 Rio G. do Sul (média estadual)

R$21,00 

 Santa Catarina (média estadual)

R$20,50 

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