Sem crise (Vaivém das commodities)

Publicado em 07/10/2009 07:37
Apesar da crise financeira vivida pelos países desenvolvidos, as exportações brasileiras de café de janeiro a setembro aumentaram para esses mercados. A Alemanha assumiu a liderança, ocupada pelos Estados Unidos no ano passado.

Os números

O Brasil exportou 22,3 milhões de sacas nos nove primeiros meses deste ano, 10,2% a mais do que em igual período de 2008. Os dados do Cecafé apontam que 4,4 milhões de sacas foram para a Alemanha e 4,3 milhões, para os EUA.

Acomodação

As exportações de café continuam elevadas, mas com menor força. Após terem atingido 31,9 milhões de sacas em 12 meses até agosto, somaram 31,6 milhões até o mês passado. As receitas recuaram de US$ 4,6 bilhões para US$ 4,5 bilhões no período.

Quantos são?

A Assocon (associação de confinadores) vai a campo para apurar quantos confinamentos de bovinos há em São Paulo. Em 2008, acreditava-se em 870. Estatísticas mais recentes já apontam para um número próximo de 450. A conferir.

Dependência maior

O mundo contava mais com açúcar de beterraba, proveniente da Europa. Agora, a dependência migrou para a cana-de-açúcar do Brasil. Esta última tem um ciclo mais longo de produção, o que deve prolongar a alta atual dos preços do açúcar.

Preços elevados

A avaliação foi feita por John C. Sheptor, da norte-americana Imperial Sugar Co., à Bloomberg. O açúcar fechou setembro como os maiores preços desde fevereiro de 1981.

A hora é agora

A África do Sul é o único país que não levantou o embargo às carnes suína e bovina do Brasil depois da ocorrência de aftosa em 2005. O presidente sul-africano estará no Brasil nesta semana e é hora de o Brasil resolver essa situação, diz Pedro de Camargo Neto, da Abipecs.

Dia de alta

Acompanhando o ouro e as Bolsas, as commodities agrícolas tiveram boa evolução de preços ontem. O milho subiu 5% em Chicago.

Reação 1

Está chegando ao fim a fase de preços baixos do feijão, segundo analista do setor. Em algumas semanas, a saca já deverá estar acima de R$ 90, devido à menor oferta.

Reação 2

Pesquisa da Folha mostra a tendência de alta e já registra negócios a até R$ 85 por saca. Na média, os preços estão em R$ 72,4 por saca no campo.

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