Análise de Mercado - 7 de Outubro
Suíno vivo
(07.10) - Os preços pagos aos produtores de suínos em Santa Catarina começam e dar sinais de reação. O principal motivo é a demanda maior no mercado nacional, em razão dos preparativos das agroindústrias para atender o consumo das festas de fim de ano.
Segundo Wolmir de Souza, presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), nos últimos quatro dias já houve suinocultor independente que negociou a R$ 2,30 o quilo do animal vivo, valor 10% maior do que há uma semana, quando o preço mais comum era R$ 2,10. "O atual momento no mercado nacional é muito importante. Houve um aquecimento de procura, que trouxe uma melhora fantástica", disse Souza, que acredita que essa tendência de alta se manterá até o fim do ano.
Na segunda-feira, outro indício de melhora veio da Coopercentral Aurora, que decidiu aumentar os preços de R$ 1,80 para R$ 1,90, o segundo reajuste de R$ 0,10 em duas semanas. Um novo aumento d e mais de R$ 0,10 não está descartado para os próximos dias.
Dados da Epagri/Cepa, empresa de pesquisa do governo catarinense, mostram que os produtores independentes do Estado receberam em setembro um valor médio maior que o de agosto pelo quilo do suíno vivo. A média do último mês ficou em R$ 1,89 na praça de Chapecó, a principal em Santa Catarina - em agosto, havia sido de R$ 1,82. Entre um mês e outro, o preço aos produtores integrados manteve-se em R$ 1,92.
Os valores de setembro, contudo, foram menores que o do mesmo mês de 2008. Em setembro de 2008, apesar do estouro da crise econômica mundial, o preço médio pago ao produtor de suínos era de R$ 2,78 para o integrado e de R$ 2,99 para o independente, de acordo com a Epagri/Cepa.
Para o presidente da Aurora, Mário Lanznaster, o aumento decorre da sazonalidade das festas. Ele ressalva, no entanto, que, apesar da melhora, ainda não é possível saber se o último trimestre terá demanda maior do que o mesmo período d e 2008. Por enquanto, as encomendas não mostram isso.
"Só sabemos que vivemos agora a melhor fase de 2009, mas está difícil prever se o consumo será maior porque no fim de 2008 ainda havia dinheiro na praça, mesmo com a crise. Pagava-se mais pelo suíno também porque o custo de produção era cerca de 15% mais alto do que agora", disse.
O presidente do Sindicarnes-SC, entidade que representa as agroindústrias, Ricardo Gouvêa, acredita que este é o início de uma tendência de melhora de preços. Ele espera um fim de ano melhor do que o de 2008, mesmo considerando que no último trimestre do ano passado o setor ainda não sentia de forma forte os efeitos da crise.
"Sentimos a crise meses depois, entre fevereiro e março, porque a demanda nacional se sustentou no fim de 2008. Agora, neste último trimestre, existe de forma adicional o efeito positivo de uma melhora conjuntural da economia do País", afirmou.(Suinocultura Industrial)
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Frango vivo
(07.10) - Após alcançar o fundo do poço entre fevereiro e março deste ano, o preço médio da carne de frango in natura exportada pelo Brasil teve rápida e inesperada recuperação. Tanto que, de março para junho (ou seja, do final do primeiro trimestre para o final do segundo trimestre), o preço médio do produto aumentou quase 18%, retornando a valores idênticos aos que foram praticados entre outubro e novembro de 2007.
Mas a partir daí começam a surgir os sinais de estabilização do preço médio. Assim, de junho para setembro a variação de preços da carne de frango in natura não passou dos 3%.
Resta saber se essa estabilização está relacionada apenas à demanda externa e às restrições impostas pela crise econômica mundial. Porque – e deve ser pura, puríssima coincidência – o período de melhora dos preços de exportação coincide com o de redução da produção interna, enquanto a estabilização acontece quando a pr odução interna sobe significativamente.
Naturalmente, isso é pura especulação. Mas nem um pouco descartável. Pois, afinal, um País que responde por mais de 40% do mercado internacional pode "fazer o seu preço". Mas não consegue mantê-lo quando, reconhecidamente, a produção excede a demanda interna e externa. (Avisite)
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Ovos
(07.10) - Com os preços em patamares baixos, o mercado fica na expectativa de uma melhor demanda para justificar reajustes de preços que todos esperam.
Mas não esquecendo que o bom período do mês aos poucos vai passando.(Com Informações do Mercado do Ovo)
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Boi gordo
(07.10) - A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 78,88, com a variação em relação ao dia anterior de -0,67%. A variação registrada no mês de Outubro é de -0,89%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 45,02, com a variação em relação ao dia anterior de -0,18% e com a variação de 0,22% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
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Soja
(07.10) - A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 44,20. O mercado apresentou uma variação de 0,07% em relação ao dia anterior. O mês de Outubro apresenta uma variação de –0,94%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 25,23, com a variação em relação ao dia anterior de 0,6%, e com a variação de 0,2% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
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Milho
(07.10) - A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 20,15 a saca. O mercado apresentou uma variação de 1,02% em relação ao dia anterior e de 3,47% no acumulado do mês de Outubro.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotada a US$ 11,5, com uma variação de 1,54% em relação ao dia anterior, e com a variação de 4,65% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
www.jornalismointegrado.com.br
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