Bolsas da Ásia fecham em alta; Xangai sobe 1,5%
A exceção ficou por conta da Bolsa de Hong Kong, que sofreu com a realização de lucros em ações do setor imobiliário, após os ganhos no pregão da manhã. O índice Hang Seng caiu 36,78 pontos, ou 0,2%, e terminou aos 21.480,22 pontos. Sun Hung Kai Properties deslizou 1,3% e Henderson Land baixou 2%. Já os papéis da China Resources Gas dispararam 16,8%.
As Bolsas da China reagiram bem às declarações do premiê Wen Jiabao, de que o governo irá manter a política monetária para garantir a recuperação econômica - isso apesar da preocupação com a inflação e a rápida alta dos preços dos imóveis. O índice Xangai Composto subiu 1,5% e encerrou aos 3.188,79 pontos. O índice Shenzhen Composto também subiu 1,5% e terminou aos 1.186,20 pontos. As ações de corretoras se beneficiaram da expectativa de lançamento de índices futuros em 2010. Citic Securities saltou 3,6% e Guoyuan Securities ganhou 3,3%. Entre as siderúrgicas, Baoshan Iron & Steel avançou 3% e Maanshan Iron & Steel disparou 3,9%.
A demanda corporativa de fim de ano por dólares e as expectativas de que o yuan não irá se valorizar num futuro próximo fizeram a moeda chinesa sofrer desvalorização sobre a unidade dos EUA. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8299 yuans, de 6,8272 yuans do fechamento de sexta-feira.
Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, apresentou alta pela sétima sessão seguida, por conta das compras para ajuste de carteira do fim de ano. O índice Taiwan Weighted subiu 1,1% e encerrou aos 8.057,49 pontos, o maior fechamento desde 18 de junho de 2008. Destaque para os setores de construção e financeiro, com a presença de investidores em busca de ofertas de ocasião. Shining Building Business disparou 5,2%. Yuanta Financial Holding faturou 3,9%.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul fechou em alta depois que os ganhos nas ações da estatal de energia Korea Electric Power (Kepco) e de companhias ligadas ao setor ofuscaram a realização de lucros em montadoras e empresas de tecnologia. O índice avançou 0,2% e fechou aos 1.685,59 pontos. Um consórcio liderado pela estatal ganhou um contrato avaliado em US$ 20,4 bilhões para construir quatro reatores nos Emirados Árabes Unidos. Os papéis da Kepco saltaram 5%, enquanto Doosan Heavy disparou até o limite de 15%. Samsung Electronics recuou 0,4%, LG Electronics caiu 0,8%, Hyundai Motor cedeu 0,8% e Kia Motors perdeu 2%.
Nas Filipinas, a Bolsa de Manila fechou com o índice PSEi em alta de 0,3%, terminando aos 3032,84 pontos. A Bolsa de Cingapura teve alta e atingiu novo recorde em 2009, com ganhos atribuídos a compras para melhoria de portfólio típicas de fim de ano. O índice Straits Times subiu 0.6% e fechou aos 2.855,68 pontos.
Na Indonésia, o índice composto da Bolsa de Jacarta subiu 1,4% e fechou aos 2.509,69 pontos, liderado por ganhos em ações relacionadas a commodities por conta da alta dos preços do petróleo e expectativas de sólidos lucros no quarto trimestre.
Na Tailândia, o índice SET da Bolsa de Bangcoc avançou 0,5% e fechou aos 733,71 pontos, com predomínio das ações de energia por conta de especulações sobre a PTT que deve anunciar em breve planos de fusão para suas unidades, e também devido a planos da companhia nesta semana de questionar na justiça revisão de suspensão de projetos da indústria estatal Map Ta Phut.
O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 0,7% e fechou aos 1,272,73 pontos, por conta de ajustes de portfólio de fim de ano, uma vez que os fundos locais selecionaram ações de financeiras e do setor agrícola. As informações são da Dow Jones.
0 comentário
Dia tem queda da arroba chegando ao boi China, café despencando em NY e vendas antecipadas do milho ganhando fôlego
Copacol paga R$ 261 milhões em sobras; maior da história da Cooperativa
Embalagens usadas de defensivos agrícolas são matéria prima para novas embalagens do setor
Comissão de Agricultura adia votação de projeto que susta desapropriação no RS
MDIC investiga possível dumping em exportações de leite em pó da Argentina e Uruguai
Nova bolsa de valores brasileira deve iniciar fase de testes no começo de 2025