Análise de Mercado - 08/01/10

Suíno vivo<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

(08.01) - A crise internacional afetou economias do mundo inteiro em 2009. Diversos setores entraram em recessão e na suinocultura não seria diferente. Para Alexandre Rosa, diretor superintendente da Agroceres PIC, a crise afetou a competitividade do mercado mundial de carnes. "Com a crise, medidas protecionistas de diversos países prejudicaram as exportações das carnes, incluindo a carne suína", afirma. Rosa também destaca a taxa cambial do dólar, que prejudicou a rentabilidade dos produtores. "A valorização do real diminuiu a competitividade do nosso produto, além disso, os valores internacionais de tonelada suína caíram drasticamente", opina Rosa. "O Brasil foi afetado duas vezes".
Rosa lembra que o final de 2008 foi bastante favorável para o setor suinícola, com muita rentabilidade. Segundo ele, tal fato influenciou no aumento de alojamentos. "Com a crise, este aumento refletiu diretamente na oferta de suínos no me rcado no meio de 2009, gerando a queda das cotações", diz.

Mercado Interno- O dirigente da Agroceres viu, em dois momentos, a perda da rentabilidade do suinocultor no mercado interno. No primeiro semestre, o consumo da carne suína diminuiu devido a um excesso de oferta de carne bovina no mercado doméstico. "A população vai para carne mais em conta", explica. "Já no segundo semestre, com o aumento da oferta interna, influenciada pelo alojamento suíno, fez as cotações da carne entrarem em queda, prejudicando o suinocultor".
Para 2010, Rosa acredita que o segundo semestre vai ser melhor para a suinocultura brasileira. "Acho que o produtor deve estar muito atento a ganhos produtivos e buscar coordenar sua oferta", finaliza (Suinocultura Industrial)

Frango vivo

(08.01) - Ontem, o recuo de preços foi duplo, alcançou ao mesmo tempo São Paulo e Minas Gerais. No interior paulista, o produto foi cotado a R$1,55/kg, dez centavos a menos que o valor de abertura do ano. Em Minas, o preço praticado caiu para R$1,45/kg, valor registrado no estado pela última vez em setembro do ano passado.
Juntas, formação de "estoques" de aves vivas entre Natal e Ano Novo, redução dos abates (em função de uma menor demanda neste início de ano) e indefinição de comportamento do mercado consumidor contribuem para as atuais quedas que, tudo indica, somente começarão a ser revertidas a partir do momento em que o mercado consumidor se regularize.
Afinal, a maior parte da população se encontra em férias. Além disso, ontem foi apenas o quarto dia de negócios do ano.(Avisite)

Ovos

(08.01) - Mesmo com boas vendas, pelo menos no varejo, o mercado segue pressionado e com perspectivas nada animadoras para o produtor neste final de semana.
Já desenhado há mais de um mês, o cenário do mercado neste início de ano vem complicando muito a vida dos produtores em relação a preços.
Somente uma forte atitude do produtor para melhorar este cenário sombrio que vem assustando a avicultura.(Com Informações do Mercado do Ovo).

Boi gordo

(08.01) - A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 75,34, com a variação em relação ao dia anterior de -1,19%.  A variação registrada no mês de Janeiro é de -2,19%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 43,18, com a variação em relação ao dia anterior de -1,53% e com a variação de -2,29% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Soja

(08.01) - A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 42,19. O mercado apresentou uma variação de 0,19% em relação ao dia anterior. O mês de Janeiro apresenta uma variação de -0,75%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 24,18, com a variação em relação ao dia anterior de -0,12%, e com a variação de -0,86% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Milho

(08.01) -  A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 20,28 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,14% em relação ao dia anterior e de 0,69% no acumulado do mês de Janeiro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 11,62, com uma variação de -0,2% em relação ao dia anterior, e com a variação de 0,58% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)